Podem ser anotações casuais de um passante, porque quando começamos nossa jornada, não distinguimos bem a paisagem. Ela sempre nos surpreende. Desconhecemos aonde nos pode levar o caminho. Não o escolhemos... Perambular é o próprio caminho. Uma narrativa do destino que desenhamos inconscientemente. O que pretendo? Tecer algumas considerações fora da mesmice, e pinçar alguns textos curiosos que despertem a paixão...
quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
PERSPECTIVA PARA 2018: A CALMARIA QUE PRECEDE A TEMPESTADE
Antes de ler as previsões para 2018, talvez você queira ler sobre previsões passadas feitas por mim. Verá que meu índice de acerto é razoavelmente elevado.
Para 2018 teremos a famosa calmaria que precede grandes tempestades.
1) O PIB deve crescer em torno de 2,5%.
2) A inflação (IPCA) deve ficar ao redor de 4%.
Mas apesar de tais indicadores parecerem positivos em vista dos últimos resultados da economia brasileira, alguns alertas se fazem necessários:
a) a dívida pública está crescendo em velocidade acelerada, existem razoáveis dúvidas sobre sua sustentabilidade se continuar nessa trajetória.
b) boa parte dos estados e número considerável de municípios estão falidos, e precisarão de ajuda federal.
c) em ano eleitoral, é difícil acreditar que União, estados e municípios reduzam (ou façam grandes esforços para reduzir) seu gasto público. Isso gera considerável dúvida sobre a promessa de resultado primário para 2018 (no momento é previsto um déficit primário de R$ 159 bilhões).
d) o governo dá como certo que será fácil rolar a dívida pública, essa situação pode se complicar rapidamente e merece muita atenção ao longo de 2018. O risco aqui não é baixo.
e) a taxa de juros internacional pode aumentar, o que complicaria nossa situação fiscal (pois isso implicaria na necessidade de aumentarmos nossa própria taxa de juros).
f) a situação política está muito conturbada, não será surpresa se tivermos uma eleição agitada.
g) é impossível manter o Teto do Gasto Público Federal (PEC do teto) se os gastos públicos federais seguirem a trajetória atual. Acredito que se nada for feito o próximo presidente será obrigado a abandonar a PEC do teto, isso será péssimo para a credibilidade e para as contas públicas do país.
h) tenho sérias dúvidas sobre a reforma da previdência em 2018. O mais provável é que essa reforma seja transferida para 2019, e o próximo presidente terá que arcar com esse tremendo problema fiscal. A reforma da previdência é urgente, qualquer atraso em sua aprovação implicará em pesados ônus fiscais para nossa sociedade.
i) as previdências estaduais e municipais estão pondo em risco a solvência fiscal de vários estados e municípios, esse problema aparecerá com força ao longo de 2018.
Enfim, 2018 será aquele famoso ano em que a calmaria precede a tempestade.
Para 2018 teremos a famosa calmaria que precede grandes tempestades.
1) O PIB deve crescer em torno de 2,5%.
2) A inflação (IPCA) deve ficar ao redor de 4%.
Mas apesar de tais indicadores parecerem positivos em vista dos últimos resultados da economia brasileira, alguns alertas se fazem necessários:
a) a dívida pública está crescendo em velocidade acelerada, existem razoáveis dúvidas sobre sua sustentabilidade se continuar nessa trajetória.
b) boa parte dos estados e número considerável de municípios estão falidos, e precisarão de ajuda federal.
c) em ano eleitoral, é difícil acreditar que União, estados e municípios reduzam (ou façam grandes esforços para reduzir) seu gasto público. Isso gera considerável dúvida sobre a promessa de resultado primário para 2018 (no momento é previsto um déficit primário de R$ 159 bilhões).
d) o governo dá como certo que será fácil rolar a dívida pública, essa situação pode se complicar rapidamente e merece muita atenção ao longo de 2018. O risco aqui não é baixo.
e) a taxa de juros internacional pode aumentar, o que complicaria nossa situação fiscal (pois isso implicaria na necessidade de aumentarmos nossa própria taxa de juros).
f) a situação política está muito conturbada, não será surpresa se tivermos uma eleição agitada.
g) é impossível manter o Teto do Gasto Público Federal (PEC do teto) se os gastos públicos federais seguirem a trajetória atual. Acredito que se nada for feito o próximo presidente será obrigado a abandonar a PEC do teto, isso será péssimo para a credibilidade e para as contas públicas do país.
h) tenho sérias dúvidas sobre a reforma da previdência em 2018. O mais provável é que essa reforma seja transferida para 2019, e o próximo presidente terá que arcar com esse tremendo problema fiscal. A reforma da previdência é urgente, qualquer atraso em sua aprovação implicará em pesados ônus fiscais para nossa sociedade.
i) as previdências estaduais e municipais estão pondo em risco a solvência fiscal de vários estados e municípios, esse problema aparecerá com força ao longo de 2018.
Enfim, 2018 será aquele famoso ano em que a calmaria precede a tempestade.
21 de dezembro de 2017
Adolfo Sachsida
10 PESQUISAS E FATOS QUE "DESMASCARAM" OS EXPERTS EM VINHOS! LEIA COM PONDERAÇÃO
Entender de vinhos requer paladar apurado, conhecimentos sobre uvas e terroirs, informações sobre os métodos de produção e, claro, beber. Pois mesmo assim nem sempre especialistas conseguem acertar. O site Buzzfeed reuniu pesquisas* que mostram que os entendidos podem não entender de nada. Confira:
*Antes de ler a seleção de “pesquisas” e “fatos”, tenha em mente que elas não desqualificam o trabalho sério de avaliação de vinhos realizados por profissionais do ramo. Lembre-se que por mais que se tente ser cartesiano e objetivo ao analisarmos um vinho, ela é fruto de experiência sensorial que sempre estará sujeita a subjetividades, muitas vezes levando a resultados que podem conflitantes…
1 – Mesmo vinho, pontuação diferente
Pesquisa realizada entre 2006 e 2009 reuniu informações coletadas de especialistas que receberam doses do mesmo vinho três vezes. Em 90% dos casos, eles afirmaram que estavam bebendo produtos diferentes, além de conferir avaliações distintas, com diferença de minutos entre as degustações.
2 – Enganados pelo rótulo
Em 2001, especialistas beberam o mesmo vinho, mas com rótulos diferentes. As avaliações dadas variaram entre ‘vinho barato’ a ‘vinho caro’ e ‘fraco’ e ‘complexo’.
3 – Teste cego
Numa degustação às cegas, 578 voluntários conseguiram identificar diferenças entre vinhos baratos e caros em apenas 50% das vezes.
4 – Influência do preço
O crítico de gastronomia americano Robin Goldstein reuniu dados de mais de 6 mil degustações às cegas e aponta que especialistas bem treinados conseguem identificar com frequência se o vinho é sofisticado. Mas, em geral, essa impressão é afetada pela ideia de que a bebida é cara ou barata antes de ser tomada.
5 – Cor da garrafa
Cinquenta e quatro especialistas tomaram duas taças de vinho, tinto e branco. O tinto foi descrito como rico em aromas de frutas vermelhas. O fato é que ambos foram tirados da mesma garrafa e uma parte ‘tingida’ como corante sem sabor.
6 – Influência da música
Uma pesquisa feita pela Universidade Heriot-Watt, em Edimburgo, na Escócia, mostrou que um vinho consumido quando uma música marcante é tocada (no caso foi uma peça da ópera Carmina Burana) melhora a percepção do vinho segundo os especialistas.
7 – Francês x Americano
Em uma degustação às cegas, vinhos franceses caros foram servidos junto com exemplares baratos produzidos nos Estados Unidos. Ainda que os franceses tenham sido apontados como melhores, a percepção dos participantes era de que se tratavam de vinhos equivalentes.
8 – Champanhe barato x Dom Perignon
Em degustação às cegas, um espumante barato foi preferido pelo dobro de pessoas do que a famosa Dom Perignon.
9 – Farsa
O indonésio Rudy Kurniawan foi preso em 2012 por vender vinhos californianos baratos como se fossem bebidas francesas produzidas na década de 1960. Enganou críticos, especialistas e realizou leilões com lotes da bebida.
10 – Restaurante que não existe ganha prêmio
O restaurante Osteria L´Intrepido ganhou prêmio de excelência da revista Wine Spectator em 2008. O único problema é que o restaurante não existia – tratava-se de uma armação do crítico americano Robin Goldstein para desbancar a premiação.
Fonte: Terra
21 de dezembro de 2017
Luiz Cola
Terra
Terra
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