segunda-feira, 22 de julho de 2019

COMO FORAM FEITAS AS PIRÂMIDES EGÍPCIAS?


O fato de que a construção das pirâmides egípcias é de difícil explicação torna-se um prato cheio para teorias conspiratórias. Na época da construção da Grande Pirâmide de Gizé (2560 a.C.), os egípcios não utilizavam locomoção com rodas para ajudar no encaixe de blocos com até 10 toneladas uns sobre os outros.

E, ainda assim, a coisa foi feita, parou em pé e foi o mais alto prédio do mundo por 3.800 anos, até a construção da Catedral de Lincoln, na Inglaterra, em 1.300. Como, afinal, isso foi possível?

A tecnologia que deu origem às pirâmides é muito antiga, e o primeiro idealizador conhecido desses monumentos é o arquiteto Imhotep, que fez a mais antiga de todas, a de Djoser (2648 a.C.). Antes dela, os faraós eram enterrados nas mastabas, tumbas subterrâneas cobertas por pilhas retangulares de blocos e com paredes inclinadas, que continuaram a ser usadas ao longo de milênios por egípcios que não pertenciam à realeza.


Imhotep simplesmente pensou em construir uma mastaba pequena sobre uma grande, depois uma menor ainda sobre essa, criando seis camadas, num edifício com impressionantes 62 metros de altura e 125 de largura. Ela sobrevive até hoje.sobrevive até hoje.
Pirâmide de Djoser, a mais antiga do Egito / Crédito: ReproduçãoA ideia foi reproduzida pelos sucessores de Djoser, Sekhmet (2645 a.C) e o misterioso dono de uma pirâmide conhecida como "estratificada", de meados de 2630 a.C.

No reinado de Snefru (2613-2589 a.C.), uma inovação foi feita: a pirâmide lisa, ou verdadeira. Uma parede única inclinada era construída de cima a baixo e coberta por calcário polido, que fornecia um aspecto branco e brilhante à obra. A construção de calcário desabou com os anos, sobrando apenas o “esqueleto” que é visto hoje em dia.

Snefru gostava tanto de pirâmides que ordenou a construção de pelo menos três delas. E essa paixão pelas pirâmides passou à próxima geração: seu filho Khufu, que reinou entre 2551 e 2528 a.C, decidir criar a maior de todas, que jamais seria superada. E hoje em dia conhecemos esse faraó não por seu nome egípcio, mas pela maneira como os gregos o pronunciavam dois mil anos atrás: Quéops.
Pertencente às Sete Maravilhas do Mundo Antigo, a Pirâmide de Quéops é o monumento mais massivo construído pelo ser humano / Crédito: ReproduçãoNunca foram encontrados registros exatos sobre a construção das pirâmides, mas podemos entrever algumas indicações. De onde o material veio não há mistério: as pedreiras do complexo das grandes pirâmides foram encontradas a pouco mais de 100 metros delas. Numa distância igualmente curta, canais ligados ao Nilo traziam outros materiais e suprimentos.

A questão sobre como as pedras foram para lá é considerada respondida pela maioria dos historiadores por meio de uma dica deixada alguns séculos depois: a tumba do governador Djehutihotep (1900 a.C.) mostra uma estátua colossal sendo arrastada por 172 trabalhadores.

Em frente ao caminho, alguns deles jogam água para facilitar o deslizamento. O arqueólogo experimental Denys Allen Stocks calculou que meros oito trabalhadores seriam necessários para puxar um bloco médio de 2,5 toneladas com um trenó.

Porém, como tais materiais foram içados a mais de 100 metros de altura? A resposta mais aceita para esse mistério vem dos escritos de um historiador grego do século 1 a.C. Diodoro Sículo acreditava que as pedras eram levadas através de rampas de areia, construídas paulatinamente conforme a pirâmide aumentava.

O formato exato dessas rampas – se eram retas ou faziam um zigue-zague em torno do monumento – ainda é aberto a interpretações. Mas, levando em conta o que já foi entendido sobre esses grandes monumentos do Egito Antigo, a forma das rampas é um mistério menor

Questão que sempre levantou teorias da conspiração, a construção das pirâmides do Egito não foi tão complicada assim

22 de julho de 2019
Vitor Lima
aventuras na história

GUEULES CASSÉES: AS FACES DESFIGURADAS DA PRIMEIRA GUERRA

Tratados como leprosos, os mutilados franceses da Primeira Guerra ficaram desfigurados para o resto da vida e sofreram morte social


Nunca na história da humanidade um conflito bélico havia causado tanto dano físico e psicológico como aconteceu na Primeira Guerra Mundial, que alcançou níveis de brutalidade inéditos, com combates corpo a corpo agressivos, emprego de armas químicas e artilharia devastadora. Ninguém, nem mesmo os estrategistas militares, previu isso.

Os manuais com os quais se formavam os oficiais falavam da guerra civilizada, que devia se limitar ao desmonte das forças armadas do inimigo, e não prolongados combates até que um dos grupos fosse exterminado. “Com bom sentido, essa prática se tornou um costume nos países da Europa”, dizia a Enciclopédia Britânica, em 1911.

No entanto, um pouco antes de começar o conflito, com a guerra de trincheiras e seus ataques suicidas sobre as posições inimigas, e a terrível capacidade de novos canhões causarem uma chuva de projéteis durante horas sobre o outro lado, a magnitude do número de feridos e a gravidade de suas lesões superaram todas as previsões dos médicos militares.
Gueules Cassées / Crédito: Reprodução/Domínio Público

A guerra estática do sistema de trincheiras fazia com que os soldados convivessem, noite e dia, com a fustigação contínua da artilharia, e que as partes mais vulneráveis do corpo fossem o tronco e a cabeça. Por mais proteção que houvesse na trincheira, qualquer fragmento ou tiro podia feri-los gravemente no rosto ou na cabeça. No caso francês, 14% dos feridos tiveram o rosto atingido e destes, entre 10 e 15% foram considerados rostos partidos.

Em seu livro “Os caras quebradas: os feridos na face da Grande Guerra”, a pesquisadora Sophie Delaporte estima que o número aproximado desse tipo de ferido na França depois da Primeira Guerra foi de cerca de 15 mil. No começo do conflito, diante da enxurrada de homens com ferimentos graves no rosto, os médicos não sabiam o que fazer.


A maioria dos feridos demorava dias para ser evacuada, e por isso os especialistasacreditavam que não sobreviveriam. Mas sobreviveram, e o serviço médico militar, então, criou um centro especial para eles, na cidade de Amiens. Ali aconteceram os maiores avanços de uma especialidade médica que começava a se desenvolver, a cirurgia reparadora, que trabalhava com enxertos de tecido e de material ósseo.

Tratava-se, naquela época, de uma prática terrivelmente dolorosa para os feridos, por isso muitos preferiam abandoná-la e permanecer desfigurados. A vida da maioria desses homens foi um inferno. Estavam terrivelmente desfigurados (em temos populares, também eram chamados de Babões, porque, por terem perdido os lábios, não conseguiam manter a saliva na boca) e provocavam uma impressão horrível em quem os via.

A maioria escolhia a morte civil e se recolhia em hospitais ou casas de tratamento, e até poucos anos atrás, alguns viviam em pequenos povoados franceses, como provas vivas do horror da guerra. Além disso, o Estado francês não os reconhecia como inválidos, e durante muito tempo não receberam nenhum tipo de auxílio.


Isso fez com que, em 1921, 43 desses Caras Quebradas fundassem a Union des Blésses de Face, ou Sindicato dos Feridos no Rosto, que ainda existe, para defender seus direitos e pedir o apoio do Estado e a solidariedade da sociedade. Seu lema não poderia ser mais eloquente: Ao menos sorrir.

Essa reportagem foi extraída do livro Tudo O Que Você Precisa Saber Sobre a Primeira Guerra Mundial, do autor Santiago Farrell, Editora Planeta.

22 de julho de 2019
aventuras na história

PEGADAS MAIS ANTIGAS DA EUROPA ESTÃO LOCALIZADAS NO REINO UNIDO



Cerca de 1 milhão de anos atrás, ancestral humano passeou pelas praias de Norfolk, na Inglaterra.

Pegadas deixadas por ancestrais dos humanos de quase 1 milhão de anos atrás foram encontradas na praia de Happisburgh em Norfolk, na Inglaterra.

As marcas foram encontradas por Paul Macro, um entusiasta em arqueologia, enquanto fazia uma inspeção da costa.

Macro faz parte do ScanLAB Project, um projeto que faz mapas e documentários em 3D.

As pegadas estavam numa camada de sedimentos sob a areia, e Macro registrou antes que fossem engolidas pela maré.

Cientistas acreditam que as marcas foram deixadas pelo Homo antecessor, também conhecido como “homem pioneiro”, uma forma mais evoluída do Homo erectus e, possivelmente, um ancestral dos homens de Neandertal, informa o site Aventuras na História.

As pegadas são a mais antiga prova direta dos primeiros seres humanos conhecidos no norte da Europa.

“A descoberta vai reescrever a nossa compreensão da ocupação humana no início da Grã-Bretanha e também da Europa”, explicou o Dr. Nick Ashton, do Museu Britânico, segundo o site HypeScience.

A doutora Isabelle De Groote, da Universidade Liverpool John Moores, fez uma análise detalhada das imagens, confirmando que as cavidades eram de fato pegadas humanas, possivelmente de cinco pessoas, incluindo um homem adulto e algumas crianças.

Foi possível identificar o calcanhar e até mesmo os dedos em algumas das marcas, sendo que a maior pegada seria de um tamanho de sapato 40 no Brasil.


22 de julho de 2019
renova mídia

MAPA ARQUETÍPICO (OS 22 PRINCIPAIS ARQUÉTIPOS DA SUA VIDA)

O QUE ACONTECE DO OUTRO LADO

O CHAMADO PARA OS RESGATÁVEIS

AUTO SABOTAGEM E SOMATIZAÇÃO

HÉLIO COUTO: AKHENATON - OSHO

DESTINO (COMPLETO)

O 6o. DEGRAU (COMPLETO)

AKHENATON (COMPLETO)


10 - AKHENATON (Completo)

AS CRIANÇAS ÍNDIGO, CRISTAL E DIAMANTE

NASCIMENTO DE JESUS (LIÇÕES DE EMMANUEL)

MARCOS CARUSO FALANDO SOBRE ESPIRITTUALIDADE, VAIDADE E INTOLERÂNCIA