Depois de investigar quem recebeu e quem pagou propina, agora a Lava Jato expande a investigação para o sistema financeiro.
O foco dos inquéritos no exterior e no Brasil relativos à Lava Jato devem se concentrar em bancos e operadores que permitiram que os subornos pudessem ser transferidos.
A suspeita é de que esses gerentes teriam sido fundamentais para criar um esquema para camuflar pagamentos e dificultar a identificação dos proprietários dos recursos.
Na manhã desta quarta-feira (8), em São Paulo, o Ministério Público Federal lançou uma nova fase da Operação Lava Jato mirando um “esquema de lavagem de dinheiro praticado por altos funcionários” do Banco Paulista.
Segundo a força-tarefa da Lava Jato, os funcionários do banco investigados atuaram em operações de lavagem de dinheiro junto com a Odebrecht.
Já na Suíça, as autoridades também deixaram claro que, depois de investigar quem recebeu e que pagou propinas, a prioridade agora é a de saber de que forma os bancos locais também fizeram parte do esquema.
Num documento apresentado na semana passada em Berna, o Ministério Público da Suíça apontou que essa terceira fase já se iniciou em 2018, com a abertura de dois inquéritos contra instituições financeiras suíças.
Até hoje, mais de 20 bancos suíços foram alvos de um exame por parte das agências de regulação financeira. Três deles foram multados e inquéritos foram abertos contra gerentes e banqueiros, informa o UOL.
08 de maio de 2019
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