domingo, 2 de outubro de 2016

LÍTIO: A NOVA GASOLINA

Expansão do mercado de carros elétricos fará a demanda por lítio ser, em 2025, 11 vezes maior do que hoje


O lítio é conhecido por ser o elemento base das baterias de smartphones e tablets, mas ele também é a matéria-prima das baterias que alimentam os carros elétricos. 
Com a expansão da venda desses carros, a demanda por este metal aumentou. 
Segundo o banco de investimentos Goldman Sachs, a demanda em 2025 será 11 vezes maior do que agora.

Leia mais: Tesla apresenta seu 1º carro elétrico popular

O consumo médio anual do setor de transporte vai crescer 25% até 2025, já o aumento com os dispositivos móveis se limitará a 3%. 
“Em 2025, os carros elétricos e os híbridos plug-in [com tomada, os que estão equipados com uma bateria e um motor à combustão interna] constituirão 40% dos novos emplacamentos. Ou seja, a cada ano cerca de 40 milhões dos carros que entrarão no mercado precisarão de uma bateria”, explica Giacomo Mori, vice-presidente da consultoria norte-americana AlixPartners.

O escândalo da adulteração dos motores a diesel da Volkswagen contribuiu para fortalecer o mercado de carros elétricos. 
Além disso, produzir motores que respeitem as regras ecológicas implica em elevar exponencialmente os investimentos. 
Com os avanços tecnológicos, os custos de produção dos veículos elétricos vão diminuir, o que vai alterar também o preço do carro elétrico. 
Hoje em dia, um carro elétrico é 45% mais caro do que um a diesel, mas em 2025 essa diferença cairá para até 5%, segundo dados da AlixPartners.

Como o metal não tem uma cotação oficial, as trocas a preços correntes são muito limitadas e quatro empresas (a chilena SQM, as americanas FMC e Albermale e a australiana Talison) controlam 85% da produção. 
“No momento em que o lítio está prestes a integrar a cadeia de fornecimento mundial de energia, a falta de transparência de seu mercado representa um problema sério”, escreve Andy Home, colunista da Reuters.

A Bolívia, com 22,7%, é o país que possui o mais alto percentual do total de reserva conhecidas no mundo, cerca de 40 milhões de toneladas, segundo dados do US Geological Survey. 
Com o Chile (18,9%) e a Argentina (16,4%), os três países concentram na região das salinas, perto das suas fronteiras comuns, região conhecida como o Triângulo do Lítio, a maioria das reservas mundiais. 
Em 2008, o governo boliviano criou um plano para que o país se torne o maior exportador mundial desse metal.

02 de outubro de 2016
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