Férias são ótimas – além de me dedicar horas ao dolce far niente, pregado com paixão pelo De Masi, é uma oportunidade legal para resolver pendências, como escrever um post e limpar a caixa de mails.
Entre as mais de 318 bobagens enviadas por spammers, assessores e afins, alguns amigos me repassam as inevitáveis lendas urbanas. Devo evitar tomar coca light com mentos, tomar um drinque com uma bela desconhecida ladra de rins num bar, ter cuidado ao sentar em agulhas infectadas com o HIV no cinema, etc…
Longe de reclamar de meus crédulos e bem intencionados amigos; lendas urbanas existem bem antes do advento da internet, e pegaram até mesmo intelectuais de grosso calibre.
O Cesar Lattes, brilhante cientista brazuca, encasquetou que o Einstein era um charlatão.
Sigmund Freud explicava, mas embarcou na onda furada de que Shakespeare plagiou toda sua obra de um obscuro nobre inglês. Uma lenda urbana que ganhou corpo e teoria com um certo Thomas Looney. Este publicou um livro sustentando que o bardo de Stratford-upon-Avon sugou tudo de um tal duque de Oxford – que já apodrecia no caixão, roído pelos vermes quando peças como Macbeth eram encenadas pela primeira vez…
Mas nada supera a credulidade de sir Arthur Conan Doyle. O brilhante escritor embarcou na história das fadinhas de Cottingley.
Nem mesmo as tosqueiras montagens pré-photoshop o impediram de pagar mico mundial. Ele morreu acreditando na história, que foi assumida como trote anos depois pelas primas levadas Elsie e Frances.
Se Sherlock Holmes existisse em carne e osso, ficaria espantado com a falta de senso crítico de seu criador. Aliás, o detetive de Baker Street
existiu de verdade mesmo, vocês sabiam? Recebi esta história por e-mail e repasso pra quem quiser saber os detalhes!!!!
by serbon
Nenhum comentário:
Postar um comentário