segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

O LIVRO NEGRO DO COMUNISMO - CRIMES, TERROR E REPRESSÃO

 O Livro Negro Do Comunismo - Crimes Terror E Repressao

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LIVRO NEGRO DO COMUNISMO não quer justificar nem encontrar causas para tais atrocidades. Tampouco pretende ser mais um capítulo na polêmica entre esquerda e direita, discutindo fundamentos ou teorias marxistas. Trata-se, sobretudo, de dar nome e voz às vítimas e a seus algozes.


18 de janeiro de 2021

UMA "NAÇÃO CHINESA" NA AMAZÔNIA?



Nossos governos mudam, mas a cobiça chinesa perdura e cresce




Para Dilma o ditador Xi-Jinping prometeu tudo.
O mais importante que mandou foi o coronavírus.


As incomensuráveis riquezas contidas na região amazônica causam inveja em todo o mundo.

Não faltam e cada vez menos faltarão países, multinacionais ou grupos ideológicos querendo fincar pé nas regiões menos povoadas da Amazônia, a brasileira em especial.

É questão de soberania nacional que o País ocupe efetivamente esse território.

E quem melhor do que os próprios cidadãos brasileiros para se instalarem lá para produzir, povoar, civilizar e garantir o controle nacional?

Porém, o ativismo ambientalista, de mãos dadas com o indigenismo e outros pretextos de fundo ideológico que se manifestaram muito ativos a propósito do Sínodo da Amazônia, vêm sabotando a larga ocupação dessa imensa parcela estratégica do país.

Restrições legais de toda espécie, como demonstrou o Dr. Evaristo de Miranda no post O BRASIL ACABOU?, tornam extremamente árdua senão impossível a expansão natural da atividade produtiva e da população brasileira nessa prometedora região.

E até vem expulsando-os da região como já aconteceu na reserva Raposa/Serra do Sol.



Índio macuxi Adalto da Silva num lixão sem emprego,
teve que deixar Raposa/Serra do Sol



Também países que outrora foram e em alguma medida ainda são aliados do Brasil não podem promover a instalação de empresas, como dos EUA e da Europa, sob vigilante controle nacional é claro.

Com a ascensão de Joseph Biden poderemos ter péssimas notícias de uma Washington dominada pelas esquerdas.

Porém amigos ideológicos das esquerdas nacionais representadas em partidos de diversas tendências vêm promovendo campanhas para debilitar a soberania nacional e a exploração das riquezas da região amazônica.

Dessas manobras a mídia não informa bem ao brasileiro que afinal de contas sabe muito pouco.

Só se sabe que se fala de abrir à venda extensões de dimensão tal vez gigantescas a estrangeiros que obviamente devem ter muito dinheiro para investir.

E quem seria um país rico nesta crise mundial da pandemia para comprar em peso no Brasil?

Na África, o desembarco de empresas, engenheiros e mão de obra chinesa é um fato em continuada expansão. O que viria fazer a China na Amazônia, suas empresas ou suas ONGs? Nesse sentido causa preocupação noticias como a que comentamos a seguir.

Enquanto o cientista político James To comenta em livro que 64% dos chineses que conseguiram reunir algum pecúlio desejam ou já planejam abandonar seu país, o “The Wall Street Journal” informa que o governo chinês iniciou campanhas de propaganda para garantir a “lealdade” desses chineses no exterior.

Os principais líderes da revolução comunista chinesa foram intelectuais formados na Europa. Mas hoje os estudantes mais dotados, que estudam no Ocidente, não querem ficar integrados ao superpoder tirânico e procuram se instalar longe dele.




Atuais rotas de emigração chinesa no sul-este asiático.
E se amanhã vierem para a Amazônia
para onde os brasileiros não podem ir?


Os imensos problemas que afligem o sistema socialista em matéria de insegurança política, social e delitiva, a poluição que bate os recordes planetários, a intoxicação alimentar, e incapacidade de produzir alimentos para suas imensas populações, o desastroso e ideologizado sistema escolar são alguns dos argumentos que impulsionam esta espécie de fuga.

Porém, o sistema maoista pretende tirar proveito dessa migração.

Para isso montou um monstro burocrático — a Agência dos Assuntos Chineses no Além-mar do Conselho do Estado — para garantir o “controle remoto” sobre esses auto-exilados. A finalidade máxima, diz o jornal americano, é garantir que fiquem fiéis ao Partido Comunista.

O povo chinês é laborioso e hábil no comércio. Na Indonésia, país muçulmano, os imigrantes chineses conquistaram uma posição hegemônica nas pequenas lojas.

A instalação de grandes colônias de cidadãos chineses em outros países pode facilitar a entrada de agentes treinados pelo governo de Pequim, que obedecerão às instruções do regime.

Zbigniew Brzezinski, ex-conselheiro de segurança nacional do presidente do americano Jimmy Carter, lembrou que numa reunião entre esse presidente e o chefe da China, Deng Xiaoping, Carter começou a falar de Direitos Humanos. Deng saiu-se então com uma proposta inesperada:

“Bem, nós os deixaremos partir. Você está preparado para aceitar 10 milhões?"



China possui imensa população que poderia ser encaminhada
para qualquer canto do planeta



O problema, conclui “The Wall Street Journal”, é que a torrente humana que hoje poderia vir para o Ocidente seria de 100 milhões ou mais.

Suficiente para criar países dentro de países.


O leitor já pensou o que seria a entrada de uma massa dessas em algum estado despovoado do Brasil?


Nessa hora, os amigos ideológicos da China – ambientalistas, ONGs, tentáculos da CNBB e esquerdistas – que opõem obstáculos à instalação dos brasileiros no território nacional, provavelmente não irão protestar, mas com certeza comemorar.


18 de janeiro de 2021
Luis Dufaur, escritor, jornalksta, conferencista de política internacional


RUSSOS FOGEM DA VACINA SPUTNIK V



Cientísta do Centro Nikolai Gamaleya procura vacina contra o Covid em Moscou


No Policlínico nº 5 de Moscou os funcionários médicos aguardavam com as seringas prontas, testemunhou “La Nación”.

Aguardavam a enxurrada de pessoas que viria se vacinar contra o coronavírus na primeira fase de aplicação em massa.

E continuaram aguardando...

Aguardaram ainda mais e as fileiras de assentos da sala de espera continuavam desesperadoramente vazias.

Na falta do que fazer, os membros da equipe médica começaram a discutir onde colocariam um vasinho com rosas secas.

As autoridades russas davam por descontado que abrindo a vacinação com a Sputnik V o público concorreria em massa, mesmo quando nem a fase de testes III está concluída.

No primeiro momento seriam vacinados os profissionais da saúde e o pessoal que a diversos títulos está engajado no tratamento da pandemia.

Mas até entre eles havia mais céticos em relação à Sputnik V do que pessoas dispostas a tomar. A Rússia é o quarto país mais afetado do mundo: mais de 2,5 milhões de casos positivos.




Dúvidas e costumes soviéticos
espantam aos russos, inclusive médicos


As razões são até compreensíveis: os russos conservam gravado no subconsciente as lembranças dos horrores da medicina estatal soviética e desconfiam de tudo o que vem do governo.

Mas também, a máquina de guerra da informação de Putin se encarregou de espalhar pela internet toda espécie de fake news com teorias conspiratórias.

Essas visavam desacreditar as instituições de saúde ocidentais para debilitar a estabilidade dos governos.

Histórias assustadoras emanavam de São Petersburgo das próprias centrais de notícias falsas e especialmente concebidas para pegar nas redes sociais.

Os ‘trolls’ espalharam que o Covid, como muitas outras doenças, não existia: eram invenções de um misterioso complô de um não menos misterioso Governo Mundial montado por riquíssimos capitalistas para escravizar os homens com a cumplicidade dos governos dos EUA, da Alemanha, da monarquia inglesa, bancos, etc. etc.

Na hora de serem vacinados os homens enganados receberiam um microchip ou algo do estilo que os tornaria escravos do tal Governo Mundial.

Brochuras antivacinação circulam em Moscou chamado a Sputnik V de “renascimento do fascismo” e sugerem que seria uma arma de destruição de massa.

Mas a própria máquina de guerra da informação putinista se está encarregando de espalhar que a Rússia não corre risco de ser escravizada pelo Governo Mundial, porque Vladimir Putin está ali a postos em feroz luta para impedir que os russos sejam tiranizados.

É claro que os boatos conspiratórios que circularam no Ocidente reverteram na própria Rússia. Com a diferencia que os russos sabem o que é um governo despótico do qual se pode esperar as piores coisas.



Putin diz que vacinou a filha mas ele nem para teste


Complicou o caso que as autoridades russas informaram de que os vacinados não poderiam beber vodca por semanas.

Nada de mais razoável se os médicos dizem isso, sobretudo com vacinas do tipo antibiótico.

Mas, após séculos de vício, o conselho não podia ser pior recebido.

“Não confio nisso, porque eles sempre mentem. Se o governo diz para você fazer algo, você deve fazer o oposto”, dizia Lia Shulman, estudante de engenharia mecânica de 21 anos.
Acresce que a vacina russa está sendo aplicada sem testes prudentes que são de praxe, generalizando maiores temores populares.

O ceticismo profundo remonta aos tempos soviéticos que Putin não fez nada para apagar.

“Não quero ser vacinado ou que meus pais o façam. A maioria dos meus amigos pensa o mesmo”, acrescentou Lia. No Policlínico nº 3 de Moscou, os sofás para 20 pessoas da sala de espera continuavam exasperantemente vazios um dia de semana, contou “La Nación”.

O ministro da Defesa, Sergei Shoigu, o prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, e membros do Conselho de Segurança da Rússia anunciaram que a receberam. Mas ninguém acredita no que eles dizem.

Segundo o porta-voz Dimitri Peskov, o presidente Putin não poderia recebe-la nem como voluntário de teste, piorando as desconfianças. Posteriormente, o governo informou que não foi vacinado porque a Sputnik V não é recomendada para maiores de 60 anos. Deus acuda!

Os líderes do Kremlin querem que a vacina Sputnik V seja um triunfo do poder científico russo sobre as vacinas dos EUA e da China, e empilha ditos e fatos triunfais sem confirmação.




O sistema de saúde russo é lastimável e não pode ser visto por estrangeiros, sobretudo nos setores para o Covid

O Fundo Russo de Investimento Direto diz que mais de 40 países demonstraram interesse e que recebeu pedidos globais de 1,2 bilhão de doses.

O primeiro-ministro Mikhail Mishustin previu um processo “explosivo” global da Sputnik V.

A mídia estatal russa lançou uma ofensiva de propaganda pela vacina, mas os russos ainda não se convenceram.

Oficiais russos garantem que a eficácia da Sputnik V excede 95%, mas, como podem saber se não completaram os testes?

O procedimento dos gigantes farmacêuticos ocidentais é muito mais prudente.

Em 4 de dezembro, a vice-prefeita de Moscou, Anastasia Rakova, trombeteou que 20.000 pessoas haviam recebido as duas doses da Sputnik V mas logo depois 272 dessas contraíram o vírus.

Uma pesquisa de outubro do instituto independente Levada Center descobriu que 59 por cento dos russos não estavam dispostos a ser vacinados.




Maduro garante que seu filho, já envolvido com drogas, se oferecerá para teste

Também uma pesquisa de outubro encomendada pelo partido de Putin, Rússia Unida, descobriu que 73% das pessoas não planejavam se vacinar e 11% não acreditavam na existência do coronavírus, informou a agência de notícias estatal russa RIA Novosti.

Com o baixo comparecimento, as clínicas estão vacinando a quem apareça.

O físico Sergei Dolya, 47, se cadastrou num local oficial de vacinação, achando que seria convocado para ir em alguns meses. A enfermeira foi logo o preparando sem se interessar se estava na categoria autorizada.

O único problema era que a vacina devia ser descongelada. E vinha em grupos de cinco. Faltavam mais quatro querendo se vacinar e esses não apareciam.

Afinal apareceram e Sergei foi vacinado. Na longa espera, a enfermeira pediu que por favor convocassem os amigos de qualquer condição para vacinar a alguém.

O caso da abstinência de álcool é sério. Alexander Gintsburg, diretor do centro de pesquisas do estado de Gamaleya que desenvolveu o Sputnik V, acabou relativizando a interdição para atrair gente e saiu a público dizendo que “uma única taça de champanhe nunca faz mal a ninguém”.




O presidente argentino prometeu que se faria vacinar o primeiro
com a Sputnik V, mas até agora não fez nada disso.


Na Policlínica nº 5, o pessoal de segurança tentou impedir que jornalistas do The Washington Post visitassem a seção de vacinação. “Não os deixe entrar!” urrava um oficial de segurança temendo que descobrissem a verdade.

Na Argentina, o governo de esquerda de Alberto Fernández engoliu as mentiras russas, não por ignorância ou incapacidade, mas por ideologia.

Voltou a mandar uma delegação oficial para avaliar de novo a Sputnik V e se exibiu dizendo que ele seria o primeiro a ser vacinado com ela, informou “Clarín”.

Mais. Prometeu a vacinação popular com dezenas de milhões de doses que viriam da Rússia e que começaria em dezembro.

Soou a bravata, nem ele foi vacinado, nem a vacina chegou, nem a vacina foi aprovada, nem se sabe se a Rússia poderá fabricar quantidades milionárias para consumo interno, menos ainda para exportar.

O ex-Ministro da Saúde Adolfo Rubinstein declarou a vacinação ser improvável, com a Sputnik V perigosamente não testada, e que só há incerteza por carência de documentação científica.




As informações científicas sobre a Sputnik V
são insuficientes e preocupantes


Para a deputada Graciela Ocaña, também ex Ministra de Saúde a fala combinada da Rússia e do presidente populista é “impossível” de se efetivar.

O organismo argentino encarregado de aprova-la, o Anmat, não vai autoriza-la e se permitir será em regime de “emergência por pandemia”, com riscos de efeitos adversos sérios e não previstos diz o infectologo Eduardo López, assessor do governo contra o coronavírus.

A Anmat aprova novos medicamentos após o pronunciamento dos entes reguladores dos EUA (FDA) e da Comunidade Europeia (EMA), mas isso não existe.

A Argentina se joga num abismo desconhecido aplicando uma vacina na qual nem os russos confiam. Vacina essa que nem apareceu no país platino.

Mas faz isso só por adesão ideológica à estratégia de predomínio mundial visada pelo Kremlin.

18 de janeiro de 2021
Luis Dufaur, escritor, jornalista, conferencista de política internacional


KOLIMA

 


Documentário desvenda horrores ocultos dos “gulags” de Stalin

Os massacres dos ditadores soviéticos foram abados oficialmente pelo que os jovens russos não ouviram falar das mortes perpetradas no Grande Terror.

O youtuber russo Yury Dud quis corrigir essa ignorância e lançou o filme Kolyma: Birthplace of our fear (Kolyma: berço do nosso medo) sobre a repressão stalinista, segundo relatou a rádio oficial alemã Deutsche Welle.

“Toda a minha vida eu tenho ouvido meus pais dizerem: 'tenha cuidado e não atraia atenção desnecessária, pois é perigoso”, conta Yury. “Mas eu queria entender: de onde vem o medo da geração mais velha?”, prossegue.

Yuri vê as raízes deste medo no terror do stalinismo, o capítulo mais negro da história russa do século 20. Mais de 16 milhões de pessoas inocentes foram forçadas a trabalhar em condições desumanas em campos de trabalho, privadas de liberdade e saúde.

Pelo menos 2 milhões de pessoas morreram como prisioneiros políticos ou por pertencerem a minorias étnicas. Mas esses números são incompletos e pouco confiáveis, por que muitos arquivos secretos ainda hoje se encontram indisponíveis para estudos.


Desenhos dos Gulag, By Danzig Baldaev

Durante a ditadura de Stalin, de meados da década 1920 até sua morte, em 1953, grande parte do país ficou paralisado – especialmente após as mortes em massa associadas ao Grande Terror no final da década de 1930.

Yury visa informar os russos mais jovens. Seu projeto Kolyma começou com uma pesquisa que descobriu que mais da metade dos russos entre 18 e 24 anos nunca ouviu falar da repressão feita por Stalin, o modelo de governante preferido por Vladimir Putin.

Yury entrevistou Natalia, a filha de Sergei Korolev, cientista e pioneiro espacial que foi torturado e preso durante o Grande Terror. A agora idosa recorda no filme como ela sofreu sendo considerada a filha de um “traidor”.

Yury e sua equipe viajaram dois mil quilômetros por locais associados ao terror stalinista, da cidade de Magadan, no Oceano Pacífico, passando pela gelada Yakutsk, ao longo do rio Kolyma e pela rodovia conhecida como Estrada dos Ossos, pois os restos mortais de milhares de pessoas que morreram durante sua construção e foram enterrados sob a própria estrada.



Ainda restam ruínas dos campos de concentração

O nome Kolyma tornou-se, portanto, sinônimo do sistema de campos de concentração de Stalin.

“É muito difícil livrar-se do medo”, conta Efim Shifrin, em Kolyma. Ele é um renomado ator e comediante, mas filho de uma vítima do terror na cidade portuária de Magadan.

“Kolyma não é o nosso passado, mas nosso presente”, diz Yury Dud no final do seu filme.

“O medo é o principal inimigo da liberdade. A libertação só pode ser alcançada reconhecendo o passado e respeitando uns aos outros. Esta é a única forma de tornar o nosso país apto para o futuro”, frisa ele.

Esse medo herdado é um dos sustentáculos do regime de Putin, por isso é perigoso mexer com ele:

“Yury, esqueça, encha a internet com obras históricas”, comenta um espectador, uma voz representativa do medo que ainda lavra entre às mais de 23 milhões de pessoas que visualizaram “Kolyma” até janeiro de 2021.

18 de janeiro de 2021
Luis Dufaur, escritor, jornalista, conferencista de política internacional.

BOM DIA!

 



18 de janeiro de 2021