Antes de ler as previsões para 2018, talvez você queira ler sobre previsões passadas feitas por mim. Verá que meu índice de acerto é razoavelmente elevado.
Para 2018 teremos a famosa calmaria que precede grandes tempestades.
1) O PIB deve crescer em torno de 2,5%.
2) A inflação (IPCA) deve ficar ao redor de 4%.
Mas apesar de tais indicadores parecerem positivos em vista dos últimos resultados da economia brasileira, alguns alertas se fazem necessários:
a) a dívida pública está crescendo em velocidade acelerada, existem razoáveis dúvidas sobre sua sustentabilidade se continuar nessa trajetória.
b) boa parte dos estados e número considerável de municípios estão falidos, e precisarão de ajuda federal.
c) em ano eleitoral, é difícil acreditar que União, estados e municípios reduzam (ou façam grandes esforços para reduzir) seu gasto público. Isso gera considerável dúvida sobre a promessa de resultado primário para 2018 (no momento é previsto um déficit primário de R$ 159 bilhões).
d) o governo dá como certo que será fácil rolar a dívida pública, essa situação pode se complicar rapidamente e merece muita atenção ao longo de 2018. O risco aqui não é baixo.
e) a taxa de juros internacional pode aumentar, o que complicaria nossa situação fiscal (pois isso implicaria na necessidade de aumentarmos nossa própria taxa de juros).
f) a situação política está muito conturbada, não será surpresa se tivermos uma eleição agitada.
g) é impossível manter o Teto do Gasto Público Federal (PEC do teto) se os gastos públicos federais seguirem a trajetória atual. Acredito que se nada for feito o próximo presidente será obrigado a abandonar a PEC do teto, isso será péssimo para a credibilidade e para as contas públicas do país.
h) tenho sérias dúvidas sobre a reforma da previdência em 2018. O mais provável é que essa reforma seja transferida para 2019, e o próximo presidente terá que arcar com esse tremendo problema fiscal. A reforma da previdência é urgente, qualquer atraso em sua aprovação implicará em pesados ônus fiscais para nossa sociedade.
i) as previdências estaduais e municipais estão pondo em risco a solvência fiscal de vários estados e municípios, esse problema aparecerá com força ao longo de 2018.
Enfim, 2018 será aquele famoso ano em que a calmaria precede a tempestade.
Para 2018 teremos a famosa calmaria que precede grandes tempestades.
1) O PIB deve crescer em torno de 2,5%.
2) A inflação (IPCA) deve ficar ao redor de 4%.
Mas apesar de tais indicadores parecerem positivos em vista dos últimos resultados da economia brasileira, alguns alertas se fazem necessários:
a) a dívida pública está crescendo em velocidade acelerada, existem razoáveis dúvidas sobre sua sustentabilidade se continuar nessa trajetória.
b) boa parte dos estados e número considerável de municípios estão falidos, e precisarão de ajuda federal.
c) em ano eleitoral, é difícil acreditar que União, estados e municípios reduzam (ou façam grandes esforços para reduzir) seu gasto público. Isso gera considerável dúvida sobre a promessa de resultado primário para 2018 (no momento é previsto um déficit primário de R$ 159 bilhões).
d) o governo dá como certo que será fácil rolar a dívida pública, essa situação pode se complicar rapidamente e merece muita atenção ao longo de 2018. O risco aqui não é baixo.
e) a taxa de juros internacional pode aumentar, o que complicaria nossa situação fiscal (pois isso implicaria na necessidade de aumentarmos nossa própria taxa de juros).
f) a situação política está muito conturbada, não será surpresa se tivermos uma eleição agitada.
g) é impossível manter o Teto do Gasto Público Federal (PEC do teto) se os gastos públicos federais seguirem a trajetória atual. Acredito que se nada for feito o próximo presidente será obrigado a abandonar a PEC do teto, isso será péssimo para a credibilidade e para as contas públicas do país.
h) tenho sérias dúvidas sobre a reforma da previdência em 2018. O mais provável é que essa reforma seja transferida para 2019, e o próximo presidente terá que arcar com esse tremendo problema fiscal. A reforma da previdência é urgente, qualquer atraso em sua aprovação implicará em pesados ônus fiscais para nossa sociedade.
i) as previdências estaduais e municipais estão pondo em risco a solvência fiscal de vários estados e municípios, esse problema aparecerá com força ao longo de 2018.
Enfim, 2018 será aquele famoso ano em que a calmaria precede a tempestade.
21 de dezembro de 2017
Adolfo Sachsida
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