segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

PARE DE ARRUMAR DEFEITO NO SEU CORPO!!!


Não importa o formato que ele tenha, é com ele que você dorme e acorda todos os dias. Odiar certas partes do próprio corpo, é como assinar um contrato vitalício de auto insatisfação. E não se engane, isso tende a crescer.

Com as redes sociais e com essa globalização sobre o "corpo ideal", homens e mulheres sofrem por não fazerem parte do mundo dos "magros, perfeitos, malhados, sarados e aceitos pela sociedade". Isso está num nível de doença.

Vou te contar um segredo que as industrias de emagrecedores, lipos e dietas não contam: NINGUÉM PRECISA TE ACEITAR, NEM TE AMAR PARA VOCÊ SER FELIZ. E mesmo que todas as pessoas te venerem, se, você não se aceitar e amar do jeitinho que você é, nunca, absolutamente nunca se sentirá feliz e satisfeita com a vida.

Então, só uma pessoa precisa gostar de você: VOCÊ MESMO(A). Coisa boa, né?! Muito mais fácil de resolver.

É por aí...

Nunca desista do Amor!!!

Não importa quantas desilusões você tenha tido, acredite no amor. Não importa se você é um brutamontes, uma patricinha ou uma mãe de família, somos como plantas, o que rega nossa vida de beleza e alegria, é a crença interna no amor. Não só nos relacionamentos, mas em todas as coisas. Então, não se permita deixar secar.

Vejo muitas pessoas usando suas desilusões amorosas como escudo e jogando a responsabilidade de ser amado nos ombros de seus parceiros. Esse comportamento nos leva à uma espiral constante de falência amorosa. Ninguém é responsável pelo seu sofrimento, seja ele passado ou presente.

Entenda o seguinte: você precisa se repaginar, aprender com as situações, crescer, se apoderar cada vez mais de você mesmo e continuar acreditando no Amor, sabendo que deu sempre seu melhor, sem jogos ou concessões.

Acredito de verdade, que o Amor começa quando começamos a gostar do nosso jeitinho, daquele pseudo defeitinho que é só nosso, quando nos damos carinho e atenção e daí, em correspondência ao nosso amor próprio, alguém fenomenal aparece para caminhar junto.

Então, não importa o quanto tenha doído, faça a digestão da experiência, repagine-se positivamente dentro dela, deixe ir comportamentos nocivos, empreenda novos e quando se sentir novo, abra-se para o Amor, sempre.

11 de janeiro de 2016Monik Ornellas

TRAGO SEU AMOR PRÓPRIO EM UM POST



Não sou expert em assuntos do coração, mas, como todos nós palpiteiros-humanos: vivemos, digerimos e cuspimos nossas auto-verdades. Esse post é um pouco disso.

Um resumo do amor-próprio que fui lapidando ao longo de algumas surras emocionais da vida.

Não acredito em relacionamentos perfeitos, porque nós animais humanos, não somos perfeitos, mas, se nos esforçarmos em aprender com aquilo que vivemos, sempre carregando pensamentos e atitudes positivas em relação a nós e nossas expectativas, tudo pode dar certo, porque teremos os pés-no-chão necessários para fazer com que nossas relações nos levem à outros patamares de nós mesmos.

Então, seguem algumas dicas minhas para você fazer alguns despachos maneiros, tipo, inseguranças, viagens na maionese e pirações sem noção, blz?

Não queira quem não te quer. Simples e direto.


Ebó para quê? Querer pessoas que não estão afim de você é = você se odeia e tem baixa auto estima.

Eu sei que é difícil quando alguém que você está amarradona e arrastando caminhões de bosta te dá um pé na bunda, fazer o quê, coisas da vida. Levante a cabeça, sacuda a poeira e siga em frente.

Agora não entra numa de sair da brincadeira fazendo a linha "ele não sabe o que está perdendo", é palhaçada essa porra, coisa de gente insegura. Nem ele e nem você estão perdendo absolutamente nada, a não ser tempo e estresse numa parada que não corresponde suas expectativas. O ideal dos ideais, é não tê la - a expectativa-, algo quase impossível para nós seres ansiolíticos crônicos da vida moderna.

Entenda uma coisa, correr atrás de quem não te quer, reforça de uma forma inconsciente a dinâmica de não sermos bons ou merecedores o suficiente de um relacionamento maneiro e sadio. Então, seja forte e desencana.

Coloque os Pés no chão e veja a real.

Quem quer, realiza. Dá sinal, liga, responde, faz acontecer. Então, se liga nesse modo operante dele ou dela de criar desculpas e justificativas para o quê não é justificável.

Se ele quisesse ligar, ele ligaria, se quisesse chamar, chamaria. Contra tempos acontecem, mas observe atentamente os feedbacks, afim de C O N H E C E R  a dinâmica do outro. Não para jogar na cara, não para chantagear, não para criar dramas e discussões, e sim, para você se posicionar dentro da situação e escolher, se vai ou se fica.

Normalmente, as pessoas não se empenham em conhecer a dinâmica do outro. Rola a paixonite, a criatura se encanta de tal forma que flutua para o mundo da magia-sem-noção onde o gatinho(a) são os super-perfeitos-da-estrela. I S S O  N Ã O  E X I S T E.

Como ela atua sob estresse? Como ele é com você, quando está perante os amigos? Como ela age quando está apaixonada ou algo é do seu interesse? Veja a real.

Em específico as mulheres, mesmo sabendo que os caras estão dando desculpas indesculpáveis para atitudes como falta de respeito e cuidado, elas ainda assim, esperam que eles digam frases mentirosas que as façam sentir-se aceitas momentaneamente. Parece que é preferível ser enganada do que admitir a real da situação, que pode ser: ele só quer te comer, ela está te engalbelando, cozinhando em banho maria, ou mesmo mantendo no forno junto com todas as outras.

Eu acho tudo bem para qualquer uma dessas situações, desde que eu tenha a plena consciência disso, e faça minha escolha se quero entrar ou sair da brincadeira. Mas vejo que a maioria prefere se enganar para não entrar em contato com a rejeição.

Todas as pessoas mostram como são, basta você abrir os olhos, os ouvidos e querer enxergar o que é óbvio. E as vezes, o óbvio pode ser muito bom!

Não se iluda! Nós mulheres temos o péssimo hábito do auto engano.

Assista a esse filme como se estivesse num curso online de "colocar os pés na realidade":

Não faça jogos.

Transparência atrai relacionamentos transparentes. Jogos atraem relacionamentos turbulentos.

Jogos para criar ciúmes,  jogos para mostrar que você não se importa e dizer que é segura, jogos para se vingar, jogos, jogos, jogos.

Não há como criar um relacionamento legal, feliz e transparente se você tem o hábito de ficar o tempo todo jogando para obter reações positivas de alguém. Imagina se você engata num namoro,  o quão cansativo será sustentar um relacionamento baseado em jogos?

Se tem que fingir não ligar, fingir que não se importa ou qualquer outra dinâmica que não tem a ver com a forma na qual você se sente, cai fora.

Todos somos inseguros e neuróticos em algum nível, se você não pode ser autêntica, não vale a pena.

E nisso eu já coloco o pé no próximo item:

Seja você mesma sob qualquer circunstância.

Relacionamento onde você tem que ser o fantoche-do-sim, não vale a pena. E isso acaba voltando para o primeiro tópico do "não queira quem não te quer".

Viver uma história onde você não pode ter seus defeitos, suas inseguranças e fragilidades, não rola.

Porémmmm, entenda que, colocar no outro todas as suas neuras e inseguranças ao ponto de atazanar a vida e o equilíbrio da relação,  N Ã O  É  L E G A L!

Ser você mesma, é muito diferente de achar que o outro tem que aturar suas loucuradas porquê  "você é assim mesmo". Gente neurótica e sem noção cansa, psicólogo taí para isso amiga(o)! Invista numa auto estima equilibrada.

Só Existe um Único Amor na Vida

Sim, o Amor Próprio.

Fora esse, existem várias possibilidades de conhecer e amar das formas mais diferentes e inusitadas. Se seu nível de amor próprio é legal, é possível construir belas histórias e viver o que há para viver dentro delas, com ou sem final feliz. Que seja eterno enquanto dure.

Então desancana da ideia de que ele ou ela é o único amor da sua Vida. Estamos em 2016, faça um upgrade nas suas crenças e saia da princesa abandonada para a amazona que cai dentro das próprias realizações.

Não existe a pessoa Ideal

Todos temos defeitos, peidamos e arrotamos. Não existe a pessoa ideal e perfeita.

Podemos nos conectar com alguém em diversos níveis: sexual, intelectual e etc, mas, o crescimento do relacionamento se dá pelas dinâmicas que são criadas dentro das situações da vida. Acredito que, se conseguirmos aceitar as nossas mudanças e as mudanças do outro ao longo tempo, e ainda assim, sempre encontrar um ponto convergente de amor e admiração, isso é perfeito para mim.

Existem milhares de pessoas que são experiências ambulantes maravilhosas de se compartilhar, mas muitas delas podem não corresponder ao modelo Ken de homem, aliás, os homens andam bem aquém do Ken. Além de ser algo totalmente irreal.

Pessoas perfeitas tem algo de errado. 

Estranho? Eu penso o seguinte: um relacionamento perfeito acontece, quando duas pessoas se aceitam mutuamente em diversos aspectos, inclusive e principalmente dentro das suas individualidades, respeitando liberdade, escolhas e etc.

Partindo do princípio que a maioria das pessoas buscam "alguém que as complete", entendo que, quando alguém me diz que fulano é "perfeito", entendo: Ou ela está apaixonada, só vendo o quê quer vêr, ou, fulano é a marionete do "sim, meu bem" e ela continua vendo só o quê quer ver, ou, ele está no papel do Dom Ruan falando as frases certas para conquistá-la, escondendo quem e como ele realmente é, e... ela continua vendo, só o quê quer ver.

Entrar em contato com a realidade e ver que aquela pessoa perfeita, não é tão perfeita assim, dói, quem sabe até, desanima. A realidade pede ação e decisão. Por isso, muita gente prefere usar o óculos da auto ilusão.

Mas e se estiver dentro dos seus limites aceitá-la e amá-la do jeitinho torto que ela é? E se... a recíproca, for verdadeira??? Match!!!

Aprenda a Experimentar (específico p/ mulheres)

Não é porque você saiu com um mané e rolou uma transa, que tem que namorar com ele.

Ele é bom de cama?
É um cara legal? É parceiro? Te causa admiração?
Já o conheceu o suficiente para saber as neuras e escrotices dele?

Se tem uma coisa que acho muito legal de hoje em dia, é podermos experimentar gostos de diversos sabores.

Mas as mulheres por mais modernas que se digam ser, ainda carregam dentro de si uma culpa em relação as suas transas, e isso faz com que busquem um relacionamento com um cara só porque deu para ele. O cara nem foi bom de cama, ou, até dá um show na horizontal, mas é um pesadelo no cotidiano.

Cara, esse maluco não é para você! Aprenda a dizer não, mesmo que o sexo seja insano. Sexo com bad trip depois é uma merda federal.

Parece que estão sempre mega desesperadas por qualquer homem-merda, o que tem de sobra por aí, sem perceber que eles são pesadelos-emocionais-ambulantes.

Corra deles! Melhore sua auto estima e refine sua vibe, que homens super maneiros aparecerão.

Pergunte-se: Eu namoraria comigo?

Essa é a pergunta que não quer calar! Depois que me perguntei isso, após uma surra emocional homérica, minha vida mudou. Muito provavelmente, se você já carrega uma lista básica de desilusões amorosas, as respostas à essa pergunta não serão muito confortáveis, mas são necessárias para você cair na real e se realinhar.

Se você quer um príncipe, precisa ser uma princesa. Mas, Atenção, isso é uma metáfora, ok?

Não tem a ver com o ser o modelo barbie de princesa. Estamos em outra era, com outras demandas de relacionamento. Tem muito mais a ver com o quanto você está bem resolvida emocionalmente com suas questões internas.

Faça essa pergunta sem medo e com total sinceridade para você, relacione as respostas. Depois caia dentro para colocar cada uma delas em dia, afim de se sentir apta para um relacionamento real e sadio.

Não Existe Modelo Ideal de Mulher ou Homem, ENTÃO, Ame-se!


A bunda é pequena, mas é sua.
O peito não tem formato de pingo de leite, mas é seu.
O pau, o bíceps ou o tríceps não são tão grandes, mas são teus.
As pernas são finas, mas são suas.

11 de janeiro de 2016
Monik Ornellas

ECOLOGIA COM ECONOMIA

Recebo pela internet informações surpreendentes. Algumas são simplesmente inventadas, por vezes montagens fotográficas “photoshopadas”, com qualidade geralmente insuficiente para convencer. Memorizo algumas, porém marcando-as com um sinal gráfico de advertência.


Uma delas me diz que o grasnar dos patos e seus parentes – aquele quá-quá gutural e fanhoso – não pode ser reproduzido pelo eco. Como eu não disponho de pato nem de eco para checar se isso é verdade, pensei em indagar do onisciente Google se existe um filme do pato Donald locado numa região de ecos. Acatando piamente como verossimilhante o que Hollywood despeja torrencialmente na cabeça dos incautos, inclusive a proverbial sabedoria dos animais falantes, eu logo saberia se o Donald ouviu o eco daquela sua voz. Mas...

Por que será que entrei nesse labirinto? Ah! Por causa dos dois ecos aí no título. Não é bem o meu tema de hoje, mas acaba vindo a calhar, pois tanto a ecologia como a economia têm tudo a ver com animais falantes. Um escritor declarou que estaria disposto a entender a economia, se o convencessem de que alguém entende. Se os economistas falam do que não entendem, julgo-me no direito de qualificá-los como animais falantes. E as previsões de ecologistas sobre catástrofes climáticas merecem também o crédito de animais falantes. De outra espécie, claro.

Durante a Segunda Guerra Mundial, quando o Brasil se posicionou contra o eixo Roma-Berlim-Tóquio, os japoneses aqui residentes tornaram-se logo suspeitos e alvo de animosidade injustificada. No relato de uma japonesa sobre a época, chamou-me a atenção que a família dela quase só tinha como alimento as bananas cultivadas em casa, e economizavam comendo até as cascas. Comparando isso com a situação no próprio Japão, onde alguns tiveram de alimentar-se com a grama, a daqui não era tão ruim. Afinal de contas, muitas frutas podem ser comidas com a casca, e a emergência tornava mesmo gostosa a casca de banana.

A esta altura você deve estar achando que novamente me desviei do assunto, e não tenho nada de útil a dizer-lhe sobre ecologia e economia..

(Comer casca de banana!? Eu?!)

Não sejamos radicais, caro leitor, pois em situações de emergência vale o provérbio o que não mata, engorda. Muitos relatos de guerra mostram remanescentes dos exércitos cozinhando as próprias botas para se alimentar, e um filme de Charlie Chaplin apresenta a situação de modo cômico.

Tudo bem, dá para aplicar isso a uma economia de emergência, mas qual a utilidade para a ecologia? Muito simples, quando se considera que a quase totalidade do lixo pode ser reaproveitada ou reciclada. A casca de banana e muitos outros componentes do lixo têm algum tipo de utilidade. Ninguém vai sugerir cascas de banana e de outras frutas como alimentos humanos habituais, mas nada impede que alimentem os animais. Em propriedades rurais, até a água de lavagem dos pratos e talheres alimenta os porcos, e devo supor que eles e as galinhas não farão cara feia se a alimentação incluir cascas de banana, mamão, manga, maçã, pera, uva, caqui, etc.

O lixo urbano equivale a cerca de um quilo e meio por pessoa por dia, e contém grande variedade de resíduos como esses. Quase todo o lixo poderia ser reciclado, ao invés de alimentar a poluição; e no mínimo se pode dizer que isso reduziria o volume de lixo – uma conclusão acaciana. É claro que um economista vai logo perguntar: Compensa? Parece que o conselheiro Acácio não frequentou escolas de economia, e tanto ele quanto eu nutrimos a mesma suspeita: economia não tem nada a ver com o que todos entendem por economizar.

Para responder se compensa, quem não tem preconceitos contra os métodos tradicionais de trabalho dirá que sempre compensou, quando aplicado em pequenas comunidades. E se compensa quando a comunidade é pequena, por que não compensará se for corretamente implantado nas grandes?

Não espere nenhuma resposta coerente de economistas e ecologistas. Acho que vou indagar se o pato Donald tem explicação para isso.

11 de janeiro de 2016
jacinto flecha