sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

VIVENDO DE LUZ, OU VÁ ENGANAR O CACETE!!!

Ontem à noite, por falta de programa melhor e excesso de preguiça, assisti um documentário chamado “Vivendo de Luz”, que aborda pessoas que supostamente não comem, não bebem – no meu tempo isso se chamava “viver de brisa” –, não evacuam, não urinam, só se alimentam de luz e, apesar disso, são pessoas normais.

Para começo de conversa, dada à essa óbvia impossibilidade bioquímica, confesso que já comecei a assistir o troço meio pau da vida, mas me animei ao ver que médicos também começaram a dar declarações sobre o assunto. Eram dois hindus, um alemão e um francês.

Papo vai, papo vem, eles falando das “óbvias impossibilidades” e eis que aparece o primeiro fotófago, fantasiado de guru, disposto a se submeter a um teste em um hospital na Índia sob a supervisão de um médico. Ele ficaria dez dias fechado em um quarto sendo monitorado por câmeras 24 horas por dia. Se ficou, não sei. Mostraram apenas algumas sequências do maluco em posição de lótus e mais nada e, a seguir, o doutor Sri Matabarata Não Sei das Quantas deu seu depoimento dizendo que aquilo era fantástico, etc. e tal.

Corta pro dotô alemão e uma mulher que disse ter adquirido o poder de viver de brisa através de um pregador, que mais se assemelhava a um crente da Universal, se submete ao mesmo teste durante os mesmos dez dias, com a diferença que ela sairia do quarto uma vez por dia para fazer uma batelada de exames. No final, a mesma cantilena: veio o dotô Fritz e disse que era impressionante que os exames dela se mantiveram normais apesar do jejum, mas não mostrou evidências de nada.

Com o francês, docteur Jacy Borreaux de Couproir, la même chose.

Depois do final apoteótico do documentário que não documentou, eu, que pensava que o negócio era sério, fiquei imaginando se esses médicos têm vergonha na cara, se eles não temem perder pacientes com essa pantomima, o quanto eles ganharam para participar dela e quem foi que os comprou.

Saí mais pau da vida que entrei.
Por Ricardo Froes

"SUA EXCELÊNCIA, A SENHORA PRESIDENTA DILMA"

O texto é cômico, porque debocha do abuso de autoridade, que violenta a etimologia de uma língua por decreto, ou por decisão de ordem superior, o que dá no mesmo.
Essa anedota linguageira de inovar o feminino de PRESIDENTE, já deu 'pano pra manga' a todos os que possuem a competência do chiste, ou da ironia e até mesmo do sarcasmo. Gramática por decreto é mais uma inovação petista, que desrespeita o fundamento de uma língua, o que já é café pequeno, considerando que a própria Constituição já foi atropelada algumas vezes, quando manda o interesse dos grupelhos e suas pequenas ambições.
Recebi por email de um velho amigo, e achei por bem divulgá-lo aqui, neste pedaço, que acredito muito bem freqüentado, principalmente pelo povo 'dasoropa'.
Vale à pena rir um pouco, nesses tempos tão sem graça,embora cheios de intolerância com o tal do "politicamente incorreto".
Vamos a ele...
m.americo

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Agora, o Diário Oficial da União adotou o vocábulo presidenta nos atos e despachos iniciais de Dilma Rousseff.

As feministas do governo gostam de presidenta e as conservadoras (maioria) preferem presidente, já adotado por jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão.

Na verdade, a ordem partiu diretamente de Dilma: ela quer ser chamada de Presidenta. E ponto final.

Por oportuno, vou dar conhecimento a vocês de um texto sobre este assunto e que foi enviado pelo leitor Hélio Fontes, de Santa Catarina, intitulado "Acolha a Vernácula".

Vejam:

No português existem os particí­pios ativos como derivativos verbais.
Por exemplo: o particí­pio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante.

Qual é o particí­pio ativo do verbo ser? O particí­pio ativo do verbo ser é ente.
Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a função que expressa um verbo, há que se adicionar a raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha.

Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo seria:

"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizantas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta."

Assim ela pareceria mais inteligenta e menos jumenta.