quinta-feira, 18 de abril de 2024

REFLEXÕES SOBRE UM MUNDO EM ACELERADAS E PROFUNDAS TRANSFORMAÇÕES (PAULO ROBERTO C. MOURA)

 REFLEXÕES  SOBRE  UM  MUNDO  EM  ACELERADAS 

  E  PROFUNDAS  TRANSFORMAÇÕES 

1 Aceleração social:      

Faz parte da natureza humana interagir com seu entorno no sentido de transformá-lo, ajustando-o às suas necessidades e interesses. Em seu espírito de coletividade, busca coordenar as mais diferentes atividades de contribuintes individuais, tendo em vista a realização de transações planejadas com o ambiente, o que vem a ser o princípio fundamental das organizações e instituições humanas. 

Essa capacidade do homem para transformar o meio, conforme suas necessidades, vem produzindo ao longo dos tempos, descobertas, invenções, transformações, mudanças e ajustes das mais diversas naturezas: Mudanças tecnológicas, políticas, sociais, econômicas e culturais envolvendo instrumentos, hábitos, crenças e valores. Mudanças cada vez mais rápidas e volumosas, resultantes do esforço humano para exercer eficientemente, sua capacidade de existir e sobreviver em um mundo hostil e cada vez mais desafiador. 

O crescente volume, profundidade e aceleração em que ocorrem tais mudanças e transformações em nosso meio, produz desequilíbrio psicológico e social nos indivíduos. Uma situação, que em última instância, desafia a capacidade do homem em se adaptar (ADAPTAR-SE) de modo saudável, a um meio em permanente transformação. (MUDANÇA, ALTERAÇÃO) 

Nossa sociedade, por exemplo, bem se assemelha a um mar revolto regido pelas circunstâncias (de um modo geral) e sustentado (SUTENTADA) por filosofias vãs e ideologias espúrias, que variam do marxismo cultural à modernidade líquida, dentre (ENTRE) outras ideias estapafúrdias, como a da Ideologia de Gênero, que apenas fundamentam a depravação e destroem os valores basilares da nossa civilização ocidental.  

É assim que o certo de ontem transforma-se no errado de hoje, e o certo de hoje pode se tornar (TORNAR-SE) o errado de amanhã, gerando insegurança e incertezas pela total ausência de valores e crenças basilares (FUNDAMENTAIS) que sirvam como pontos de orientação para a existência humana! Como resultado, temos o ser humano, em sua grande maioria, desorientado e sem rumo certo, desprovido de qualquer referência e ao sabor das circunstâncias, modismos e inconstância de valores sempre relativizados e voltados para a busca do prazer, sob toda e qualquer forma. Considere-se, por exemplo, o impacto e consequências da pandemia do COVID-19 no âmbito Psicológico, Social, Político e Econômico.  (COMO EXEMPLO, PARECE-ME QUE A PANDEMIA NÃO RESULTA DAS CIRCUNSTÂNCIAS, MODISMOS E INCONSTÂNCIAS DE VALORES, MAS DE OUTRAS AÇÕES, ALÉM DE NÃO TER SIDO A CAUSA ISOLADA QUE AFETOU AS PESSOAS. ENTRAM AÍ, OS FATORES ‘ISOLAMENTO’ E OUTROS QUE ALTERARAM O COMPORTAMENTO SOCIAL) 

Cabe um comentário a respeito do palco sobre o qual se desenrola o drama humano, (NO CURSO DO SÉCULO XXI.): o mundo no curso do século XXI.  

Apesar do processo de globalização, a ideia de mundo objetivamente considerado, refere-se ao mundo próximo. Ao “mundo” circunscrito ao nosso entorno. As ocorrências nos afetam proporcionalmente em relação à distância que guardam de nós e a dimensão do evento. Quanto maior for a “distância menor a sua influência, a sua repercussão. É assim que podemos perceber que os limites de nossas ações não são, de modo geral, tão amplos quanto gostaríamos que fossem. Mudamos o mundo sim, mas a princípio e de modo mais fácil, a partir de nossos entornos. De nosso mundo próximo. 

(PENSO QUE VC DEVE RECONSIDERAR A PONDERAÇÃO DE QUE “A DISTÂNCIA DOS EVENTOS QUE OCORREM NO MUNDO, AFETAM A NOSSA SOCIEDADE DE MODO REDUZIDO”, VISTO QUE A CONEXÃO DOS ACONTECIMENTOS, COM A INTERNET, É INSTANTÂNEA, E DESORGANIZA A ORDEM SOCIAL DO NOSSO MUNDO, OU DO “MUNDO PRÓXIMO”, COMO VC DIZ, PROVOCANDO A GRANDE DECADÊNCIA DOS COSTUMES, GERANDO INCLUSIVE NOVAS DOENÇAS DE ORDEM EMOCIONAL.) 

A GLOBALIZAÇÃO ESTÁ DESTRUINDO OS PARADIGMAS QUE ORDENAVAM O PROCESSO CIVILIZATÓRIO. NENHUM PAÍS OCIDENTAL ESCAPA A DESTRUIÇÃO DOS MODELOS POLÍTICOS, CULTURAIS OU RELIGIOSOS). 

CABE AINDA CONSIDERAR QUE O PROCESSO DE GLOBALIZAÇÁO CAMINHA NA DIREÇÃO DO “COLETIVISMO”, COM A ELIMINAÇÃO DO “INDIVÍDUO”. 

Uma ação responsiva a essa realidade, exige o desenvolvimento de uma cosmovisão cujo fundamento possibilite uma compreensão consistente do mundo e da vida como um todo.  

2 - Conceito de Cosmovisão 

Uma cosmovisão representa nosso modo de conceber, compreender e interpretar nosso mundo próximo. Compreende toda a nossa estória (HISTÓRIA) de vida com suas experiências, vivências e aprendizados circunscritos ao contexto social, econômico e cultural próprio e particular a cada indivíduo. Desta forma, todos possuímos uma visão de mundo, uma “filosofia de vida”, um modo de significar, de conferir um sentido às nossas existências. (E A REALIDADE DO MUNDO QUE NOS CERCA) 

Nossas “filosofias de vida”, entretanto, estão em constante desenvolvimento e sujeitas a constantes reformulações no curso de nossas existências: um processo que se estende até a morte. Nesse sentido cabe a permanente ressignificação de nossas experiências de vida reorganizando-as à luz de uma “filosofia de vida”, sempre atualizada, porém pautada em valores universais, e que nos sirva de parâmetro para nossa tomada de decisões em um mundo em acelerada transformação. Assim, essa “filosofia de vida”, ao ressignificar e reorganizar nossas experiências de vida, passa a expressar nossa cosmovisão. A bússola que nos orientará no mar revolto de nossas existências. 

Essas bases filosóficas, podem ser das mais diversas naturezas: Espírita, Cristãs (Católicas ou Evangélicas), Budistas (Zen; Hinayana; Mahayana), Taoísta,  Muçulmana ou ainda Ateísta, dentre (ENTRE) inúmeras outras possibilidades. A princípio, de qualquer modelo de pensamento, teísta ou não, pode-se extrair diretrizes na forma de crenças e valores orientadores para uma “vida saudável”. 

Evidentemente, quanto mais cedo o indivíduo for orientado de acordo com uma determinada base filosófica, mais facilmente construirá sólida cosmovisão de acordo com o sistema de crenças e valores que lhe foi apresentado, o qual tende a ser naturalmente reforçado ao longo de sua vida, ao mesmo tempo em que será o ponto central a partir do qual estará (SE) conduzindo. sua vida.  

Nisso reside a importância e o poder da Educação considerada em suas dimensões a princípio familiar e posteriormente institucional. Uma Educação chamada a investir cada vez mais na formação espiritual e psicológica do indivíduo, bem como em sua capacitação para manejar os recursos necessários para acessar as diversas fontes produtoras de conhecimento, conforme suas áreas de interesse. Uma Educação cuja preocupação com a transmissão de conteúdos, estaria agora restrita tão somente à produção cultural essencial. (CREIO QUE PODERIA SER REPENSADO O PAPEL ATUAL DA EDUCAÇÃO, SEUS OBJETIVOS E INTERESSES) 

No cenário atualmente conturbado, marcado pela velocidade crescente na produção de conhecimentos, principalmente, ligados aos campos da tecnologia, abrangendo eletrônica, informática, I.A., mecatrônica, robótica etc, a descoberta e avanço científico-tecnológico de hoje pode estar obsoleta (ACRESCIDA DE NOVOS RECURSOS) amanhã. O mesmo ocorrendo no campo das crenças e valores. Vivemos a era da obsolescência. Um período que Zygmunt Bauman designou de “Modernidade Líquida”. Por outro lado, o desenvolvimento psicológico e espiritual do Homem, não acompanha nem de longe a velocidade da produção diária de novos textos científicos. O resumo dessa equação apresenta homens imaturos dotados (DESPREPARADOS PARA LIDAR COM OS de avançados e por vezes perigosos recursos tecnológicos, geralmente utilizados em seus delírios de grandeza, na forma de armamentos bélicos ou instrumentos diversos voltados para o domínio, exploração e controle de outros países, além de suas populações internas. Ressalte-se que as lideranças mundiais estão hoje focadas nas técnicas de controle populacional, envolvendo rastreio e reconhecimento facial dentre outras. O homem não só se apropriou de sua existência, como agora decidiu se apropriar da vida (terrena) como um todo, enquanto se prepara para o domínio cósmico, algo que por sinal não acontecerá. 

A melhor estratégia para fazermos frente a esse estado de coisas, não contempla a destruição das crenças e valores de modo irresponsável, produzindo no homem um estado de desorientação tomado por incertezas e profunda insegurança com relação a seu papel na vida, no mundo em geral. Compreende sim, a restauração de valores éticos e morais a partir do desenvolvimento de uma cosmovisão compatível com nossa história cultural. Valores (esses), no nosso caso específico, vinculados aos fundamentos básicos da organização judaico-cristã da civilização ocidental (, da qual o Brasil faz parte.) Por tal motivo abraçamos valores cristãos, tomando-os enquanto (elementos) (CRENÇAS ORIENTADORAS QUE DIZEM RESPEITO AO NOSSO RELACIONAMENTO, COM O CONUNTO POLÍTICO, SOCIAL E CULTURAL DA NOSSA SOCIEDADE) (orientadores de nossos posicionamentos no que diz respeito (ao) nossos relacionamentos com pessoas, coisas, ideias e demais elementos que exijam nosso posicionamento.)     

3 - Cosmovisão Cristã. 

O ponto central dessa cosmovisão poderia ter por elementos de sustentação as doutrinas basilares atinentes a quaisquer filosofias, de qualquer tipo ou origem. Entretanto, conforme nosso entendimento, optamos pela filosofia cristã,(ENTENDO QUE O CRISTIANISMO NÃO É UMA FILOSOFIA, MAS UM DISCURSO ÉTICO-RELIGIOSO) pelo cristianismo, considerando pelo menos três aspectos:  

  1. (Por) historicamente, (constituir) (CONSTITUI) os fundamentos básicos da (organizaçã0) (DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS-RELIOGOS) (judaico-cristão) (JUDAICO-CRISTÁOS) da civilização ocidental (na qual o Brasil está inserido); 

  1. Oferecer uma visão integrada sobre a origem do homem, sua atual condição, sobre o como viver e sua destinação final; 

  1. Representar um número expressivo de valores universalmente reconhecidos como (positivos) (REGULADORES DAS) (às) relações entre pessoas (SEM CONSIDERAÇÕES ETNICAS, OU DE PAÍSES.) (todas as raças e nações.) 

 

     (??)        Dentre os valores mais universalmente aceitos e perfeitamente contemplados no cristianismo e na maioria das filosofias e religiões destacamos os seguintes:  

-(Evitar, combater e desestimular mentiras, invejas, desprezos, ciúmes, intrigas, prostituições, discriminações, corrupções, furtos, roubos, libidinagens, lascívia, libertinagens, concupiscências, brigas, confrontos, divisões, separações, discussões, discórdias, falsidades, orgulho, vaidades, dissimulações, dissensões, iras, agressões, violências, homicídios, suicídios, imundícies, dominações, explorações, chantagens, cobiças, desrespeitos, desconsiderações, idolatrias, glutonarias, bebedices, embriaguez, feitiçarias e coisas semelhantes as quais além de não edificarem ao próximo, causam tristeza, amargura, depressão, raiva, angústia, ansiedade, tensões e sentimentos da mesma ordem que fazem adoecer e dão origem a somatizações diversas.) 

 

Quase certo que muitos sugerirão que boa parte dos sentimentos, atitudes e comportamentos sejam sintetizados talvez reduzidos a um total de cinco. Sugestão que nos parece equivocada. A apresentação de tal listagem foi proposital, no sentido de colocar o homem em contato com o pior de si mesmo e incutir no mesmo o desejo de imprimir mudanças em sua maneira de ser. Reduzir o problema a uma questão de sinonímia, poderia passar a idéia de que não estamos tão interiormente mal quanto a listagem sugere. Afinal teríamos apenas cinco ou seis aspectos comportamentais a examinar. Mas entendemos que existem diferenças sutis mesmo entre palavras sinônimas, ou não se justificariam. Além do mais, para fins de reflexão, não fará mal nenhum considerar cada uma de per si. Percebam que a redução sinonímica “empobrece” a reflexão. Um cristão deve estar comprometido, decididamente, regras gramaticais, mas numa dimensão muito mais profunda, com a diversidade e características de cada um de seus sentimentos e expressões comportamentais.  

 

Gostaríamos de oferecer especial destaque, especificamente na esfera da vida cristã, bem como, no âmbito de algumas outras religiões, as práticas seguintes:  

 

- Amar, honrar, glorificar, obedecer e louvar o Criador de TUDO  que existe, coisas visíveis e invisíveis; 

 

- Amar, respeitar, acolher e proteger o próximo, pois como nós, ele foi feito à imagem e semelhança de DEUS. Quem não ama o próximo como a si mesmo, não pode, portanto, amar a DEUS; 

 

- Honrar e obedecer pai e mãe até porque nos trouxeram à vida; 

 

- Amar (OS FILHOS) e (respeitar) (RESPEITÁ-LOS) (aos filhos), dádivas de DEUS, educando-os para que assumam suas vidas da melhor maneira possível, tendo por base uma cosmovisão cristã que lhe servirá como (um referencial inicial) (ORIENTAÇÃO) em seu processo de relacionamento com pessoas, coisas e idéias 

 

- Respeitar a própria família e a do próximo, não interferindo negativamente nas mesmas, seja promovendo discórdias ou contribuindo de alguma forma para a desestruturação ou dissolução delas, produzindo sofrimentos e/ou sentimentos de tristeza e desamparo entre seus membros; 

 

- Ser grato pela vida e por tudo que ela lhe proporcionar, enquanto (um)  oportunidade (única) de se desenvolver espiritualmente (sob a direção) (NA FÉ) do DEUS  TRIUNO. 

 

- Cultivar o amor próprio e o amor ao próximo. Quem não ama a si mesmo, não consegue amar ao próximo e muito menos a DEUS. Da mesma forma é importante, sob quaisquer circunstâncias, estimular, cultivar, valorizar e reforçar sentimentos e atitudes (CRISTÃS) (de identificação, igualdade, solidariedade, responsabilidade, bondade, benignidade, comunhão, domínio próprio, paz, alegria, harmonia, longanimidade, resiliência, mansidão e fidelidade dentre outros atributos da mesma natureza.) (Todos amplamente integrados à Filosofia Cristã e) contemplados na Bíblia, mais especificamente nos Evangelhos. 

 

Seriam estes, portanto, os valores que trabalhados (desde a) DA infância à terceira idade, dariam forma a uma cosmovisão cristã, sistematizadora e sempre ressignificadora de nossas experiências de vida. (, r) Restabelecendo a moralidade, a ordem, o desenvolvimento espiritual e o sentido de nossas existências conforme a vontade do DEUS TRIUNO. 

 

 

4 - Ação 

 

Quem é o Anticristo ou aqueles tomados pelo espírito do Anticristo, senão  os que negam e perseguem a doutrina Cristã e seu respectivo sistema de crenças e valores? Aproxima-se, portanto, o reinado do Anticristo, com seu crescente séquito de adoradores.  

Entendemos ser esta uma resposta bastante adequada à degradação ética e moral que está se estabelecendo no mundo. sob o patrocínio de psicopatas, imorais, desajustados de modo geral e inimigos de DEUS 

Urge protegermos nossas crianças e respectivas famílias, de modo a que bem funcione, tanto a pedagogia familiar, quanto a institucional. Paralelamente, ao lado do ensino formal, ganha destaque uma “Escola para Pais”, enquanto (um) espaço de discussão destinado àqueles afinados com a filosofia da Instituição de orientação cristã, na qual matricularam seus filhos. Os temas (,permanentemente) em foco, compreenderão debates, depoimentos ou seminários sobre “Valores fundamentais à Vida Cristã”, e “Metodologias de instrução para a orientar crianças, jovens, e adultos em geral para uma vida Cristã”. Este último tema direcionado a instrumentalizar os pais na formação moral de seus filhos em complementação e apoio ao trabalho da escola.  

 

Funcionários e professores seriam treinados nos termos dessa proposta de modo a se estabelecer uma ação educativa integrada, coerente e consistente. Cristãos devem responder corajosamente estabelecendo ações protetoras para suas famílias, ou serão todos engolidos por um tsunâmi de depravação, ignorância e estupidez sem precedentes, em termos de revolta contra DEUS e o sistema de crenças e valores pautados nos fundamentos básicos do (CRISTIANISMO). (da organização judaico-cristã da civilização ocidental, da qual somos parte.) 

 

Paulo Roberto Cerqueira de Moura 

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