quinta-feira, 18 de abril de 2013

O PODER DA PALAVRA FALADA

 

Palavras têm poder

Existe um poder imenso nas palavras faladas, mas poucos têm consciência dele.
As palavras devem ser consideradas os alicerces daquilo que construímos na vida. Usamos palavras o tempo todo e raramente pensamos no que dizemos e como falamos. Como prestamos pouca atenção à nossa escolha de palavras, a maioria de nós fala muito com negativas!
 
Lembre-se sempre: existe poder em suas palavras. O poder vem quando você assume a responsabilidade por sua vida. E para ser responsável por sua vida, você tem de ser responsável pelas palavras que saem de sua boca. As palavras e frases que você emite são extensões de seus pensamentos. Portanto, comece a prestar atenção ao que você diz. Se estiver usando palavras negativas ou limitadoras, modifique-as!
 
Quando estiver com outras pessoas, preste atenção ao que elas dizem e ao modo como falam. Veja se é capaz de associar o que disseram às situações que elas estão vivendo. Repare que muita gente vive na base do “eu deveria”. São pessoas que ficam imaginando porque não conseguem sair de situações desagradáveis. O fato é que elas querem controlar coisas que não podem controlar…
 
Outra expressão que precisa ser removida da fala e pensamento é “tenho que…”. Conseguir isso é aliviar muito a pressão que impõe a você mesmo ao usar essa expressão. Em vez disso, comece a falar “escolho…”! A palavra “escolher” pode dar uma perspectiva completamente diferente à sua vida.
 
Lembre-se sempre que tudo o que você faz é por escolha, mesmo que não lhe pareça.
Quer saber o que você anda pensando e como tem falado? Então faça um pequeno exercício. Coloque um gravador perto de seu telefone e ligue-o sempre que der ou receber uma chamada. Quando terminar a ligação, ouça o que você disse e que palavras usou. Provavelmente você ficará chocado!
 
A partir daí, comece a prestar atenção às palavras que costuma usar e em sua inflexão de voz. Se perceber que repete a mesma expressão três ou mais vezes, anote-a; isso é um de seus padrões de pensamento. Alguns desses padrões serão positivos e capazes de lhe proporcionar apoio, mas certamente você encontrará alguns muito negativos que só o estão prejudicando.
 
18 de abril de 2013
By Louise Hay, trecho do livro “O poder dentro de você”.

MOMENTO GATO

                 Grudada na escada, no Sol, na vidinha boa


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18 de abril de 2013
marli gonçalves

DOR DO DESEJO E A FELICIDADE

 



“Não buscando nada, se possui tudo”, ensinou o senhor Budha. Felicidade é a ausência de desejos.
Preste atenção, não é a satisfação do desejo que gera a felicidade plena; ao contrário, é a ausência do desejo que satisfaz definitivamente.

O índio que não conhece o automóvel não se atormenta pela falta de um carro de luxo; não precisa enfrentar o desejo de possuir um.

Nunca se submeterá ao sacrifício de pagar uma prestação, um IPVA, de parar para abastecer, de fazer seguro; continuará andando a pé até onde os pés o levarem.

Mas, para quem nasceu no meio de automóveis, sofrer sua falta é comum. Deseja possuir o melhor e não se contenta com aquele que tem a seu alcance, quando o tem.

Claro? Se não for, veja como é comum a pessoa que alcançou uma grande realização partir de imediato à procura de algo maior, que precisará de novos sacrifícios, sofrimentos, penas que não compensam.

O viciado precisa aumentar as doses para chegar à tontura. Para quem nunca experimentou, uma pequena quantidade altera de imediato os sentidos, mas, para quem já se acostumou, só se chega a isso com doses bem maiores.

RESSACA…

O efeito da bebida alcoólica provoca ressaca; não acrescenta bem-estar, não cumula, não enriquece, nada deixa senão resíduos desagradáveis. Quem está livre dela não será infeliz por sua causa.
Não sofrerá pela síndrome de abstinência ou pela ressaca. Economizará perdas incríveis de tempo, de energia e de saúde.
O desejo – qualquer desejo – custa caro, moral e materialmente.

Mas desde quando a serpente provocou Eva a morder a maçã, nós desejamos! Desejamos sem limites o que não é necessário à felicidade. Desejamos até que nesta existência, ou nas próximas (o budismo crê na reencarnação), aprenda-se a controlar sensações, desejos e paixões.
Enquanto formos prisioneiros delas, enfrentaremos as pedras do caminho, os espinhos, os obstáculos, as tristezas. Colheremos os frutos dos desejos molhados pelo suor.

O desejo não tem asas, arrasta-se nas trilhas mais rasteiras. O desejo não deixa decolar rumo ao paraíso, é lenha para o inferno que criamos a cada instante para nós mesmos e nossos semelhantes.
Feliz mesmo é quem se satisfaz com aquilo que tem!

18 de abril de 2013
Vittorio Medioli (O Tempo)

domingo, 7 de abril de 2013

POR QUE OS CÃES LATEM?

A ciência já descobriu que há três grupos diferentes de latidos, e que os cachorros podem, sim, tentar conversar com os donos

Inteligência cognitiva: os cães conseguem inferir situações e podem até mesmo modelar o latido para se comunicarem com os donos
Inteligência cognitiva: os cães conseguem inferir situações e podem até mesmo modelar o latido para se comunicarem com os donos (Thinkstock)
Bebês aprendem a se comunicar por imitação. Ao prestar atenção nos pais, copiam a fala, alimentação e diversas reações. Brian Hare, antropólogo evolucionista americano e especialista em cognição animal, acredita que isso não seja exclusividade dos humanos. Segundo ele, os cachorros aprenderam a conviver com os homens da mesma maneira: imitando e reagindo às ações do dono. Foi assim, por exemplo, que eles aprenderam a latir mais e mais — entre os lobos, ancestrais do cão, o latido representa apenas 3% de toda sua vocalização.

Em seu novo livro The Genius of Dogs (O Gênio dos Cães, ainda sem edição em português), Hare reúne essa e outras descobertas sobre a inteligência do animal. Entre elas, estão as habilidades comunicativas do cão — milhares de anos de interação com os humanos levaram ao desenvolvimento de três grandes grupos de latidos: os de alerta, os para chamar a atenção e os para brincar.
A sagacidade do melhor amigo do homem não para por aí. Pesquisas recentes relatam que os animais são ainda capazes de desenvolver novas nuances no latido — com altura, duração e frequências diferentes —, para se expressar de maneira mais eficaz.

A comunicação, no entanto, é apenas um dos modos pelos quais a inteligência canina se expressa. Há ainda cães que se destacam pelo ótimo raciocínio espacial e aqueles que são bons de memória, por exemplo.



Linguagem canina — No que toca à comunicação, segundo Hare, a inteligência do animal está focada em estabelecer a comunicação com seu dono – assim como fazem os bebês humanos. Isso significa que o cão pode variar o latido, o olhar e até sua movimentação se perceber que está sendo compreendido — ou não. A ciência conseguiu identificar até o momento três grandes grupos de latidos. “As pessoas são particularmente boas em identificar um tipo de latido: aquele que o cachorro usa para estranhos”, diz Hare.

A diferença entre os três tipos de latido está na altura, duração e frequência com que cada um é feito. Em um estudo publicado no periódico Journal of Comparative Psychology, pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram com o uso de espectrogramas (representação visual da frequência de um som) que os latidos podem ser mais complexos do que se imaginava.
De acordo com Alexandre Rossi, zootecnista e um dos principais especialistas em cognição de cachorros do Brasil, o latido que o cachorro usa contra estranhos é mais grave e segue, normalmente, em uma sequência curta. “Nesses latidos é como se houvesse uma mordida ao final”, diz. Quando o cão quer brincar, o latido costuma ser mais espaçado e mais agudo. Já o terceiro grupo, quando o cachorro quer chamar a atenção, se caracteriza por latidos nem tão graves, nem tão agudos, mas com mais espaço entre eles, do que os dois outros.

Em alguns casos, no entanto, o cachorro consegue criar outras variações de latidos. Como fazer um som mais agudo, mais lento ou até choramingar. Segundo Rossi, para desenvolver plenamente sua habilidade de se comunicar, no entanto, o cão precisa de estímulo. Então, apenas preste atenção no que o animal está querendo dizer. “Dizer que o cachorro tem diferentes tipos de latir não quer dizer que ele é inteligente”, diz Rossi. A inteligência estaria, na verdade, na capacidade do cão em aprender novas maneiras de latir para conseguir atenção. Em outras palavras, na sua flexibilidade — o contrário do condicionamento.

Essa flexibilidade pode ser vista, por exemplo, em atividades cotidianas. Como tem a percepção de saber se a pessoa está ou não prestando atenção nele, o cachorro pode extrapolar coisas que ele aprende que funciona. Pode ser o caso de quando o animal lambe o pote de comida apenas por estar com fome, e o dono acaba dando comida para ele. Se toda vez que mexer no seu pote, ele ganhar comida, o cachorro entende que o sinal funcional “Ele começa a nos treinar”, diz Rossi.

No caso de animais que vivem em apartamento e são proibidos de latir, a comunicação por gestos pode ser mais rica do que as sutilezas no latido. Nesses casos, é comum que o cachorro tente outras maneiras de ganhar atenção, como olhando repetidamente para o objeto que quer e para o dono, ou indo e vindo na direção do que lhe é de interesse ou ainda tocando com a pata. Além de tentar se expressar, o cão pode ainda entender o que está sendo dito.

Em suas pesquisas, Brian Hare já havia notado que os cães também conseguem entender os humanos. Além de identificar palavras (em alguns casos decorar centenas delas) e de inferir situações, eles sabem ainda fazer leitura corporal. Isso significa que ele sabe quando está sendo observado, consegue ter empatia e pode copiar ações do dono, aprendendo a resolver um problema espacial, por exemplo. Quando se aponta para alguma direção, seja com o pé, com a mão ou mesmo com a cabeça, o animal tem ainda inteligência suficiente para projetar o olhar em direção ao que está sendo apontado — e não manter o olhar no dedo da pessoa.

Inteligência — Fundado em março de 2013 por Hare, o Dognition é um projeto que pretende sistematizar o estudo sobre as habilidades dos cachorros. Nele, o cachorro passa por uma bateria de testes que identificam em quais situações sua cognição é mais apurada, e em quais ele não é muito esperto. Os testes são de raciocínio, memória, empatia, astúcia e comunicação. Ao fim da avaliação (que pode ser feita pela internet com o pagamento de uma taxa), o dono recebe um relatório com as habilidades do cão.

O projeto se propõe a levantar, pela primeira vez, um grande banco de dados comparativos entre raças, gêneros e peso. “Ainda não se tem dados suficiente sobre todas as raças para uma comparação entre elas, como qual a mais inteligente”, diz Hare. Nas avaliações, os cachorros passam por atividades simples. Um exemplo é o teste de memória.
Nele, um pedaço de petisco é escondido atrás de um objeto, tudo à vista do animal. Passados mais de 10 segundos, o cão é solto e precisa se lembrar de onde o alimento está. Antes do teste, condições como reconhecimento pelo faro são eliminadas. Há cães que conseguem se lembrar... e outros que nem se lembram mais que havia um petisco.


07 de abril de 2013
Aretha Yarak

sábado, 6 de abril de 2013

"GAROTA EXEMPLAR" LEVA ÀS ÚLTIMAS OS PERIGOS DO CASAMENTO

 
A escritora Gillian Flynn (foto: Heidi Jo Brady)
O novo livro da jornalista americana Gillian Flynn, Garota Exemplar (Intrínseca), segue a linha de mistério de suas duas obras anteriores, Sharp Objects e Dark Places, e apresenta um thriller intrigante sobre uma esposa desaparecida, um marido suspeito e um complicado caso a ser resolvido. A obra ganhou notoriedade ao anotar no currículo a proeza de desbancar Cinquenta Tons de Cinza do primeiro lugar dos mais vendidos do site da Amazon e entrar para o topo da lista de bestsellers do New York Times. Lançado em junho de 2012 nos Estados Unidos, o livro vendeu em 37 semanas três milhões de exemplares.
O feito rendeu à sua autora um contrato para adaptar a história para o cinema pela produtora da atriz Reese Witherspoon, que se encaixaria com perfeição no papel principal, mas ainda não confirmou se atuará ou não no longa. David Fincher (A Rede Social, Os Homens que Não Amavam as Mulheres) está em negociação para assumir a direção.
Lançado em março no Brasil, a história foca em Nick e Amy Dunne, casal que vive à risca o papel de um conto de fadas moderno, com seus hábitos de estilo cult e metropolitanos na cidade de Nova York. Ambos gostam de se destacar dos demais casais comuns, aparentando uma relação tranquila, despreocupada e que parece não exigir esforços. O rumo da história muda quando Nick, um jornalista cultural, enfrenta a crise que atinge a profissão e é demitido da revista em que trabalha. Amy, que é psicóloga, mas também trabalhava escrevendo para uma publicação feminina, passa pelo mesmo destino e perde o emprego. Ao contrário do marido, Amy é uma garota rica e por isso não se preocupa tanto com a situação.
Seus pais construíram um império ao escrever uma série de livros infantis chamados Amy Exemplar, claramente inspirados na filha. As obras renderam uma fortuna à família e Amy poderia viver tranquilamente com o marido por um longo período por causa desse dinheiro. O que eles não imaginavam é que os pais da jovem eram péssimos administradores e acabaram gastando quase todas as economias para saldar dívidas.
Diante das circunstâncias, soma-se o fato de a mãe de Nick estar com câncer e precisar de ajuda em uma cidade no interior de Missouri. Sem dinheiro e sem perspectiva, o perfeito casal nova-iorquino precisa abandonar toda a vida construída até então para se mudar para um lugar provinciano e altamente afetado pela crise financeira nos Estados Unidos, que se arrasta desde 2008, e gerou um elevado índice de desemprego na região. Os problemas minam o amor do casal, que se entrega ao marasmo e a uma vida distante do que sonhou para si.



Insatisfeita com o relacionamento, Amy decide preparar uma surpresa para o marido no aniversário de cinco anos do casamento. Porém, ao chegar em casa, Nick encontra uma sala revirada, sinais de luta e sua esposa desaparecida. No desenrolar da história, o caso ganha notoriedade nacional, e a polícia, a mídia e toda a população do país apontam o marido como o principal suspeito do desaparecimento e possível morte de Amy.

Este é o quadro inicial do livro Garota Exemplar. Assim como os personagens principais, Gillian Flynn também escrevia para uma revista cultural sediada em Nova York, a Entertainment Weekly, e passou dez anos como crítica de cinema e TV na publicação. Mais tarde, decidiu se dedicar totalmente à carreira de escritora de ficção e demonstrou uma queda por histórias com assassinatos e personagens psicologicamente instáveis.

A obra é organizada em capítulos intercalados com Amy e Nick como narradores. O primeiro a expressar seu ponto de vista sob a história é Nick, que já está enfadado com o casamento e infeliz pela situação de abandonar a cidade grande e perder o emprego. No capítulo seguinte, a voz passa para Amy e suas memórias em um diário, retratando como foi conhecer Nick e como nasceu o romance entre eles. A dinâmica interposta se mantém até o final, e enquanto Amy relata a felicidade do início, Nick mostra a frieza da relação no presente. O jovem amor de Amy vai amadurecendo, enquanto Nick, após perder a esposa, revive o passado na mente e renova seus sentimentos. Isso cria um gráfico, de um lado crescente e do outro decrescente – em certo ponto, os lados se encontram para caminhar juntos e lineares em emoção e também em cronologia até o final.

Gillian brinca com o leitor, que se vê constantemente enganado pelos personagens, ambos mentirosos e cheios de segredos que se revelam ao longo da história. Personalidades ora admiráveis, ora maquiavélicas, em um jogo de manipulação constante que tenta convencer o leitor — e os outros personagens do livro — a torcer por um deles e separar qual é o vilão e qual é o mocinho.

A leitura prende e a cada fim de capítulo o instinto é continuar lendo para descobrir o que vem em seguida. Sem gorduras desnecessárias na construção, a história é repleta de acontecimentos surpreendentes, porém peca no final, que destoa do restante do enredo para cair no lugar comum. Mas isso não desqualifica o livro como bom entretenimento. E seus personagens, bem construídos e envolventes, garantem o ritmo da obra e plantam a dúvida sobre os perigos de viver e dormir com alguém que te conhece tão bem – e que, ao mesmo tempo, pode se tornar seu pior inimigo.

“Querido marido, é agora que aproveito o momento para dizer que o conheço melhor do que você jamais poderia imaginar. Sei que algumas vezes você acha que desliza por este mundo sozinho, sem ser visto, sem ser percebido. Mas não acredite nisso nem por um segundo. Eu analisei você. Sei o que vai fazer antes que faça.”
06 de abril de 2013
Raquel Carneiro, Veja Oline

FIM DO TREMA, SUCESSO DA @

 



Achei engraçadinhas as histórias antagônicas desses dois sinais gráficos.
Um, o trema, está desaparecendo; aliás, oficialmente já desapareceu. O outro, a arroba, está no auge de sua popularidade. Do primeiro recebi, enviado por um amigo, uma sentida despedida.
“Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüíferos, nas lingüiças, por mais de 450 anos. Fui expulso pra sempre do dicionário.”

Suas queixas não poupam o cedilha, que teria sido a favor de sua expulsão — “aquele Ç cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra”. E um conformado desabafo: “A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, ‘kkk’ pra cá, ‘www’ pra lá.”

O estranho é não haver referência à arroba, muito mais em voga do que as letras citadas. Calcula-se que a @ — esse a com uma perna esticada fazendo um quase círculo — anda hoje em três bilhões de endereços eletrônicos, o que ainda é pouco, considerando que não é possível passar um e-mail sem ela.

Antes, apenas como medida, ainda tinha alguma utilidade, pelo menos para comerciantes e estivadores dos armazéns dos cais do porto, já que servia para indicar a unidade de peso equivalente a 15 quilos.


É curiosa a vertiginosa carreira de sucesso da @, que nem existia nas primeiras máquinas de escrever. Conta-se que foi em 1971, graças ao engenheiro americano Ray Tomlinson, que ela começou a ganhar destaque, e por acaso. Encarregado do projeto que seria o precursor da internet, Ray precisava de um símbolo que ligasse o usuário do correio eletrônico ao domínio. Aí, olhando para um teclado, caiu de amores pela @, depois que seu coração balançou entre o ponto de exclamação e a vírgula.

A partir dos anos 90, com a massificação da internet, a arroba passou a ser provavelmente o símbolo gráfico mais popular do universo. Os e-mails podem viver sem tremas, sem pontos de exclamação, de interrogação, til, cedilha, reticências, mas nunca sem aquele sinalzinho que aparece em cima do 2 e precisa ser acionado apertando-se a tecla Shift. E mais: além de popularidade, ganhou prestígio.

Em 2010, o Museu de Arte Moderna de Nova York adquiriu o símbolo @ para a sua coleção de design. “Uma aquisição que nos deixa orgulhosos”, anunciou o MoMA em seu site. Agora mesmo é que a @ está se achando.

Alice e eu precisamos de DR, discutir a relação — uma relação de três anos e meio. Ela anda intratável. “Me deixa sozinha, estou irritada”, disse outro dia, em mais uma crise de ciúme do irmãozinho Eric.

06 de abril de 2013
Zuenir Ventura é jornalista.

CONHECE-TE A TI MESMO!

 


Conhece-te a ti mesmo
 
 
Frase sábia, não? Desde os primórdios dos tempos, era assim que Jesus Cristo, o Mestre dos mestres, dirigia-se claramente aos cristãos, quando o questionavam sobre os infortúnios da vida. Creia, essa frase permanece atualíssima em nosso tempo.
 
Ocorre que nós, seres humanos, estamos sempre preocupados e voltados para o nosso exterior; preocupa-nos o que vestir, como andar e para onde ir, em tudo nos metemos a sabedores, discorremos sobre a nossa história como melhores em tudo.
 
Vivemos a cultura da mesmice onde repetimos como papagaios tudo que ouvimos de bobagens e toda a ordem de jargões e piadas machistas de celebridades de segunda categoria, que se acham engraçadas atrás de um microfone. Carregamos o estigma de uma elite quatrocentona completamente rançosa de preconceitos que já não cabem no século XXI.
 
Dou aqui um exemplo: outro dia, vi uma senhora de classe média, digamos que “alta”, discorrendo em uma gravação de um jornal televisivo a respeito do tempo em que estava aguardando na fila para a adoção de uma criança. Dizia ela que achava que estava esperando há muito tempo ser chamada, pelo perfil da criança que ela havia optado para adoção. Queria uma criança de até um ano de vida. Essa criança tinha que ser branca e não de outra etnia (palavras dela) e continuou:
- “Não estou preparada para outro tipo de criança que não possua esse perfil!”
 
Detalhe: a grande maioria de crianças disponíveis para adoção são crianças negras e pardas com, aproximadamente, 3 a 5 anos de idade. Eu diria que essa senhora não está preparada para nada na vida e, certamente, iria ser mais feliz indo a um pet-shop e comprando um cachorrinho.
Entendem qual é o ponto?
 
Possuímos uma visão externa de mundo que não é compatível com a realidade. Queremos o agradável, o belo aos nossos olhos. Somos escravos da cultura da beleza grega, procuramos companheiros caucasianos, como estereótipos de famílias perfeitas. Temos todo tipo de preconceito quando se trata da nossa vida. E o pior: não nos conhecemos, não temos ideia alguma de quem somos, vivemos à margem da grande realidade da vida que é o conhecer si mesmo.
 
A vida nos é dada dentro do ventre da nossa mãe, surgimos de dentro para fora, nada acontece fora sem antes acontecer no útero da nossa mãe. Parece óbvio, não? Então, é urgentemente necessário que tenhamos nossos olhos voltados para o nosso interior!
 
Nós nos preocupamos demasiadamente com a nossa aparência, com nosso cabelo, com a pele bronzeada, nossas mãos, nossos pés, queremos tudo impecavelmente bem cuidado e nos esquecemos do nosso interior, esquecemos de cuidar da nossa mente que é vital para circularmos nesse mundo de uma maneira sadia.
 
Despejamos em nossa mente todos os dias o lixo adquirido da nossa existência, toda amargura, infelicidade, inveja, maldade, pensamentos negativos, e buscamos ser felizes com todo esse lixo acumulado em uma caçamba lotada dentro de nós!

Vivemos uma vida estressada com todos os afazeres que nos compete no dia-a-dia, não temos o cuidado necessário com a nossa saúde, esquecemo-nos que sem esse devido cuidado, de repente, essa maravilhosa máquina pode precisar de uma manutenção. Tenha certeza, você não é insubstituível, caso falte; alguém irá tomar o seu lugar…

Vivemos sempre insatisfeitos com nossa situação atual; se ganhamos bem, nosso trabalho nos estressa; se ganhamos mal, reclamamos e nos acomodamos naquele mesmo emprego, por medo de mudar e nada fazemos. Queremos sempre estar onde o outro está, norteamos sempre a nossa vida pela vida do outro. Inveja, sentimentos baixos, rancorosos não irão ajudar em nada a sua vida!
 
Vivemos em uma sociedade tão sufocante pela correria do nosso dia-a-dia que não temos tempo e muito menos vontade para nos interiorizarmos e, nessa falta, perdemo-nos completamente, haja vista que quando temos a oportunidade de tirarmos alguns dias de férias, não conseguimos de maneira alguma relaxar, muitas vezes não suportando o silêncio e a tranquilidade do local que escolhemos para o nosso descanso. Mais uma vez, nossa mente está cheia de entulho…
 
Andamos acelerados demais, começamos nosso dia irritados, descarregando em nosso organismo uma quantidade muito alta de adrenalina que em nada irá nos ajudar.
 
Precisamos fazer essa viagem interior, procurar cuidar da nossa mente, limpar todo o entulho mental que carregamos há anos e não nos damos conta. Redefinir atitudes egoístas, limpar todos os pensamentos negativos, repensar valores, ser tolerantes com o próximo e nunca desejar ao outro o que não desejamos para nós mesmos…
 
Faça essa viagem interna e “conheça-te a ti mesmo”.
Pense nisso.
 
06 de abril de 2013
By Nelson Sganzerla.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

METADE DAS VÍTIMAS DO 11/9 SE DESINTEGROU NO AAR

Um dos grandes enigmas em torno dos acontecimentos do 11 de setembro de 2001 é o fato de que dentre as 2.753 que supostamente morreram nas torres do World Trade Center, apenas 1.634 puderam ser identificadas até agora. Isto quer dizer que as famílias de 1.116 vítimas não receberam uma única prova em onze anos das autoridades, que seus familiares de fato morreram.

Não foi encontrado um único vestígio de tecido humano, absolutamente nada, nenhuma lasca de osso, nada de pele queimada, cabelo ou unha para que fosse possível realizar uma análise de DNA. Os familiares nada sabem, nada puderam enterrar e também não tem um túmulo para homenagear seus entes queridos. Quase metade das vítimas se desintegrou no ar!


Vítimas do 11/9, das quais não foi encontrado qualquer rastro até agora
O fato de que para 1.116 pessoas não foi encontrado qualquer vestígio dos cadáveres, nem ao menos um minúsculo pedaço do corpo, mostra que aquilo que o governo nos conta há 11 anos, como e porque neste dia desabaram três arranha-céus, é impossível e é uma mentira gigantesca. Como que poderia desaparecer quase metade das vítimas simplesmente sem deixar qualquer vestígio?

Acontece o maior atentado da história dos Estados Unidos e as autoridades não estão em condições de fornecer os principais pontos de uma investigação criminal, ou seja, a identificação das vítimas. A TV americana nos mostra incessantemente séries como CSI-Las Vegas, como especialistas da análise de rastros da polícia podem identificar os criminosos e as vítimas, a partir de uma mera poeira, com suas técnicas bacanas e seus modernos laboratórios. Por que isso não é possível para os 1.116 cadáveres em Nova York?

Nos contam que a estrutura metálica dos arranha-céus foi fragilizada pelo fogo e por isso os prédios desabaram. Se isso está correto, então todos os cadáveres deveriam estar no solo e poderiam ser resgatados durante o trabalho de remoção do entulho. Em qualquer desabamento de prédio da história, todas as vítimas foram encontradas, seus corpos estavam logicamente despedaçados ou esmagados, mas eles existiam. Por que falta quase metade dos corpos do World Trade Center?

O mais comprometedor é que das 1.634 vítimas, que foram reconhecidas positivamente até agora, não existe sequer um único corpo por inteiro, mas apenas pequenos fragmentos dos corpos que serviram para realizar a análise do DNA. Quer dizer que neste caso, os corpos não foram esmagados como acontece em um desabamento convencional, mas todos os corpos foram esfacelados, despedaçados em pequenas partes, totalmente estraçalhados e apenas pedaços minúsculos foram encontrados nos destroços. Além disso, pequenas partes dos corpos das pessoas que estavam nos edifícios foram encontradas e recolhidas a cem metros do local, sobre o telhado de prédios vizinhos.

Como eles foram parar lá? Por exemplo, como fragmentos de ossos de vítimas do 11/9 foram parar sobre o telhado do Deutsch Bank e foram descobertos acidentalmente em 2006? Qual força foi necessária para primeiramente destroçar o osso e então projetar as lascas lateralmente, em alta velocidade até o telhado?

A resposta lógica é que todos estes fatos apontam apenas para uma versão possível do que aconteceu: os prédios foram implodidos, deliberadamente e com planejamento, utilizando-se para isso explosivos. Isto explica porque foram encontrados nos entulhos apenas partes de corpos estraçalhados, e também sobre a cobertura dos edifícios adjacentes. Somente uma série de enormes explosões poderia transformar em pó as imensas torres, pulverizá-las completamente e, ao mesmo tempo, despedaçar os cadáveres e catapulta-los para longe.


Isto é uma explosão e não um desabamento
Durante os 11 segundos que durou a queda das torres, o que nos aponta para queda livre e, também, para uma explosão, 2.753 corpos foram liquidados. Com os cadáveres aconteceu a mesma coisa que com os edifícios e mobiliário. Não foi encontrado por inteiro nenhuma mesa, armário, cadeira, computador, telefone ou algo que fazia parte da decoração interior. Tudo se transformou em fragmentos e poeira, juntamente com as paredes e lajes dos 110 andares. A monstruosa energia para realizar tamanha destruição só pode ter vindo de explosões e foi exatamente isso que mais de cem testemunhas vivenciaram e relataram.
 
Por exemplo, o zelador da torre norte, William Rodriguez, que trabalhava lá há 20 anos e conseguiu abrir as portas que dava acesso às escadas, salvando a vida de centenas de pessoas. Ele foi festejado como um herói e foi até recebido pelo presidente Bush na Casa Branca. Perante a comissão de investigação do 11/9, ele relatou sobre as explosões. Quando Rodriguez apareceu na mídia e contou que para ele teria sido uma “demolição controlada”, ele foi abandonado pelos políticos e pela mídia, ignorado e banido, e sua importante revelação não apareceu no relatório oficial.
 
Durante os longos trabalhos de remoção dos escombros, equipes especiais vasculharam com peneiras à procura de restos humanos. Nesta operação foram encontrados os fragmentos de 1.634 vítimas.
 
Posteriormente, o entulho foi removido para um aterro sanitário. Devido à constante pressão dos familiares e da pergunta, onde ficarão os 1.116 membros desaparecidos das famílias, a cidade de Nova York reconheceu finalmente, após 11 anos, este mistério do desaparecimento dos cadáveres.
 
A mais alta autoridade legista da cidade, Casey Holloway, anunciou na segunda-feira para os familiares e a mídia, que eles irão vasculhar mais uma vez o aterro atrás de vestígios dos cadáveres. Trata-se de cerca de 60 carretas de material que deve ser desenterrado e os trabalhos durarão 10 semanas. Espera-se encontrar pelo menos alguma coisa que remeta às 1.116 vítimas desaparecidas, possibilitando assim uma análise do DNA.


Este aterro sanitário em State Island vai ser revirado à procura de cadáveres
Peter Gadiel é pai de uma das vítimas dentre as 2.753 e ao mesmo tempo presidente da associação “9/11 Families For a Secure America”. Ele disse, que ainda ignora o que aconteceu com seu filho James, na época com 23 anos, desde o trágico dia há mais de 11 anos. “Eu não tenho nenhum resto dele e não tenho ideia do que ele fizera neste dia. Eu posso imaginar, foi um horror”, disse Gadiel. Ele considera que a atual tentativa para esclarecer o caso dos desaparecidos é “muito pouco, muito tarde!” e trata-se de uma manobra política do prefeito Michael Bloomberg.
 
Os familiares forneceram objetos como pente e escova de dentes às autoridades como parâmetro de comparação, na esperança que os especialistas possam reconhecer seus parentes. Interessante é a declaração do instituto médico legal de Nova York diante da mídia, que com a utilização da mais nova tecnologia desde 2006, mais 27 pessoas foram reconhecidas, porém, elas não correspondem a nenhuma das vítimas. Isso é muito interessante. Quem são estas pessoas que ninguém alega serem desaparecidas, mas seus restos foram encontrados nos escombros? Por acaso pertencem aos criminosos que instalaram os explosivos e ao mesmo tempo foram liquidados por serem testemunhas perigosas?
 
A Estória do 11/9 é uma mentira e eles mesmos fizeram o serviço!
Por isso tudo aquilo que é justificado com o 11/9, como a chamada “Guerra contra o Terror” e todos nós somos potenciais terroristas aos olhos do governo e por isso devemos ser vigiados, controlados, espiados e destituídos das garantias constitucionais, tudo isso fede e foi inventado. Qualquer um que ainda considera correta a versão oficial do 11/9 e até a defende, ou é um idiota que não pode contar até três ou é um apoiador dos criminosos e inimigo da humanidade!

04 de abril de 2013
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Alles Schall und Rauch, 02/04/2013.

VOCÊ TEM CORAGEM?

 

Coragem
Você se acha uma pessoa corajosa? A resposta provavelmente vai ser “mais ou menos”, até porque se pode ser corajoso para umas coisas e covarde para outras.
 
Os homens costumam ser mais que as mulheres; eles não têm medo de trovoada, são capazes de matar uma barata na maior tranquilidade e se aparecer uma cobra sabem exatamente que atitude tomar. Mulher não faz nada disso, mas em compensação faz coisas de que raros homens são capazes.
Você já ouviu falar de algum que seja capaz de dizer a uma mulher que a relação acabou, que não quer mais? Aquele “tudo acabado entre nós, já não há mais nada” é coisa que só mulher faz; não com prazer, mas faz.
 
Os homens – todos -, se pudessem, apertariam um botão para a mulher sumir e assim não terem aquela conversa penosa; não aquela para discutir a relação, mas para botar um ponto final e definitivo.
 
Não há um, um só, que cumpra esse ritual de maneira mais ou menos decente; se puderem, eles viajam, disfarçam, mentem e até fingem um infarto, para não precisarem falar. Eles não suportam essas conversas, e se a mulher chorar, aí então a coisa pega. Já se foi o tempo em que as lágrimas de uma mulher comoviam os homens.
 
Ainda sobre a coragem: você para no sinal em seu carro fechado, com ar-condicionado, ouvindo um belo som; um menino vem pedir um troco ou tenta te vender um drops, você diz não. Por acaso já reparou que diz não sem olhar nos olhos dele?
 
Algum dia se deu conta disso ou muda de assunto mentalmente com a maior rapidez e começa a pensar em outra coisa? Não é assim mesmo que acontece? Mas se tiver coragem, olhe nos olhos do próximo menino, dando ou não o dinheiro que ele está pedindo. Tenha a coragem de olhar – só isso – e talvez, a partir daí, sua vida mude.
 
Ah, a coragem! A coragem de reconhecer que, grande parte das coisas que te acontecem, você é que foi buscar. Está sozinho? Será que a culpa é dos outros, que não conseguiram enxergar todas suas fantásticas qualidades?
 
O trabalho vai mal? Mas será que você se esforçou o suficiente, vestiu a camisa da empresa em que trabalha, ou só foi levando, e não fica nem bem tocar nesse assunto? E a mediocridade de sua relação, digamos assim, é culpa só do outro? Será?
 
Tenha coragem e pense: você tem tido um comportamento correto em sua vida pessoal, com todos os que te cercam? Mudar de assunto não vale: é para pensar, e se for preciso, sofrer e se arrepender. Aliás, se arrepender só, não: ter a firme intenção de procurar ser um pouco melhor.
 
04 de abril de2013
By Danuza Leão.