sexta-feira, 16 de setembro de 2011

SOLIDÃO COLETIVA


"Um paciente chegou no consultório médico e disse: - Doutor, não levanto a cabeça, não falo com ninguém, quando falam comigo não presto atenção, pareço um idiota. O que eu tenho, doutor? Um Blackberry, respondeu o médico”.
Toda piada tem um fundo de verdade, como dizem. Neste caso, ela é a mais pura verdade. As aceleradas mudanças tecnológicas estão produzindo grandes mudanças sociais também. Aonde isso vai parar, ninguém sabe ainda.

Preocupada com tendências desta natureza, a especialista do MIT, Sherry Turkle, reuniu no livro Alone Together décadas de experiência no estudo do impacto social da tecnologia.
o subtítulo já diz, ela tenta responder porque esperamos mais da tecnologia e menos de cada um.

Na primeira parte do livro, o foco é voltado para os robôs sociais, e como isso afeta os seres humanos. Na segunda parte, ela trata das redes sociais, da conectividade ininterrupta e de como estamos perdendo intimidade com isso. Em resumo, o mundo estaria cada vez mais habitado por pessoas interligadas sempre, mas mais solitárias ainda.

Antes de dar prosseguimento aos principais pontos da autora, gostaria de destacar que é típico dos homens desconfiar de avanços tecnológicos. Como já sabia o filósofo David Hume, "o hábito de culpar o presente e admirar o passado está profundamente arraigado na natureza humana".

O desconhecido assusta. Dito isso, creio que existem mudanças que realmente despertam apreensão legítima, as quais compartilho com Turkle. Estarmos atentos a estes riscos é um passo importante para mitigar os problemas que inevitavelmente irão surgir com os novos hábitos.

Muitos encaram computadores e aparelhos tecnológicos como simples ferramentas, mas ignoram que os seres humanos muitas vezes são moldados por tais ferramentas. No mundo moderno, o medo da decepção nos relacionamentos com outros seres humanos, que sempre existiu, encontrou uma poderosa válvula de escape nos robôs e redes sociais. Esta fuga não se dá sem custos. Alguns já começam a tratar as máquinas como se tivessem qualidades humanas, e os humanos como se fossem objetos descartáveis.

A vida virtual deixa de ser uma simples fuga temporária das agruras da vida real, para se transformar na própria vida principal do indivíduo. Ficamos menos humanos neste processo.

Nós somos seres vulneráveis, solitários e com medo da intimidade. As conexões digitais oferecem a ilusão de companhia, sem as demandas da amizade. As pessoas se tornam descartáveis. Todos “curtem” a “felicidade” alheia. A autenticidade é substituída por avatares, por perfis irreais que criamos para evitar nossas imperfeições reais. A tensão presente no encontro pessoal dá lugar à blindagem da tela do computador ou à garantia de que um robô jamais irá nos trair. Pessoas são arriscadas; robôs ou amigos virtuais são seguros. Mas esta é uma falsa segurança, que existe apenas com o preço de anular qualquer relação realmente humana.

Assim como Turkle, eu consigo enxergar o lado positivo das mudanças.
Podemos encontrar e manter contato com velhos amigos, famílias separadas geograficamente podem ficar conectadas mais facilmente, a recreação comedida é saudável, temos mais acesso a informação, comércio, etc.
Mas nem por isso devemos fechar os olhos para o lado negativo. Ele existe. Infelizmente, muitos descartam os alertas como mera nostalgia ou algum impulso retrógrado, como no caso dos ludistas na Revolução Industrial. Creio ser um engano agir assim. Alguns efeitos negativos não devem ser menosprezados de forma alguma, em minha opinião.

A primeira parte do livro, que lida com os robôs sociais, ainda parece distante da realidade brasileira. Alguns insights, todavia, são importantes. Afinal, é o que nos espera. No Japão, idosos já estão sendo cuidados por robôs, e crianças também desfrutam de babás robôs.
Turkle realizou inúmeras experiências e relata várias delas no livro. Um dos riscos principais, segundo ela, é que o relacionamento com robôs não ensina estas crianças nada sobre a alteridade, sobre a habilidade de tentar ver o mundo pela ótica do outro. Sem isso, não é possível ter empatia genuína.

O relacionamento com um robô é totalmente egocêntrico. Acostumada com esta relação “sem riscos”, sem as demandas da amizade verdadeira, a criança pode se tornar inapta para a vida em sociedade, optando pela reclusão em seu mundo fechado.


O que elas pedem dos robôs é aquilo que elas sentem falta, como carinho e atenção. Mas eles jamais podem oferecer tais coisas de forma verdadeira. Uma máquina tratada como um amigo é algo que anula qualquer sentido tradicional do conceito de amizade. A máquina sempre será indiferente a nossos sentimentos, por mais que seu desempenho nos convença do contrário.

Na segunda parte do livro, os brasileiros já poderão se identificar com muito mais facilidade. Afinal, somos recordistas nas redes sociais. Turkle argumenta que nos apresentamos como pessoas diferentes daquelas que realmente somos, normalmente uma fantasia daquilo que gostaríamos de ser.
Um tipo de relacionamento incerto surge, concomitantemente ao risco de tratarmos os outros como objetos descartáveis, que existem apenas para nossa diversão temporária ou conforto. Todos querem centenas de “amigos” em seu perfil, curtindo cada passo de suas “vidas”. Tudo absolutamente superficial.

Com a incessante conectividade, as pessoas acabam ficando sozinhas como precondição para estarem juntas, pois é mais fácil se comunicar estando focado, sem interrupção, quando o local de encontro é a tela do aparelho. Seja na praça pública, na estação de trem ou no metrô, cada um mantém suas conversas partindo da premissa de que as demais pessoas são não apenas anônimas, mas ausentes. As pessoas ficam ansiosas quando não estão conectadas ou quando aguardam um próximo email ou comentário no Twitter ou Facebook. Ninguém mais suporta a solidão e a espera.

A vida nas redes sociais deixa de ser uma fuga esporádica para se transformar na melhor coisa da vida. Todo o resto pode ser ignorado ou “pausado” para responder uma nova mensagem. Muitos deixam de viver aquele momento de forma genuína, pensando apenas em postar as fotos do evento na rede, ou fazer algum comentário no Twitter. Vive-se para os outros, pelas aparências, pela quantidade de gente que vai “curtir” sua experiência, e não mais pela própria experiência em si. Alguns acabam viciados na hiperatividade em rede, na adoção de diversas tarefas simultâneas, como se isto fosse sinônimo de produtividade. Na verdade, estão se enganando, fazendo tudo de forma incompleta, pois precisam da sensação de hiperatividade.

Outro problema que costuma emergir dos novos hábitos é a superficialidade das trocas de mensagens. Como cada um recebe centenas diariamente, e criou-se o hábito de responder a quase todas, as mensagens precisam ser extremamente simples. A comunicação deve ser instantânea, o que é incompatível com problemas complexos.
Além disso, esta postura encoraja o desapego às pessoas. Como temos que responder a centenas de mensagens, naturalmente despersonalizamos cada uma delas.

De forma similar, quando temos centenas de “amigos” no Facebook, acabamos tratando indivíduos como uma unidade. Amigos se tornam fãs. Eles se transformam em algo próximo de objetos. Buscamos compaixão, mas na “intimidade” online encontramos com freqüência a crueldade de estranhos. Estamos todos juntos, mas sozinhos. Uma solidão coletiva.

Rodrigo Constantino

PORNIFICAÇÃO DA IMAGEM DA MULHER NA MÍDIA DE MASSA

“Tais imagens também demonstram aumentar os índices de descontentamento físico e/ou desordens nos hábitos de comer entre homens, mulheres e meninas; e eles também demonstram diminuir a satisfação sexual entre homens e mulheres”.

Um estudo feito por sociólogos da Universidade de Buffalo revelou um aumento em imagens “pornificadas” de mulheres nos meios de comunicação populares. Os pesquisadores estão alertando que essas descobertas são motivo para preocupação porque uma pesquisa anterior revelou que tais imagens de mulheres têm consequências negativas para homens e mulheres.

Erin Hatton e Mary Nell Trautner, professores assistentes no Departamento de Sociologia da Universidade de Buffalo (UB), são os autores do estudo “Equal Opportunity Objectification? The Sexualization of Men and Women on the Cover of Rolling Stone” (Objetificação de Oportunidade Igual? A Sexualização de Homens e Mulheres na Capa da Revista Rolling Stone), que será publicado na edição de setembro da revista “Sexuality & Culture” (Sexualidade e Cultura).

Hatton e Trautner examinaram mais de 1.000 imagens de homens e mulheres na revista “Rolling Stone” de 1967 a 2009. Eles escolheram “Rolling Stone”, de acordo com Hatton, porque “ela é um veículo de comunicação bem estabelecido da cultura popular. Não é explicitamente sobre sexo ou relacionamentos… e assim oferece uma janela útil para vermos como as mulheres e os homens são geralmente retratados na cultura popular”.

Os autores mediram a intensidade das representações sexualizadas desenvolvendo uma “escala de sexualização”. A escala dá pontos de imagens por sexualização se os lábios da pessoa focada estão abertos ou a língua estava aparecendo, se a pessoa focada está parcialmente vestida ou nua, ou se o texto que descreve a pessoa focada usou linguagem sexualmente explícita.

Hatton e Trautner revelaram que na década de 1960, 11% dos homens e 44% das mulheres na capa da “Rolling Stone” eram sexualizadas. Na década de 2000, a percentagem de homens que eram sexualizados havia aumentado para 17% e a percentagem de mulheres para 83%.

“Na década de 2000, havia 10 vezes mais imagens hipersexualizadas de mulheres do que de homens, e 11 vezes mais imagens não sexualizadas de homens do que de mulheres”, disse Hatton.

“Constatou-se que representações sexualizadas de mulheres legitimavam ou agravavam a violência contra as mulheres e meninas, bem como assédio sexual e atitudes anti-mulheres entre homens e meninos”, diz Hatton. “Tais imagens também demonstram aumentar os índices de descontentamento físico e/ou desordens nos hábitos de comer entre homens, mulheres e meninas; e eles também demonstram diminuir a satisfação sexual entre homens e mulheres”.

“Embora na superfície essas descobertas não sejam de surpreender, fiquei realmente surpreso com a intensidade da sexualização das mulheres relativa aos homens”, Hatton disse para LifeSiteNews (LSN).

“Tais imagens foram muito criticadas na década de 1970, mas desde então nós como cultura não pensamos que elas sejam particularmente problemáticas”, ela disse. “As pessoas dizem, ‘Pois bem, o que esperar? O sexo ajuda a vender!’ Ou, ‘Somos uma sociedade sexual’. Mas se esse fosse o caso, teríamos imagens hipersexualizadas de mulheres, mas não homens, ao longo do tempo”.

“Acho que é hora de abrirmos um novo e acalorado debate público sobre o uso generalizado de tais imagens e o problema que provocam, e penso que haveria acordo geral de ambos os lados do espectro político de que essas imagens são problemáticas”, disse Hatton.

Escrito por Jeremy Kryn | 16 Setembro 2011
Tradução: Julio Severo

DEUS E O DIABO SEM DEDO

Lula morreu e, Deus e o Diabo brigam porque nenhum dos dois quer ficar com ele. Sem acordo, pedem a mediadores uma solução, que decidem por uma proposta que se alterne um mês no céu e outro no inferno.

No primeiro mês, Lula fica no céu.

Deus não sabe o que fazer, quase fica louco.

O metalúrgico bagunça tudo. Atrapalha todos os elementos das orações e da liturgia. Dissolve o sistema de assessoria pessoal dos anjos, tenta formar uma coligação de maioria absoluta na base da compra de votos.

Suborna os arcanjos e os querubins.

Transfere um km quadrado do céu para o inferno.

Nomeia anjos provisórios aos milhares. Intervém nas comunicações aos Santos.

Troca as placas das portas de São Pedro.

Envia um projeto de lei aos apóstolos para reformar os Dez Mandamentos e anistiar Lúcifer.

Funda o PTC, o "Partido dos Trabalhadores Celestiais", com estrela azul clarinho. O céu vira um caos.


As pessoas não o suportam mais e promovem piquetes e invasões. Deus não vê a hora de chegar o fim do mês para mandá-lo para o inferno..

Quando Lula, finalmente, se vai, Deus respira aliviado. Mas lá pelo dia 20, começa a sofrer novamente, pensando que dentro de 10 dias terá que voltar a vê-lo.

No primeiro dia do mês seguinte nada acontece e Lula não volta do Inferno.

No quinto dia, ainda sem notícias, Deus estava feliz, mas logo começou a pensar que, tendo passado mais tempo no inferno, Lula poderia querer passar dois meses seguidos no Paraíso...

Desesperado com a mera possibilidade, Deus decide ligar para o inferno para perguntar ao diabo o que estava acontecendo.

Ring...ring...ring...!!!

Atende um diabinho e Deus pergunta:

"Por favor, posso falar com o Demônio?"

"Qual dos dois?", - responde o empregado - "O vermelho com chifres ou o filho da puta sem dedo?"

IMPORTANTE: TODO AQUELE QUE LER ESTA PIADA, TEM A OBRIGAÇÃO MORAL DE, EM DEFESA DA JUSTICA E DA DEMOCRACIA, RETRANSMITÍ-LA A PELO MENOS 10 PESSOAS.
SE VOCE ROMPER A CADEIA, ... ELE PODE VOLTAR EM 2014 !!!

HOMENS EM EXTINÇÃO


Eu não sei se já contei, mas sou uma admiradora da ala masculina. Gosto de observar e perscrutar o universo, os atos e trejeitos masculinos com brilho nos olhos.

Vejo que os homens em alguns quesitos estão bem além das mulheres. Mas, não posso deixar de colocar que sinto falta de uma qualidade de homens que está cada vez mais escassa e isso tem ficado mais em voga porque tenho assistido muitos filmes antigos, rs.

O Gentleman
Não conheço exemplo mais perfeito de gentleman que Clint Eastwood.

Não vejo necessidade de um homem abrir a porta do carro para mim, embora seja gentil. Mas o gentleman não é somente um cara cortez, é aquele que sabe reconhecer e conduzir uma mulher. Sabe que ele é O Homem, e o item principal disso: tem verdadeiro prazer dessa posição.

Não é para impressionar, a pior coisa é um cara ser gentil para impressionar, é falso, é feio e dura pouco, no primeiro deslize ele faz uma tosqueira, fato. O cara que é um gentleman simplesmente flui nas ações, gosta de conduzir, de seduzir pela masculinidade e mantém um alto nível de conteúdo.

Não sejamos bobas, nós sabemos que desde o primeiro minuto o desejo de um homem é acabar na cama. O grande lance é sempre como ele vai conduzir esse caminho.

O Estrategista

Eu não sei se esse tipo de cara ainda existe. Na minha adolescência até uns 20 e poucos topei com uns tipos desses absurdamente enlouquecedores.

Sabe quando você vê uma coisa, decide que quer e traça o caminho em direção ao seu desejo? Esse é o Estrategista.

O Estrategista tem prazer em conhecer seu alvo. Ele observa sua geografia, admira e deseja, mas não é levado pelo consumo rápido. Seu prazer está em se alimentar da vítima inicialmente de forma platônica e finalmente avassaladora.

Agora, não confunda isso com aquele cara que baba seu ovo ou as paixonites platônicas jamais realizadas, o objetivo desse cara é te enlouquecer por te conhecer mais que você mesma e concretizar a coisa toda.

Ele procura descobrir seus hábitos, o que você gosta, como gosta e porquê gosta e não necessariamente curte as mesmas coisas, mas o ato de saber já o estimula.

E o que tem de maravilhoso nisso? Uma das melhores sensações para nós mulheres, é se sentir única. É saber que o interesse do cara não é frívolo, não é por todas e é direcionado ao nosso jeitinho-estranho-único, além de sua intenção estar aquém do prazer próprio. O que se parece muito diferente da energia dos caras de hoje em dia, que parecem tratar todas as mulheres como um buraco quente.

Eu não sei se as mulheres andam tão fáceis que não vale a pena o sabor da conquista, ou se os caras andam profundamente preguiçosos, o fato é que não tenho visto mais esse tipo de qualidade nos homens.

O Conquistador

Perigoso esse cara. Muito perigoso. O tipo do homem que deveria ter um cartaz de “FUJA” na testa.
Perfeito conquistador de Amor à toda prova.

O tesão desse maluco está em te conquistar. Ele não é necessariamente um estrategista e muitos são carentes de profundidade, mas o ato da conquista... Ulálá! Obviamente é um ótimo observador, porque para ser um bom conquistador tem que fazer a mulher se sentir única, certo?

O que mata nesse indivíduo é que muitas vezes o tesão dele acaba ali, conquistou acabou. Próxima!

Dica: Veja o filme Amor à toda Prova.

O Tântrico


Eles ainda existem de fato? Se sim - oh Deus -, nenhum tem cruzado meu caminho.

Esse tipo é daqueles caras que degustam o corpo de uma mulher como vinho. Deu pra entender?

Quando eu era adolescente ainda existia uma coisa que acredito não haver mais hoje em dia: o “rala”. Que era quando você e o gatinho encontravam um escurinho pra brincar de ficar com tesão de roupa, com muitos beijos e mãos. Mas me parece que esse prazer anda extinto na galera e eles andam preferindo cair direto no tchacanabutchaca. Uma pena.

Enfim, o cara tântrico te leva por esses caminhos, te faz subir pelas paredes e suar a camisa pra conseguir o que você quer ao ponto de começar a sonhar com a coisa toda, uma loucura! Sexo pra ele é uma aventura e uma viagem.

Ele nutre uma admiração e desejo pelo feminino e não estou falando de parada zen, e sim da degustação máxima e plena da coisa.

Don Ruan, um degustador do feminino.


Depois que prazer ficou resumido a meter e gozar, esse cara entrou em franca extinção.

O Interessante


Não acho tanto que esse tipo esteja em extinção, pelo contrário, mas acredito que ele tenha características que são legais de serem cultivadas pelos homens de forma geral.

Ele não é feio, mas também não e bonito. Não é alto, nem baixo. Tem conteúdo, é inteligente e sabe se colocar. Não é piegas, não é babento, porém é atencioso. Um cara perigoso, um conjunto perfeito e harmônico de coisas.

Esses caras aí tem uma excelente auto estima, ou pelos menos parece. E não há nada mais charmoso do que um homem que SE sabe charmoso.

Esse cara usa o perfume certo, a roupa certa e tem os trejeitos certos, não pra mim, nem pra você, mas em benefício de seu próprio estilo. Admirável, simplesmente admirável.

Pode não ser lá um grande amante, mas é um cara que sempre se esforça.

Ubersexual? Sei lá, mas é uma qualidade admirável nos homens.

O Sincero

O meu pai! Na verdade, a pergunta que nunca quer calar é: porque – a maioria, não todos – os homens são mentirosos?

Eu já contei aqui que fui uma mentirosa compulsiva, e digo: sob nenhuma hipótese a mentira vale a pena.

Eu sei que os caras dizem que as mulheres não sabem lidar com a verdade, ou que eles inventam histórias para não complicar, mas o fato é que a mentira sempre complica de qualquer forma.

Sou a favor da idéia de que, se não posso ter um relacionamento sincero, não vale a pena tê-lo. Se o cara que estiver comigo for um pé no saco e criar caso com tudo que falo ou faço, não vale a pena.

Mas tem homem que tem um radar para mulher complicada, sendo assim, para sobreviver ao relacionamento ele tem que sustentá-lo com mentiras. O chato disso, é que se torna um hábito tão forte que mesmo ao encontrar uma companheira tranqüila, a mentira continua como um verme encrustado.

Mentir é uma opção pessoal, mas como vejo muito dessas reclamações nos relacionamentos, resolvi colocar como um item difícil de ser encontrado nos gajos.

Falo do homem sincero sem ser grosseiro, por que tem uns caras que tem usado da sinceridade como uma faca.

Itens Cuidado e a Beleza:
Para começar não é sobre estética, é sobre o cuidado com o outro, com a relação - seja ela um contato num bar ou um casamento de anos - e a beleza intrínseca das coisas.

Cuidado são itens pequeninos que adicionados viram monstros apaixonantes, e a Beleza é quando temos a atenção de criar uma aura Beleza nos relacionamentos: lugares, coisas, pessoas, comportamentos e tudo que nos lembre um pouco da magia da vida, isso é a Beleza. Homens que tem um cuidado especial com suas mulheres e trazem uma cultura de Beleza nas relações são insubstituíveis.

É isso, fica a dica e o desejo dos caras assumirem e gostarem de si mesmos por terem tais características, independente da qualidade de mulheres que cruzem seu caminho.

Sempre estará na moda...

Monik Ornellas