quarta-feira, 1 de julho de 2015

O CORAÇÃO COMO MÉTODO





O homem pode funcionar a partir de três centros: um é a cabeça, outro é o coração e o terceiro é o umbigo!

Quando você funciona a partir da cabeça, você produz pensamentos e pensamentos e pensamentos. Eles são muito insubstanciais, da matéria dos sonhos – eles prometem muito e não entregam nada.

A mente é uma tremenda trapaceira, tem uma grande capacidade de iludir porque ela pode projetar. Ela pode lhe dar grandes utopias, grandes desejos e vai sempre dizendo: “Amanhã vai acontecer…” e nunca acontece. Nada acontece na cabeça – a cabeça não é o lugar para as coisas acontecerem.

O segundo centro é o coração. É o centro do sentir – sentimos através do coração. Você está mais perto de casa – não ainda em casa, mas mais próximo. Quando você sente, você é mais substancial, você tem mais solidez. Quando você sente há a possibilidade de algo acontecer.

Não há nenhuma possibilidade com a cabeça, mas há uma pequena possibilidade com o coração!

A coisa real não é o coração ainda. A coisa real é mais profunda que o coração – é o umbigo. É o centro do ser.

Pensar, sentir e ser – esses são os três centros. Mas, certamente, o sentir está mais próximo do ser do que o pensar, e o sentir funciona como um método.

Se você quiser descer da cabeça, precisará passar pelo coração – esse é o ponto de cruzamento onde as estradas se separam. Você não pode ir diretamente ao ser, não é possível; você precisará passar pelo coração. Assim, o coração deve ser usado como um método.

Sinta mais e você pensará menos. Não lute contra os pensamentos, porque lutar contra os pensamentos significa, novamente, criar outros pensamentos de luta. Então, a mente nunca é derrotada. Se você ganhar, foi a mente que venceu; se você for derrotado, você é o derrotado.

Nunca lute contra os pensamentos; isso é inútil. Em vez de lutar contra os pensamentos, mova a sua energia para o sentir. Cante em vez de pensar, ame em vez de filosofar, leia poesia em vez da prosa. Dance, olhe a natureza, e tudo o que você fizer, faça-o através do coração.

Por exemplo, quando você tocar alguém, toque com o coração, toque sentindo, deixe seu ser vibrar. Quando olhar para alguém, não olhe simplesmente com olhos mortos como pedra. Deixe sua energia verter através dos olhos e, imediatamente, você sentirá que algo está acontecendo no coração. É apenas uma questão de experimentar.

O coração é o centro negligenciado. Quando você começa a prestar atenção nele, ele começa a funcionar. Quando ele começa a funcionar, a energia que estava automaticamente indo para a mente, começa a se mover através do coração. E o coração está mais próximo do centro de energia. O centro de energia está no umbigo. Assim, bombear energia para a cabeça é, na verdade, um trabalho árduo.

É para isso que existem todos os sistemas educacionais: para ensiná-lo a bombear energia do centro, diretamente para a cabeça. De fato, todo o sistema educacional desenvolvido em todo o mundo é para ensiná-lo a evitar o coração, a como tornar-se mais e mais mental e a como bombear a energia diretamente para a cabeça.

Assim, o amor é negado, o sentimento é negado, condenado – é quase um pecado sentir. A pessoa tem de ser lógica e racional, não emocional. Se você for emocional, as pessoas dirão que você é infantil – de certa forma, eles estão literalmente certos, porque só uma criança sente.

Uma pessoa adulta instruída, culta, condicionada, para de sentir. Ela se torna quase seca, madeira morta – não flui mais nenhum sumo dali. Daí haver tanto sofrimento: o sofrimento é por causa da cabeça.

A cabeça não pode celebrar, não há nenhuma celebração possível através da cabeça – ela pode pensar sobre e sobre e sobre, mas ela não pode celebrar. A celebração acontece através do coração.

Assim, a primeira coisa é começar a sentir cada vez mais e mais. Torne-se uma morada de amor, um santuário de amor; este é o primeiro passo. Uma vez que você dê este primeiro passo, o segundo será muito, muito fácil.

Primeiro, você ama – a metade da jornada está completa. E, assim como é fácil mover-se da cabeça para o coração, é ainda mais fácil mover-se do coração para o umbigo. No umbigo você é simplesmente um ser, puro ser.



01 de julho de 2015
By Osho, da obra “For Madmen Only”.

FOME DO MUNDO





Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência.

Se cada um tomasse apenas o que lhe fosse necessário, não haveria pobreza no mundo e ninguém morreria de fome.



01 de julho de 2015
By Mahatma Gandhi.

SAWABONA SHIKOBA




“Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência em que um responsabiliza o outro pelo seu bem estar. A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século.

O amor romântico parte de um pressuposto de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem que saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéias prática de sobrevivência e pouco romântica, por sinal.

A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual estabelece um elo, também se sente fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.

O homem é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado.

Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.

Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que harmonia e paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.

O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém. Algumas cvezes temos de aprender a nos perdoar a nós mesmos…

Caso tenha ficado curioso(a) em saber o que significa SAWABONA, é um cumprimento usado no sul da África que quer dizer: “Eu te Respeito, eu te Valorizo, você é importante para mim“. Em resposta, as pessoas dizem SHIKOBA, que é: “Então, eu existo para você“. 



01 de julho de 2015
Fonte: texto atribuído ao médico psicanalista Flávio Gikovate
Foto: Planeta Humano (Documentário Discovery)

PELA BERMA DA TARDE...


Um homem quebra o espelho do medo.
Com a determinação do quartzo, ele move 
uma cadeira de rodas pelo pulso do futuro. 
Quebrado, mas não rendido, o seu corpo 
é um turbilhão sem centro nem periferia. 
Surdo á lava do ruído, cego ao mármore do olhar, 
o homem é um géiser imparável. 
Dentro de si vagas explodem contra o paredão do desamparo. 
Prende-o o cinto do pensamento, o movimento erecto e centrípeto da combustão. Plena. Pura. 
Terra, vísceras e fogo, tudo se interpenetra com
o gélido sangue da realidade.
Alheia aos estilhaços, uma mulher, mãos enlaçadas
com a tristeza do asfalto.
Pela berma da tarde, os dois, rostos fechados, são uma máquina ofegante devorando o declive do infortúnio.


01 de julho de 2015
Vitor Calé Solteiro

O EVANGELHO DOS ESSÊNIOS


“Abençoado seja o Filho(a) da Luz que conhece sua Mãe Terra
Pois é Ela a doadora da vida
Saibas que a sua Mãe Terra está em ti e tu estás Nela
Foi Ela quem te gerou e que te deu a vida
E te deu este corpo que um dia tu lhe devolverás
Saibas que o sangue que corre nas tuas veias
Nasceu do sangue da tua Mãe Terra
O sangue Dela cai das nuvens, jorra do ventre Dela
Borbulha nos riachos das montanhas
Flui abundantemente nos rios das planícies
Saibas que o ar que respiras nasce da respiração da tua Mãe Terra
O alento Dela é o azul celeste das alturas do céu
E os sussurros das folhas da floresta
Saibas que a dureza dos teus ossos foi criada dos ossos de tua Mãe Terra
Saibas que a maciez da tua carne nasceu da carne de tua Mãe Terra
A luz dos teus olhos, o alcance dos teus ouvidos
Nasceram das cores e dos sons da tua Mãe Terra
Que te rodeiam feito às ondas do mar cercando o peixinho
Como o ar tremelicante sustenta o pássaro
Em verdade te digo, tu és um com tua Mãe Terra
Ela está em ti e tu estás Nela
Dela tu nasceste, Nela tu vives e para Ela voltará novamente
Segue portanto as suas leis
Pois teu alento é o alento Dela
Teu sangue, o sangue Dela
Teus ossos, os ossos Dela
Tua carne, a carne Dela
Teus olhos e teus ouvidos são Dela também
Aquele que encontra a paz na sua Mãe Terra
Não morrerá jamais
Conhece esta paz na tua mente
Deseja esta paz ao teu coração
Realiza esta paz com o teu corpo”.

Evangelho dos Essênios
Foto: Documentário sobre Meio Ambiente - Love Thy Nature

01 de julho de 2015

NOSSA MENTE




A nossa mente original é um microcosmos onde tudo que existe está ali registrado. Trazemos toda a história do Universo em nossos neurônios como uma grande biblioteca, disponível para qualquer consulta.

Um determinado trecho do livro “Ilusões”, de Richard Bach, diz assim:

“Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você”.

Portanto, tudo já está em nossa mente, nossa HD com capacidade ilimitada, inclusive as coisas que, por padrão, classificamos como ruins ou não aceitáveis. Mas estão lá!

Cabe a nós, através das vivências e experiências, saber quais arquivos acessar e qual uso fazer deles!



01 de julho de 2015
By Joemir Rosa.

PSEUDOLALIA


Pseudolalia é o ato de mentir compulsivamente, tornando-se um vício. Um mecanismo de defesa acionado na recusa do real, onde a dificuldade de aceitação da própria realidade. Existem pessoas que chegam ao ponto de não saber mais o que é a verdade. 
A prática freqüente de viver uma situação imaginária pode ser o resultado de uma profunda insegurança emocional, além de traumas de infância. 
Pode conduzir a graves distúrbios de personalidade, podendo perder-se dentro de si mesmo e viver num mundo real criado imaginariamente, comportando-se de uma forma que dificulta o contato humano. 
Procure ajuda profissional!

Dra. Lekissandra Gianis
01 de julho de 2015

AMOR E FELICIDADE




Quanto mais envelhecia, quanto mais insípidas me pareciam as pequenas satisfações que a vida me dava, tanto mais claramente compreendia onde eu deveria procurar a fonte das alegrias da vida.

Aprendi que ser amado não é nada, enquanto amar é tudo.

O dinheiro não era nada, o poder não era nada. Vi tanta gente que tinha dinheiro e poder, e mesmo assim era infeliz.

A beleza não era nada. Vi homens e mulheres belos, infelizes, apesar de sua beleza.

Também a saúde não contava tanto assim. Cada um tem a saúde que sente. Havia doentes cheios de vontade de viver e havia sadios que definhavam angustiados pelo medo de sofrer.

A felicidade é amor, só isto.

Feliz é quem sabe amar. Feliz é quem pode amar muito. Mas amar e desejar não é a mesma coisa. O amor é o desejo que atingiu a sabedoria. O amor não quer possuir.

O amor quer somente amar!


01 de julho de 2015
Hermann Hesse.

O JEITO DELES






O que é que faz a gente se apaixonar por alguém? Mistério misterioso…

Não é só porque ele é esportista, não é só porque ela é linda, pois há esportistas sem cérebro e lindas idem, e você, que tem um, não vai querer saber de descerebrados.

Mas também não basta ser inteligente, por mais que a inteligência esteja bem cotada no mercado. Tem que ser inteligente e… algo mais. O que é este algo mais?

Mistério decifrado: é o jeito.

A gente se apaixona pelo jeito da pessoa. Não é porque ele cita Camões, não é porque ela tem olhos azuis: é o jeito dele de dizer versos em voz alta como se ele mesmo os tivesse escrito pra nós; é o jeito dela de piscar demorado seus lindos olhos azuis, como se estivesse em câmera lenta.

O jeito de caminhar. O jeito de usar a camisa pra fora das calças. O jeito de passar a mão no cabelo. O jeito de suspirar no final das frases. O jeito de beijar. O jeito de sorrir. Vá tentar explicar isso…

Pelo meu primeiro namorado, me apaixonei porque ele tinha um jeito de estar nas festas parecendo que não estava, era como se só eu o estivesse enxergando.

O segundo namorado me fisgou porque tinha um jeito de morder palitos de fósforo que me deixava louca… ok, pode rir! Ele era um cara sofisticado e, por isso mesmo, eu vibrava quando baixava nele um caminhoneiro.

O terceiro namorado tinha um jeito de olhar que parecia que despia a gente: não as roupas da gente, mas a alma da gente. Logo vi que eu jamais conseguiria esconder algum segredo dele, era como se ele me conhecesse antes mesmo de eu nascer. Por precaução, resolvi casar com o sujeito e mantê-lo por perto.

E teve aqueles que não viraram namorados também por causa do jeito: do jeito vulgar de falar, do jeito de rir sempre alto demais e por coisas totalmente sem graça, do jeito rude de tratar os garçons, do jeito mauricinho de se vestir: nunca um desleixo, sempre engomado e perfumado, até na beira da praia. Nenhum defeito nisso. Pode até ser que eu tenha perdido os caras mais sensacionais do universo.

Mas o cara mais sensacional do universo e a mulher mais fantástica do planeta nunca irão conquistar você, a não ser que tenham um jeito de ser que você não consiga explicar.

Porque esses jeitos que nos encantam não se explicam mesmo.


01 de julho de 2015
By Martha Medeiros.

NÃO CHORES...






Não chores pelo que perdeste, luta pelo que tens.

Não chores pelo que acabou, luta por aquilo que nasce em ti.

Não chores por quem te abandonou, luta por quem está ao teu lado.

Não chores por quem te odeia, luta por quem te quer feliz.

Não chores pelo teu passado, luta pelo teu presente.

Não chores pelo teu sofrimento, luta pela tua felicidade.

Não é fácil ser feliz, porque temos que abrir mão de várias coisas, fazer escolhas e ter coragem de assumir o ônus de ser feliz.

Mas, com o tempo, vamos aprendendo que nada é impossível de solucionar e que apenas devemos seguir em frente com quem quer seguir conosco, com quem luta para estar ao nosso lado.

Engana-se quem acha que a riqueza e o status são motivos de inveja. O que as pessoas invejam de verdade é o sorriso fácil, a luz própria, a felicidade simples e sincera, e a paz interior.


01 de julho de 2015
Papa Francisco.

AMOR E PAIXÃO



O amor tem uma consciência louca do futuro, de fazer passado com o futuro.

A paixão vive fora do tempo.

O amor vive no tempo porque deixa rastros.

Paixão se esquece, e amor nem enterrando acaba!



01 de julho de 2015
Fabrício Carpinejar.

COM QUEM FICAR


Quando a gente quer muito uma pessoa, a gente se engana. A gente tenta encaixar aquele outro ser humano em posições que nunca foram dele. A gente clama ao universo para um sim em algo que já começou destinado ao não. A gente quer, e a gente bate o pé e faz pirraça feito criança para conseguir. Mas um dia a gente percebe que amor tem que ser uma via de mão dupla. Amor tem que ser fácil, tem que ser bom, tem que ser complemento, tem que ser ajuda. Amor que é luta é ego. Amor que rebaixa é dor. E, então, a gente aprende que amor que não é amor, não encaixa, não orna, não serve.

Fique com alguém que não tenha conversa mole. Que não te enrole. Que não tenha meias palavras. Que não dê desculpas. Que não bote barreiras no que deveria ser fácil e simples. Fique com alguém que saiba o que quer e que queira agora.

Fique com alguém que te assuma. Que ande com orgulho ao seu lado. Que te apresente aos pais, aos amigos, ao chefe, ao faxineiro da firma. Que segure a sua mão ao andar na rua. Que não tenha medo de te olhar apaixonadamente na frente dos outros.Fique com alguém que não se importe com os outros.

Fique com alguém que não deixe existir zonas nebulosas. Que te dê mais certezas do que perguntas. Que apresente soluções antes mesmo dos questionamentos aparecerem. Fique com alguém que te seja a solução dos problemas e não a causa.

Fique com alguém que não tenha traumas. Que não tenha assuntos mal resolvidos. Que saiba que para ser feliz, tem que deixar o passado passar.

Fique com alguém que só tenha interesse no futuro e que queira esse futuro com você.

Fique com alguém que te faça rir. Que te mostre que a vida pode ser leve mesmo em momentos duros. Que seja o seu refúgio em dias caóticos.

Fique com alguém que quando te abraça, o resto do mundo não importa mais. Fique com alguém que te transborde. Que te faça sentir que você vai explodir de tanto amor. Que te faça sentir a pessoa mais especial do universo. Fique com alguém que dê sentido à todos os clichês apaixonados.

Fique com alguém que faça planos. Que veja um futuro ao seu lado. Que te carregue para onde for. Que planeje com você um casamento na praia, uma casa no campo e um labrador no quintal.

Fique com alguém que apesar de saber que consegue viver sem você, escolhe viver com você.

Fique com alguém que não se esconda. Que não te esconda. Que cada palavra seja direta e clara. Que não dê brechas para o mal entendido. Que faça o que fala e fale o que faça. Fique com alguém cujas palavras complementam suas ações.

Fique com alguém que te admire. Que te impulsiona pra frente. Que te apoie quando ninguém mais acreditar em você. Que te ajude a transformar sonhos em realidade. Fique com alguém que acredite que você é capaz de tudo aquilo que queira.

Fique com alguém que você não precise convencer de que você vale a pena. Que não tenha dúvidas. Fique com alguém que te olhe da cabeça aos pés e saiba, sem hesitar, que é você e só você.

Fique com alguém que te faça olhar para trás e agradecer por não ter dado certo com ninguém antes. Fique com alguém que faça não existir mais ninguém depois.


01 de julho de 2015
Desconheço a autoria.

OBRIGADO...




… aos que existem para nos ajudar a por a vida no lugar, os que nos ajudam a ajeitar tudo cá dentro, aos que nos dizem “vai de peito aberto, vai dar tudo certo!”

… aos que o nosso coração, sem esforço, vai mostrando que são a nossa casa, a nossa paz, os lugares felizes onde voltamos sempre.

… aos que são a luz que se repete em nós num “tu és mais forte”, aos que estão e não abrem mão.

… a todas estas boas pessoas que enriquecem a nossa vida, vale a pena dizer:

– “Obrigado!”… muitas e muitas vezes. e devolver-lhes em ternura e abraços tudo o que nos dão, num querer sempre bem, sempre perto, pela vida fora, para a vida inteira!



01 de julho de 2015
Desconheço a autoria.






A FORÇA DE DENTRO




Parar ajuda-nos a por tudo em perspectiva. Parar ajuda-nos a respirar fundo, a ganhar fôlego e tomar balanço. Parar é tudo o que precisamos fazer quando queremos decidir o que fazer a seguir.

E mesmo quando existem estradas que temos de percorrer até ao fim, este caminho mais longo ajuda-nos a reequacionar todas as prioridades e a arrumar no lugar certo as urgências que podem esperar.

Dar valor a quem tem valor. Querer bem a quem nos quer bem. Parece tão simples, e ainda assim, a vida às vezes é dura e ensina muita coisa. Às vezes fere, e com isso cura. Às vezes empurra-nos, porque estamos prontos para avançar. Outras vezes puxa-nos, porque precisamos dar passos atrás.

Em cada dia, nas mais pequenas coisas, mostra-nos que os dias até podem passar todos a voar, que o carrossel pode dar muitas, muitas voltas, mas que mesmo no meio de um caos a que nos vamos moldando, sobra sempre tempo, se quisermos, para cuidar e ser cuidado. Para amar e ser amado. Para abraçar e ser (muito) abraçado.

Um destes dias, ensinaram-me a acreditar que só existe o bom olhado, que positivo-atrai-positivo, que a força que vem do coração é indestrutível e que quando estiver muito escuro, podemos ser nós a luz. Nunca mais esqueci. Nunca mais vou me permitir esquecer.

Ensinaram-me, também, aceitar que uma vida feliz não é uma vida fácil, também.

Esteja ou não tudo bem, eu vou ser feliz. Esteja ou não tudo no lugar certo, eu vou ver sempre o lado bom do que (e de quem) me acontece na vida. Esteja ou não mais perto dos meus sonhos, eu sei que um dia chego lá. Porque quero. Porque me esforço. Porque mereço.

Dito assim, até parece simples manter este compromisso comigo. Dito assim, até parece fácil persistir nesta busca incessante pelo que me faz bem e decidir ser feliz, “apesar dos apesares”. E não é. Não é simples para mim, não é simples para ninguém.

É preciso praticar todos os dias, como uma rotina. Escrever na agenda, na parede, na pele. Até que de uma forma de estar passe a uma forma de ser. A ser vivido como uma rotina, com a mesma naturalidade com que tomamos a ducha que nos desperta, o café da manhã que nos nutre, o caminho que nos leva para onde queremos ir, os abraços que nos esperam e nos regeneram no final de cada dia.

Passar a não conseguir respirar sem este compromisso de não nos esquecermos de nós, de mandar calar os “ais”, os “ses”, os ‘mas” e os “talvez”, de afastar as nuvens cinzentas, as pessoas assim-assim, o menos mal e o vai-se andando.

Passar a manter sempre por perto a alegria do que (e de quem) nos faz bem. Porque é assim, e só assim que aprendemos a dar sempre valor às pessoas e às coisas certas que nos acontecem.

Porque a força de dentro é muito, muito maior!!!


01 de julho de 2015
Desconheço a autoria.

LIBERTE-SE



Às vezes, a gente precisa se livrar um pouco da gente; isso, sim, é liberdade fina, das boas.

Pode ser mesmo bem libertador, de vez em quando, embora não seja lá um exercício fácil. Costumamos viver muito apegados à auto-imagem, a tal Síndrome de Gabriela: “Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim”.

Sofremos, repetimos equívocos, ficamos apertados nos conhecidíssimos cômodos sem ventilação, mas o padrão antigo continua lá, firme e forte, permeando nossas ações, projetando o mesmo filme entediante, dizendo quem manda no pedaço.

Até com orgulho, que geralmente é puro medo, não ousamos um passo fora desse lugar, enquanto a vida aguarda a chance de nos mostrar o quanto pode ser vasta e rica de possibilidades além dele.


01 de julho de 2015
Ana Jácomo.