(Irlanda: idoso carbonizado foi vítima de combustão espontânea)
Mistérios, Notícias
Parapsicologia
Um dos fenômenos mais intrigantes estudados pela Parapsicologia, na minha opinião, vira notícia essa semana. Já havia comentando brevemente o assunto num post mais antigo. Para quem nunca ouviu falar da Combustão Humana Espontânea, transcrevo aqui uma descrição bem geral desse fenômeno, que retirei do livro “Dicionário do Mundo Misterioso“, de Gilberto Schoereder. Mais abaixo, coloquei um vídeo que também explica de modo bem básico o mistério. Porque é, de fato, um mistério – já foram propostas inúmeras teorias, e até o momento não conseguimos sair do reino das especulações (algumas tão absurdas quanto o próprio fenômeno que tentam explicar…).
Um dos mais indecifráveis fenômenos estudados pela parapsicologia, e conhecido internacionalmente pelas siglas SHC (Spontaneous Human Combustion). A combustão humana espontânea, como o nome indica, consiste numa auto-inflamação de um ser humano, às vezes queimando completamente o corpo, outras vezes restringindo-se a pontos específicos do corpo. O fenômeno também foi conhecido como pirocinesia ou pirogenese. Não parece haver qualquer critério quanto ao tipo de pessoas que podem ser atingidas pelo fenômeno, assim como nenhum estudo ainda conseguiu chegar às possíveis causas. Em alguns casos fatais, o corpo da vítima foi completamente destruído por um fogo de origem desconhecida, chegando até mesmo a transformar os ossos em pó, uma operação que, em condições normais, só pode ser executada a temperaturas altíssimas – cerca de 1.500 graus – e durante um longo período de tempo.
Existem casos registrados do fenômeno em que as vítimas foram destruídas em poucos minutos. Outra característica para a qual não se tem explicação é o fato de os corpos serem queimados sem que danifiquem objetos que se encontram próximos a vítima. Foram registrados casos ocorridos em recintos fechados em que apenas o corpo queimou, ficando o restante do aposento absolutamente intocado. Não existem explicações naturais para o fenômeno.
Para complicar a possibilidade de se estabelecer uma relação entre as vítimas, sabe-se que a combustão humana espontânea ocorre com maior frequência durante os períodos em que a atividade magnética do Sol está em seu ponto mais elevado, o que levou alguns dos estudos para o campo das estruturas magnéticas do corpo. Os casos de “combustão localizada” também são muitos, e uma das características consiste no fato de que as vítimas por vezes sequer percebem que estão queimando, como se houvesse uma insensibilização da área. As pequenas chamas que surgem no corpo das pessoas são azuis, o que, segundo especialistas, indica uma origem interna e não externa como alguns pesquisadores acreditaram durante muito tempo. Essa chama pode se prender aos objetos que entram em contato com ela, podendo até mesmo passar de uma pessoa para outra, se houver o contato.
Segundo alguns estudiosos, esses casos de combustão humana espontânea poderiam e deveriam ser estudados por outras áreas da ciência, mas geralmente não se dá muita atenção ao fenômeno, especialmente devido à absoluta ausência de explicações viáveis. Alguns parapsicólogos ainda estão em dúvida quanto ao fato de o fenômeno pertencer ou não ao campo de pesquisa da parapsicologia.
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Um médico legista da Irlanda afirmou que um homem que morreu queimado dentro de casa foi vítima de uma combustão espontânea – possivelmente o primeiro caso deste tipo na Irlanda.
Michael Faherty, 76 anos, morreu em sua casa em Galway no dia 22 de dezembro de 2010. O corpo carbonizado foi encontrado com a cabeça virada para a lareira.
Contra as suspeitas, o legista de West Galway, Ciaran McLoughlin, disse em uma audiência na Justiça do país, que o incêndio não foi a causa do fogo que matou Faherty. McLoughlin disse também que não há indícios de incêndio criminoso.
O fogo ficou restrito à sala de Faherty e os únicos danos ocorreram no corpo da vítima – que ficou totalmente queimado -, no teto logo acima de onde ele estava e o chão onde o corpo estava.
Parecer raro
O legista afirmou que foi a primeira vez em 25 anos de carreira que deu um parecer de combustão espontânea.
McLoughlin disse ter consultado livros sobre o assunto e feito pesquisas para esclarecer a causa da morte.
O especialista forense afirmou ter encontrado informações sobre combustão espontânea em um livro, e notou que estes casos quase sempre ocorrem perto de uma lareira ou de uma chaminé.
“O incêndio foi totalmente investigado e minha conclusão é de que se encaixa na categoria de combustão humana espontânea, para o qual não há uma explicação adequada“, afirmou.
Fonte: Terra/BBC Brasil
Postado por Karina em 24/setembro/2011
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