domingo, 10 de janeiro de 2021

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10 de janeiro de 2021

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10 de janeiro de 2021

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A SANIDADE POR TRÁS DA LOUCURA

Você vai dizer que sou louca, mas isso... é um elogio... Posso dizer, que tenho sido bastante elogiada, o que me faz muito bem, rsrs.



Não houve um grande gênio que não tivesse um parafuso à menos.



Um elogio que vêm de pessoas que não se permitem pirar, que juntam responsabilidade com seriedade e criam uma química destrutiva para a vida.


Pessoas que no anseio de corresponder a tudo que o mundo solicita, perdem a referência sobre os próprios desejos e a leveza de sorrir, assim, por nada.


Pessoas que se incomodam com a alegria alheia por acreditarem que não existe êxito sem sofrimento, logo, ser feliz sob qualquer pretexto, possibilidade ou adversidade lhes passa a qualificação de um “bobo da corte”. Entendem que: É preciso motivo para ser feliz, do contrário, você não passa de um palhaço rindo da própria desgraça.


Que assim seja! De pessoas que choram, reclamam e mendigam o mundo está bem cheio. Sejamos do avesso, então!


Eu faço questão de ser louca, não linear. Enquanto não decidi ser e viver da forma que desejo não encontrei prazer em respirar, e é só assim que o ar fica leve e oxigenado para muitos de nós, pois ele só está pesado e conturbado para aqueles que escolhem não colori-lo, por uma falta de opção auto-imposta.


A maior loucura que cometemos é afogar nossas
supostas maluquices com medo de nos tacharem de loucos.
Ser louco é pura expansão!



Totalmente despido de julgamento (o dele).

Não estamos falando de rancar as roupas e sair por aí balançando as partes em público - infelizmente seríamos presos por isso -, muito embora aqueles que se escandalizam ficariam incrédulos ao mesmo tempo que frenéticos por nossa coragem, pois muitos destes não suportam olhar suas formas, nem mesmo frente ao espelho, que dirá balançá-las ao vento sob os olhos de tantos! 
“Aquele maluco sem vergonha!”.


Não é interessante esse papo de não conseguir se olhar no espelho nu? Nossa loucura, quando assumida, cria uma espelho colorido cheio de prismas que refletem e trazem à tona a loucura alheia.


- Sua louca! – Assim nos chamam. E eu abro os abraços, respiro e retruco: Com prazer! Onde assino o atestado? rsrs


Os loucos sempre foram aqueles sem papas, sem medidas ou sem invólucros organizadores... Difícil conter tal tipo de pessoa que não se enquadra em regras. Mas, o real e verdadeiro problema de um louco, é quando ele mesmo não sabe lidar com sua loucura, muito embora não consiga ser diferente.


Dentro do contexto social em que vivemos de enquadramento e conformidade dos comportamentos, quase 90% da humanidade é composta por loucos enrustidos. Sorrisos plastificados que disfarçam universos ensandecidos dentro deles, mundos e sonhos criados, desejos e ambições veladas, tudo possível, tudo passível, tudo viável, mas em desalinho com as premissas que aprenderam sobre o que é "ser bom ou certo", quando o único “pecado” é o da não expressão e a repressão.





Repressão faz um “maluco beleza” se transformar num “monstro devastador”. Uma pequena lista de desejos, comprimida por diversos nós de julgamento, transformando um ser de liberdade numa bomba ambulante.


Ser louco é um ato preventivo da sanidade. Ser louco é ser saudável, é colocar para fora todos os anseios, todos os medos, todas as coisas que julgamos serem grandes, feias, bonitas, toscas, felizes ou difíceis, mas que se mostram totalmente diferentes quando fora de nós.


Só podemos desconstruir os pensamentos, os sentimentos e julgamentos ilusórios que construímos em volta das nossas "viagens", quando transformamos fantasias loucas em experiências reais, e assim, convertemos seus tamanho e peso em simplicidade e degustação dos sentidos.



Uma das cartas/aspectos do tarô que mais me encanta.



Loucura é uma palavra que inventaram para o tolhimento da manifestação do nosso universo interno.


Entende porque a maioria das pessoas não acredita que o externo é criação do interno? Admitir isso, seria uma “loucura”, não?

10 de janeiro de 2021
Monik Ornellas