quarta-feira, 31 de agosto de 2011

PEDAGOGOS QUEREM CRIAR NOVOS SEXOS

Os pedagogos franceses, ao que tudo indica, estão querendo criar novos sexos. Leio no Nouvel Observateur que 80 deputados da Union pour um Mouvement Populaire (UMP) pediram ontem ao ministro da Educação o recolhimento de manuais escolares que explicam “a identidade sexual” dos indivíduos tanto pelo contexto sócio-cultural como por seu sexo biológico. Os deputados fazem eco às críticas expressas sobre o assunto, na primavera passada, pela direção do ensino católico.

Na carta ao ministro, eles estimam que estes manuais de SVT (Sciences et vie de la terre) do secundário fazem referência à “teoria do gênero sexual”. Segundo os deputados, nesta teoria as pessoas não são mais definidas como homens ou mulheres, mas como praticantes de certas formas de sexualidade: homossexuais, heterossexuais, bissexuais, transexuais. Para os assinantes da carta, trata-se de uma “teoria filosófica e sociológica que não é científica, que afirma que identidade sexual é uma construção cultural”.

Os signatários citam uma passagem de um manual publicado pela Hachette: “O sexo biológico nos identifica como macho ou fêmea mas não será por isso que podemos nos qualificar de masculino ou feminino. Esta identidade sexual, construída ao longo de nossa vida, em uma interação constante entre o biológico e o contexto sócio-cultural, é no entanto decisiva em nosso posicionamento em relação ao outro”.

Em uma circular do 30 de setembro do ano passado, o ministério indicava que os programas SVT do secundário deveriam comportar um capítulo intitulado “tornar-se homem ou mulher”. Se a identidade sexual e os papéis sexuais na sociedade com seus estereótipos pertencem à esfera pública, a orientação sexual faz parte da esfera privada – dizia a circular.

Os ativistas gays tupiniquins ainda não devem ter lido o Nouvel Obs de ontem, ou a insólita teoria já estaria nos currículos do Ministério da Educação. Quem deve estar tendo orgasmos em sua tumba é Simone de Beauvoir, autora da frase sem dúvida alguma mais idiota do século passado: “uma mulher não nasce mulher; torna-se mulher”. De uma penada, Simone abolia as diferenças constitutivas de macho e fêmea.

Ainda há pouco, eu escrevia sobre a última trouvaille dos suecos. Em Estocolmo, a pré-escola proíbe que crianças sejam tratadas como meninos e meninas. Em conformidade com um currículo escolar nacional que busca combater a "estereotipação" dos papéis sexuais, uma pré-escola do distrito de Södermalm, da cidade de Estocolmo, incorporou uma pedagogia sexualmente neutra que elimina completamente todas as referências ao sexo masculino e feminino. Os professores e funcionários da pré-escola Egalia evitam usar palavras como "ele" ou "ela" e em vez disso se dirigem aos mais de 30 meninos e meninas, de idades variando entre 1 e 6 anos, como "amigos".

Segundo a diretora Lotta Rajalin, a escola contratou um "pedagogo de diversidade sexual" para ajudar os professores e funcionários a remover as referências masculinas e femininas na linguagem e conduta. Além disso, não há livros infantis tradicionais como Branca de Neve, Cinderela ou os contos de fadas clássicos, disse Rajalin. Em vez disso, as prateleiras têm livros que lidam com duplas homossexuais, mães solteiras, filhos adotados e obras sobre "maneiras modernas de brincar". Pelo jeito, a relação homem/mulher virou anomalia.

Comentei na ocasião a acrobacia mental elaborada pelos pedagogos suecos. O han e o hon (ele e ela) foram trocados pelo pronome neutro hen, palavra que não existe nos dicionários. Mas tampouco é nova. Foi proposta por Hans Karlgren em 1994. Mas já havia sido aventada por Rolf Dunas, no Upsala Nya Tidning, em 1966. Nesta proposta, hen era apresentado como substituição a han e hon e mais: henom substituiria henne/honom (dele/dela). A palavra parece ter sido inspirada no finlandês hän.

Acontece que ausência de gênero é uma característica do finês e não ideologia de feministas. Não se trata de eliminar todas as referências ao sexo masculino e feminino. É que as palavras não são masculinas nem femininas. Tampouco existem artigos. Nos tempos verbais, não há futuro. O que deve exigir muita acrobacia dos políticos locais, pois não há como dizer, por exemplo, "eu farei isto ou aquilo".

Os sexos são dois, ora bolas. Opções sexuais são outros quinhentos. Um homem homossexual não deixa de pertencer ao sexo masculino, da mesma forma que uma mulher homossexual não deixa de ser mulher. As cirurgias de mudança de sexo não mudam em nada os dados da questão. É um homem que se transforma – ou tenta transformar-se – em mulher e vice-versa.

Depois que as esquerdas pretenderam abolir a noção de raça, esta nova moda se apresenta como candidata à mais colossal asneira das últimas décadas. E tão certo como deus não existe, logo logo vai ser moda em Pindorama.

Janer Cristaldo

UTOPIA DA IDADE PERFEITA

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LULA


A melhor definição:

Os camaleões têm até 60 centímetros de comprimento, com uma lingua muito grande para pegar suas presas como:insetos, mariposa,moscas etc (ou protáctil, não confundir com portátil), cauda preênsil e patas fortes.

Movimenta-se com lentidão. Para apanhar sua presa, utiliza a língua como um laço. Consegue, com grande velocidade, estender a língua quase um metro.
Sua língua, de ponta pegajosa prende o inseto e este é comido. Estuda-se esse processo com o auxílio de câmeras de alta velocidade. Ele se alimenta principalmente de insetos, entre os quais está o gafanhoto, a joaninha, o besouro, e muitos outros.

Os seus olhos podem ser movidos independentemente para qualquer direção, o que lhe confere aparência curiosa. Quando um camaleão vê uma presa, pode fixá-la com um olho e utilizar o outro para verificar se não há predadores nas redondezas. O encéfalo do camaleão recebe duas imagens separadas, que tem de associar.

À medida que se aproxima da presa, o camaleão fixa nela ambos os olhos para poder fazer pontaria. Os olhos são recobertos por uma pálpebra que deixa livre apenas uma pequena área circular no centro, que corresponde à íris e a pupila.

Sua pele tem bastante queratina, o que apresenta uma série de vantagens (em especial, a resistência). Mas essa característica faz com que o camaleão faça a "muda" de pele durante seu crescimento (a pele antiga descama, dando lugar a outra), a exemplo das cobras.

Outra característica é sua mudança de cor, um fato tanto curioso quanto interessante

A MULHER QUE FAZ XIXI EM PÉ


Influência das mães

Ainda não se deu a devida importância à influencia das mães e suas lições de higiene na história do mundo moderno.

Passamos a infância ouvindo que não havia nada mais sujo do que dinheiro. Depois de tocar uma nota que andara por mãos desconhecidas acumulando micróbios se deveria ir correndo lavar as nossas. Botar a mão na boca depois de tocar em dinheiro e antes de lavá-la era morte certa.

O resultado é que o dinheiro está em vias de extinção. Foi substituído pelo cartão de crédito, cuja principal vantagem é que, sendo de plástico e pessoal, circula menos pelo terrível mundo das bactérias e dos dedos que ninguém sabe onde andaram (grande terror das mães).

E estamos chegando ao ideal que nenhuma mãe previu, nem nos seus sonhos mais antissépticos: o dinheiro transformado em impulso eletrônico. O dinheiro que cruza o éter de computador a computador, sem jamais ser tocado pelo maior inimigo do homem, ou do filho, que é a mão dos outros.

Outra grande ameaça de contágio era corrimão de escada. Saíamos de casa com ordens expressas de não tocar em corrimão de escada. Entre rolar escada a baixo e segurar no corrimão devia-se optar pela queda. Fraturas pelo menos se viam enquanto os micróbios agiam em segredo. Resultado: inventaram a escada rolante. Outro triunfo das mães.

Mas terror mesmo, tema de histórias assustadoras com exemplos gráficos inesquecíveis do que podia acontecer, era tampa de privada.

A principio, devia-se evitar banheiros públicos. Se a necessidade de usá-los fosse inadiável, devia-se tomar precauções.

As meninas recebiam instruções minuciosas do que fazer no caso de não haver alternativa ao banheiro publico. Deviam forrar o assento da privada com papel ou, melhor ainda, equilibrar-se alguns centímetros acima da tampa, sem tocá-la, e confiar na pontaria. Sob pena de, nos casos mais graves, até ficarem grávidas.

Resultado: o travesti. O travesti foi a maneira que a Natureza encontrou de tranquilizar as mães, desenvolvendo a mulher que faz xixi de pé

Briguilino

EL TANGO

A capital em estado de graça, luminosa, corações batendo de amor e paixão. Buenos Aires em Agosto é linda, como é linda sempre. Na Corrientes uma turma de meio bêbedos apertava o passo para não perder o início do espetáculo, todos com o ingresso esquentando no bolso. De graça, o ingresso, mas aquela imensa fila às duas da tarde, só de lembrar, só bebendo mesmo. No bar, a maioria apostou nos argentinos, dois ou três no japoneses.

Quando Carlos Dulcemano Yanés sai do buteco da Sarmiento, com idêntico destino, no bar do lado uma mulher declama a letra infernal: "Mira lo que se avecina a la vuelta de la esquina, viene Carlito rumbeando. Con la luna en las pupilas y en su traje agua marina van restos de contrabando...". Carlito não pára, nem olha. Sueña en bailar un dulce tango, pecados hoy no más.

Hoje o jornal Clarín trará poucas notícias, é a elite solamente branca, a Globo deles, mas o povo jamais esquecerá este dia. Hay los periodicos de los pueblos.

Que dia. Que noite. Noche del alma.

Foi preciso uma sensacional ronda de desempate para que a dupla colombiana Natasha Agudelo Arboleda e Diego Julián Benavídez vencesse o Campeonato Mundial de Tango de Salão 2011, na final disputada ontem, segunda-feira, no Luna Park, em Buenos Aires.

Pois é: o Festival Mundial de Tango da Argentina foi ganho por um par da Colômbia. Aliás, os cinco primeiros lugares foram para a Colômbia, Venezuela, Estados Unidos, Itália e Japão, sem a presença dos 18 casais argentinos que participaram do torneio.

Para o festival compareceram 490 bailarinos de todo o planeta, além de dezenas de milhares de turistas. O número de pessoas presentes é estimado em 2 milhões na semana.

Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, o Tango é de todos, o Tango é... do mundo.

Natasha e Julián receberam cinco mil euros e uma viagem a Paris. Vão dançar aos pés da Torre Eiffel, em grande estilo, leves, sem a tensão da disputa, para delírio dos parisienses que os aguardam ansiosos.

Pela primeira vez na história do Mundial de Tango houve empate, entre o par vencedor e a dupla venezuelana formada por John Erban e Clarissa Sánchez, que terminaram na segunda posição.

Não é como uma Copa do Mundo de Fútbol. Não há roubalheira e mentira, ídolos de barro, nem humanos se socando a matar em octógnos de desespero, vulgares.

É mano a mano, gente como a gente, sem traiçoeiros jogos de luzes e arrumamentos no corpo. Ao fim: ela e eu conseguimos, a mais ninguém devemos.

"O tango não são os passos, mas sim o amor com o qual você dança. Este amor aparece nos abraços. O tango é um abraço", disse Diego Julián.

Lo qué decir? Arrabalero, milonguero! Al bailao.

O Mundial de Tango teve início há uma semana, dividido em duas categorias: Tango de Salão, ao estilo tradicional (ah, viejo milonguero), sem que os participantes saibam sequer qual o tango que será tocado para a apresentação, e Tango de Palco (Escenario), mais acrobático, um show.

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A final de Tango de Palco ocorrerá nesta terça-feira.

Ilustração: El club de mis amores, Tinta e acuarela, da artista plástica rosarigasina Patricia Vidour.

Salito

ESCENARIO



Só deu Argentina! Viva!

En show: los mejores del mundo, siempre.
Si no son dueños del corazón caliente, jamás, que es de nosotros todos, ellos son maestros del show. Reyes del tango.

Deu empate! Entre argentinos, pués si. Todas as posições.

Aguardamos o vídeo oficial.

Unanimidade aqui na palafita apenas as mulheres. Não fossem elas, aqueles bugios não serviriam para nada. Como dizia a Ângela Maria: homem só tem uma serventia. Discordamos da D. Ângela, ela deve saber o que diz, afinal andou com tantos vagabundos. Então tem razão, em parte.

Salito votou firme na paraguaya Seudy Villasanti.

Carlito, chegado meio que aos pedaços de viagem, fechou com a argentina, diz ele, Joahanna Elizabeth, ele estava ainda bêbedo, pelo nome é inglesa.

Deu Solange Acosta, de Argentina. Linda.

Solange tem o espírito portenho. Nessa área de tango portenho, show, há de ter alma da terra. É algo quase que indefinível, até se pode tentar dizer, mas é mais fácil sentir. E para sentir igual você precisa ser portenho. Ela tem isso, com fervor, com amor, ao natural.

Os argentinos Campeões do Mundo no tango-show (Escenario), são dois fantásticos bailarinos, que honram a tradição dos queridos hermanos.

Dançaram até Piazzolla.

Grande criatividade da comissão organizadora, e julgadora... Os dançantes nem dissimularam, sabiam as três há semanas.

Não precisavam.

Vivam Solange Acosta e Max Van der Voorde.

Vivam todos que acorreram a Buenos Aires, a bailar.

Ninguém perdeu.

Salito precisa aprender a perder, já ia dizer que o cara é dinamarquês. Viva, Max, chega de buliyng, você mereceu. Os jornais online, blogs, de Jacarta, de Mumbai, de Santiago, Bruxelas, Londres, Belgrado, Pequim, La Paz, Paris, Luanda, Bagdad, Riga, Berlim, Porto Alegre, de todos os recantos do mundo exaltam na capa o feito da Solange e teu. O mundo está cansado de guerras tolas, de mentiras de malvados. Vamos acabar com isso.

Queremos dançar.

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Postado por Salito

A CRISE DA ARTE




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