quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

BRASIL DO PT VIRA IMENSO CABIDE DE EMPREGOS


Em 2005, a parcela na economia nacional era de 12,9%, crescendo ano a ano até chegar a 14,1% em 2009. "Foi um salto significativo, sobretudo de 2008 para 2009", disse Sheila Cristina Zani, gerente da pesquisa do IBGE. O peso de Brasília no PIB, por exemplo, subiu de 3,9% para 4,1%, justamente em razão das contratações do governo.

Mais de um terço das economias de 1.968 municípios brasileiros é dependente da máquina pública. Nessas cidades, que representam 35,4% de um total de 5.565 no país, o Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos) é sustentado basicamente pelas pensões e aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e pelos salários pagos a servidores da administração, da saúde e da educação. Os dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fazem parte de uma pesquisa que avaliou o PIB municipal em 2009.

Segundo o levantamento, a dependência da renda paga por União, estados e municípios é mais acentuada no Nordeste, cobrindo 76,3% dos municípios, e no Norte (57,9%). Em Roraima, a situação atinge todas as cidades e, no Amapá, apenas uma fica de fora, Serra do Navio, graças às suas indústrias. Entre os que têm o maior vínculo econômico com a máquina pública, destacam-se Uiramutã (RR), com 80%, e Areia de Baraúnas (PB), com 71,4%.

A metodologia do IBGE considera, para o cálculo do PIB municipal, os setores de agropecuária, indústria e serviços. A administração pública faz parte dos serviços, que também incluem o segmento financeiro. Segundo o instituto, o peso das atividades ligadas ao setor público vem ampliando a participação em relação ao PIB ao longo dos anos. Em 2005, a parcela na economia nacional era de 12,9%, crescendo ano a ano até chegar a 14,1% em 2009. "Foi um salto significativo, sobretudo de 2008 para 2009", disse Sheila Cristina Zani, gerente da pesquisa.
(Correio Braziliense)

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