E não, não é piada
Antes, era GLS, acrônimo para gays, lésbicas e simpatizantes. Mas logo excluíram o S alegando roubo de protagonismo. Nascia o GLBT: gays, lésbicas, bis e trans. Mas achavam que, nessa ordem, minimizavam o papel feminino na causa. Foi quando virou LGBT. Com o tempo, alguns passaram a usar LBGTTT, com a distinção entre Travestis, Transexuais e Transgêneros. Daí em diante, a criatividade rolou solta. A Wikipedia em português registra siglas como LGBTQ, LGBTI, LGBTIQ, LGBTQI, LGBTQIA e LGBTQIA+.
Fred Litwin, um ativista dos direitos humanos, trouxe a mais recente e complexa atualização do acrônimo: LGBTIQCAPGNGFNBA.
Ele não está maluco. Claro, é um termo recente, mas o Google já possui 365 registros no momento da redação deste texto.
E é lógico que não faz sentido o caminho ser por aí. Como o próprio nome diz, minorias já estão em minoria. Fracionar ainda mais a causa, gerando conflitos internos e uma constante busca por direitos específicos, apenas torna tudo mais difícil.
Como o próprio Litwin explica, no início era simplesmente G. E era bem mais fácil apoiar assim.
23 de dezembro de 2016
implicante
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