Sinceramente? Fica até difícil colocar palavras de crítica a essa lei que já ganhou até apelido, como é da natureza do brasileiro, quando se vê atingido em 'costumes' que estruturam os padrões básicos de comportamentos tradicionais: LEI DA PALMADA. Principalmente, quando tais interferências barram, ou procuram disciplinar, com regras absurdas, o que não foi aprovado pela sociedade em inúmeras manifestações.
Mas a democracia, no entendimento daqueles que recebem a nossa "procuração" para representar os nossos interesses, sejam eles de qualquer natureza, anda na contramão dos verdadeiros princípios democráticos. Haja vista o estado de calamidade a que chegamos, na era da mediocridade e dos escândalos.
Mas voltando a LEI DA PALMADA, a experiência das gerações anteriores, quando a família ditava os principios e tinha a liberdade de educar os seus filhos - alguém traumatizado por aí, porque levou alguns cascudos? - constituindo o núcleo essencial da organização social, aqueles podem repensar e analisar a situação a que chegamos.
Alguém poderá dizer: tudo bem, mas as sociedades vivem processos de transformação, é uma lei necessária e inerente a vida. Ótimo. Concordo plenamente. Faço apenas um reparo: quando as mudanças levam a transições saudáveis e benéficas à sociedade, sobretudo quando indispensáveis para inibir comportamentos desviantes, o que não é o caso da tal PL, que constrange a fonte familiar na relação com os filhos.
Há leis que inibem qualquer tipo de violência, seja contra à criança ou contra qualquer adolescente, sem que o Estado interfira de maneira direta e desusada na organização familiar.
Mais grave ainda, sem considerar que tal PL faz parte de um projeto maior de globalização, a exemplo de outras PLs que andam por aí, é que essa tal democracia brasileira, através de "nossos representantes", despreza a opinião contrária da sociedade, quanto a aprovação de tal PL. Somos atropelados, tratados como imbecis, "que mudaremos de opinião quando melhor entendermos os objetivos da tal PL", segundo a douta deputada Teresa Surita (PMDB-RR) - guardem esse nome para as próximas eleições.
Cabe ainda observar que se monta uma "Comissão" em que todos os "nobres deputados" partilham da mesma opinião. Cuidam de excluir da tal "Comissão", deputados cuja opinião divirjam do que pretendem aprovar, negando assim um debate democrático, desrespeitando o que pensa a sociedade.
Será interessante que tal "Comissão" apresente um PL que proteja pais e professores das constantes agressões de filhos e alunos.
O noticiário está cheio de violências praticadas contra professores, diretores, coordenadores e outros agentes que lidam com a geração atual de "educados e respeitosos" adolescentes e crianças.
Trafegamos na contramão da história. Um país em que um adulto de 29 anos goza de direitos especiais de "criança"... Em que presidiários e todo tipo de transgressores, de homicidas a punguistas, têm direito a BOLSA PRESIDIÁRIO.
Estamos cansados de manifestar em enquetes e outras pesquisas, que desejamos a redução da idade para a punição de infratores e criminosos "dimenó".
Mas esse Parlamento que elegemos não representa nossos interesses, preocupados que estão em se locupletarem com mordomias e outras benesses, quando não buscando o enriquecimento através de fraudes, peculatos e outros crimes contra o erário.
Para o Dr. Lino de Macedo, como podemos deduzir, tal PL mata a família, retirando dela a autoridade indispensável para preservar os valores tradicionais e a relação de respeito e hierarquia entre pais e filhos.
E mais não digo, pois a matéria e extensa...
m.americo