segunda-feira, 6 de julho de 2015

OS SUCESSIVOS RENASCIMENTOS, SEGUNDO O VERDADEIRO BUDISMO



Imagem do Buda Nichren Daishonin
Não tenho a menor intenção de convencer ninguém nem doutrinar. Os 60 mil Infernos descritos nos Sutras Budistas comportam a todos que o queiram. 

A minha função aqui, como Bodhisattva da Terra do Verdadeiro Budismo, é destruir a escuridão fundamental de toda a humanidade. Daí, o trabalho no meu blog.
A doutrina verdadeira no Budismo somente foi descrita nos últimos oito anos do Buda: Sutras Muryogui (introdutória), Sutra de Lótus (principal), Nirvana e Fuguem (epílogo), quase desconhecidas no Ocidente. 

Confúcio declarou que “não haviam eruditos ou sábios em seu país (China), mas que na terra do ocidente(Índia) havia alguém chamado Buda , que seria sábio” – (GoshoZenshu).
Acredito que o Sr. José Reis Chaves, autor de artigo publicado aqui, esteja equivocado sobre a Lei do Renascimento e Morte. 
O Buda Nichren Daishonin afirmou que já tivemos mais pais e mães do que o grãos de areia do Rio Ganges (Gosho Zenshu). 
E vamos continuar renascendo até atingirmos à iluminação, nem que para isso leve um quatrilhão de Kalpas.
CÉUS DO MUNDO TRÍPLICE
O articulista parece desconhecer os Seis Céus do Mundo Tríplice (para onde vão as almas, egos ou espíritos “salvos”); Céus do Mundo da Forma (Deuses) e Nirvana (Budas). Dessas verdades seu ensino nada sabe, mas a culpa não é dele. 

As doutrinas Taoísmo, Confucionismo, Bramanismo, Budismo Provisório (Hinayana/Mahayana), Cristianismo (de qualquer facção), Islamismo, entre todas, são ensinos provisórios e só conhecem os Seis Baixos Mundos Da Existência.
Sobre os Céus Tushita (só para Deuses) e Nirvana (só para Budas), aquelas doutrinas nada sabem, por conhecerem, somente, até o Mundo Tríplice. O corpo é o cascão da alma (ego ou espírito); o espírito (alma ou ego) é o cascão da mente e a mente é o cascão do Corpo Do Dharma.
Na hierarquia cósmica, temos: Estado de Demônio, Estado de Não Humano, Estado de Humano, Estado de Santo e Apóstolo, Estado de Deus E Estado de Buda. 
Essa é a hierarquia correta! Jesus era um Apóstolo. 

Os ocidentais só conhecem, praticamente, a Bíblia e ficam dizendo que Jesus é Deus, é o Senhor, é o Criador do céu e da Terra, é o Todo Poderoso, é o Rei dos Reis, é o Altíssimo etc. Entretanto, segundo sua própria Doutrina, quando Jesus foi preso e interrogado por Herodes, negou que fosse Deus!

Esses são os ensinos do Buda. Acredite ou recuse, mas não calunie! Segundo os Sutras, todo aquele que hostilizar os Ensinos do Buda cairá no inferno após a morte. Quem morrer, verá!

06 de julho de 2015
Francisco R. Nascimento


O HOMEM MORRE UMA VEZ SÓ, MAS SEU ESPÍRITO IMORTAL JAMAIS MORRE




Hebreus 9: 27 é frequentemente repetido por nossos irmãos evangélicos como se ele fosse contrário à reencarnação. 
Mas seu autor, ao escrevê-lo, nem pensava em reencarnação. 
Ele apenas fala de sacrifícios e que, assim como o homem do pó morre uma vez só, Jesus, em seu sacrifício na cruz, morreu também uma vez só. É o que demonstra a leitura, na íntegra, desse texto.

Vamos demonstrar, pois, o significado verdadeiro de Hebreus 9: 27, lembrando que Paulo nos adverte para que não façamos interpretações literais da Bíblia. De fato, ela deve ser lida com uma visão crítica e racional. “O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança não da letra, mas do espírito, porque a letra mata, mas o espírito vivifica” (2 Coríntios 3: 6).
Aliás, Kardec nos dá também instrução semelhante a essa paulina, recomendando-nos que a nossa fé seja raciocinada.

ENTRE OS JUDEUS

Uma parte do judaísmo, a dos saduceus, não acreditava na imortalidade do espírito após a morte do corpo. E não criam também em ressurreição, anjos e espíritos (Atos 23: 8).
Os judeus que admitiam a vida espiritual não sabiam o que era espírito ou alma, confundindo o corpo com o espírito e ignorando qual dos dois ressuscitava. 
Daí que Paulo dedica um texto grande para explicar o que é a ressurreição, e ensina que ela é do espírito ou corpo espiritual e não do corpo físico (1 Coríntios 15: 44). E se orientou pelo ensino de Jesus, que demonstra também que ela é do espírito. “O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita” (João 6: 63). “Porque na ressurreição nem casam, nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos nos céus” (Mateus 22: 30). Realmente, os anjos (mensageiros) não têm corpo.

Como se vê, o que ressurge, surge de novo ou ressuscita é sempre o espírito, e não o corpo que veio do pó e volta para o pó. “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus que o deu” (Eclesiastes 12: 7; e Gêneses 3: 19). Ao desencarnar, o espírito é julgado no tribunal de Cristo, recebendo a sentença do seu carma do bem e do mal praticados durante a vida (2 Coríntios 5: 10). Mas não é o fim, pois o espírito continua o seu ciclo de reencarnações, daí que existe também o juízo final.

NA ÉPOCA DE JESUS

Na visão antropológica semítica da época de Jesus e dos apóstolos, o homem era visto de modo meio materialista, principalmente pelos saduceus, como já dissemos, os quais acreditavam só no chamado “homem exterior” de são Paulo. Mas como Paulo era espiritualista, ele admitia também, é claro, o “homem interior” ou espírito imortal que dá vida ao “homem exterior”, material e mortal (2 Coríntios 4: 16).

Assim, quando Hebreus 9:27 fala que o homem morre uma vez só, é óbvio que ele se refere exclusivamente ao “homem exterior” carnal, e jamais ao “homem interior”, ou espírito do homem, espírito esse que apenas sai do homem que morre e volta para o mundo espiritual donde ele veio para reencarnar, vivificando outro “homem exterior”, que, quando morre, morre mesmo bem morrido e, pois, uma vez só, já que volta definitivamente à natureza de seu pó que ele é em sua essência.

E é sempre o espírito ou “homem interior” que ressuscita, ressurge, surge de novo ou reencarna noutro “homem exterior” mortal que nasce, quando se repete, então, a ressurreição do espírito “na carne”, e não “da carne”!