terça-feira, 30 de junho de 2015

VIDA MIMIMI: PESSOAS QUE TÊM MEDO DE VIVER


Eu não entendo, realmente não entendo essas pessoas que tem medo de viver.


O que é medo de viver? Medo de se relacionar, de amar, medo de relaxar, de curtir, medo de sentir prazer e gostar, medo de descer pro parque da vida e brincar!

Conheço vááááááárias pessoas assim!

Confesso que sou um tanto quanto kamikaze, sempre fui, aliás, já fui mais até, hoje ainda dou uma refletida antes do salto. Mas não deixo de pular.

Dia desses, uma colega me contou que dando uns amassos com um gostoso-da-vida, veio uma vontade repentina de gozar, e ela cortou o rapaz! E eu perguntei: Mas porquêeeeeeeeeeeee porraaaaaaaaaaaaaa??? Segundo ela, não podia gozar porque ia perder a cabeça. Oi??? Na hora pensei: Imagina quantas oportunidades ela não está perdendo na vida? Porque quem se priva de um orgasmo, faz coisas muito piores consigo na vida.

"Fazemos uma coisa, como fazemos todas as coisas". T. Harv Eker.

Nessa pegada de relacionamento eu vejo gente com medo de quase tudo: de se apaixonar, de amar, de se envolver (esse então!), de dar no primeiro encontro, de ligar, tudo por causa do medo do tal do sofrimento! E com isso, perde-se a estupenda chance de viver um grande amor, ou não. Uma só noite de prazer intenso, ou não. Aventuras-sexuais-românticas-sem-noção, ou não. Enfim, pode ser que sim, pode ser que não, só se sabe quando desce pro play.

Mas tem também os medos de se aventurar no negócio dos sonhos, de largar aquele emprego infernal, de sair da casa dos pais, de separar, de investir em si mesmo, de mudar a aparência e uma infinidade de etc. É aquele apego infernal à tal da segurança. E, a única coisa certa e segura na vida, é que nada é certo e seguro. Nós fazemos o momento. Agora se você perder timing, fudeu! Sabe o quê é o timing? É aquela coisa que bate lá dentro e diz: Vai!

Então, vou te contar:
Não sei quantas pessoas já desvirtualizei de bate papos virtuais e todos são grandes amigos, ex-namorados ou ficantes. Ops, o atual, é namorado! Mas começou com uma pegação das boas.
Não sei quantos projetos malucos já meti as caras sem saber se ia dar certo.
Não sei quantas vezes me mudei e morei em todo tipo de lugar, pensionato, quarto, apartamento, vaga, tudo isso em busca da liberdade.

Mas, me falta muuuuito ainda no currículo:
Turnê de festas (sou muito caseira), sair para viajar sem rumo, trabalhar pelo mundo de forma remota, conhecer culturas diferentes e uma infinidade de experiências que dão luz à alma da gente.

A vida é feita disso: de paixões, tesões, alegrias, tristezas, baixos e profundos, altos e esfuziantes. Mas morno? Mais ou menos? O nome disso é Vida Mimimi.

Causada obviamente, pela enormidade de regras de conduta social que cada um se impõe a viver. Regras loucas, metas de vida malucas, desejo de ser exemplo de conduta, santa(o) ou ser aprovada(o) por esse e aquele, pai/mãe ou amigos. Não somos obrigados a seguir nada, ninguém é. A gente compra a idéia e se fecha nela. É a coisa do pecado, do errado, e do ostentoso viver em absoluto prazer e divertimento.

Mas tudo na vida é uma via de mão dupla. Da mesma forma que tais regras entraram na sua e na minha cabeça, nós temos a escolha pessoal de simplesmente mandá-las embora. É uma questão de escolha. Viver a vida como ela deve ser vivida, ou ser medíocre consigo mesmo(a)?

Meu conselho:
Se joga!
E nunca, em hipótese alguma, se arrependa de nada!
Antes viver, do que deixar a vida como uma folha em branco.


30 de junho de 2015
Monik Ornellas

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