segunda-feira, 27 de junho de 2016

QUEM É QUEM NO DRAMA BRASILEIRO?



Como uma trovoada distante o aumento de R$ 59 bi do funcionalismo relampejou no céu do “jornalismo de acesso” e logo se apagou quase sem ruído. Não se sobrepôs sequer à “propina” do dia esse prêmio aos culpados que aumentou em 1/3 a pena de quase 200 milhões de inocentes. Lindbergh Farias, Fernando Collor, Vanessa Graziotin, Eduardo Cunha e sua gangue, Jandira Feghali, Sérgio Machado, todos suspenderam por um minuto as hostilidades para apertar juntos o “sim“. E o “dream team” engoliu com casca e tudo essa terça parte do maior déficit de todos os tempos na largada da missão impossível para deter a mais desenfreada corrida de volta à miséria da história deste país. Tudo tão discreto que a manobra mal foi percebida na fila de seis meses de espera pelo exame de câncer do SUS, que é onde se “zera” esse tipo de fatura.

Quantos serão, dentre os 11,1 milhões de funcionários que comem 45% do PIB, aqueles que Ricardo Paes de Barros afirma que pesam o bastante para distorcer a média nacional de desigualdade de renda? Quanto custam os “auxílios” todos que o Imposto de Renda lhes perdoa? E os “comissionados” que mais que dobraram o gasto público sem que mudasse um milímetro a quase miséria dos médicos e professores concursados? Como vivem os aposentados e pensionistas sem cabelos brancos que, 900 mil apenas, pesam mais que os outros 32 milhões que pagaram Previdência a vida inteira somados?



Quanto, afinal de contas, o Brasil com “lobby” suga do Brasil sem “lobby”? A esta altura do desastre todo debate que se desvia dessa pergunta é enganação; toda pauta que não se oriente por essa baliza da desigualdade perante a lei é uma traição aos miseráveis do Brasil.

O mais é circo. Eduardo Cunha e o PT nos provam, acinte por acinte, o quão livre e indefinidamente se pode escarnecer da lei neste país desde que se esteja posicionado na altura certa da hierarquia corporativista. Variam as razões alegadas para se locupletar mas ninguém nega que é disso mesmo que se trata. São meses, são anos – são séculos, considerado o Sistema desde o nascimento – desse joguinho de sinuca silogística invocando pedaços de fatos para negar os fatos, meias verdades para servir à mentira, cacos de leis para legalizar o crime e o país inteiro esperando pra ver o que vai sobrar.

O jogo é esse porque nós o aceitamos. Não faz muito o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação fez a compilação: até 2014, já tinham sido editadas 4.960.610 leis e variações de leis para enquadrar nossa vida do berço ao túmulo desde que a Constituição foi promulgada em 1988. 522 a cada 24 horas destes 27 anos. 320.343 eram normas tributárias, 46 novas a cada dia útil!



É esse o truque: quem pode estar em dia com tudo isso no país onde a única função discernível do aparato legal é tornar impossível cumpri-lo?

Não fazer sentido é o elemento essencial do Sistema. Daí a palavrosidade ôca valer mais que os fatos nos nossos plenários e nos nossos tribunais. Se houvesse um meio racional de escapar, uma forma segura de se prevenir, uma regra que pudesse ser cumprida perdia-se o caráter de onipotência da autoridade constituída. Tem de ser irracional. Tem de ser impossível escapar deste “vale de lágrimas” a não ser pela unção dos “excelentes” com ou sem batina, ou toda essa indústria se esboroa. É ao que sempre estivemos acostumados…

Esboça-se uma resistência mas ela é isolada. Só vai até onde pode ir o pedacinho são da 1º Instância do Judiciário. E quem mais a saúda é quem mais a apunhala. Até agora, nem de leve foi arranhada a isenção a essa condição de permanente exposição à chantagem em que vivemos para os que a desfrutam por pertencer a corporações privilegiadas. A “lista de Teori” continua trancada e secreta. Foram afastados, sujeitos a confirmação, os que destruiram a obra de toda uma geração, mas não por isso; porque ficou claro que sua permanência implicaria a morte da galinha-dos-ovos-de-ouro. Mesmo assim, vultos sinistros nadam por baixo da decisão final do Senado. Só quem desafia a hierarquia do Sistema está sob ameaça real de remoção. Até Teori é objeto de chantagem. Mas o Sistema mesmo nunca esteve em causa.



Os “grandes empresários“? Estes jamais estiveram realmente isentos. “Culpados” por definição como somos todos e eles mais que os que jogaram menos, são os “hereges” da vez. Festeje-se com realismo, portanto. Nesse nosso modelo lusitano o Tesouro Real sempre saiu dos seus apertos com grandes Autos-de-Fé em que re-devora as “nobrezas” que fabrica.

“Eles”, os “nós” dos comícios do Lula, estes sim, continuam sem crise como sempre. São regidos por leis e julgados por tribunais que só valem para eles. Têm regimes de trabalho, remuneração e aposentadorias só seus. Entram no seu bolso a qualquer hora e sem pedir licença.

Dessa casta fazem parte réus e juízes da presente refrega. Desde que a corte de d. João VI desembarcou no Rio de Janeiro chutando os brasileiros para fora de suas casas seguem, todos, deitados no berço esplêndido da indemissibilidade para todo o sempre que se auto-outorgaram, tão “blindados” que já nem uns conseguem expulsar os outros quando a disputa pelos nossos ossos os leva a considerar exceções à sua regra de ouro. Reagem com fúria se alguém tenta devassar-lhes os segredos, vide Gazeta do Povo x Judiciário; Estadão x Sarney.



O “ajuste” começa pelo ajuste do foco. Por mais heróico que seja o esforço não se porá o país na reta correndo atras de tudo que essa máquina de entortar fabrica em série. Deixada como está, fará do herói de hoje o bandido de amanhã, sejam quantas forem as voltas no mesmo círculo. É preciso rever a conta que está aí pela ótica da igualdade perante a lei e, a partir daí, inverter, de negativo para positivo, o vetor primário das forças que atuam sobre o Sistema. O voto distrital com “recall” acaba com essa indemissibilidade e, com isso, põe o poder nas mãos do povo. Daí por diante tudo passa a ser feito pelo povo para o povo.

Aí sim, funciona.





27 de junho de 2016
in vespeiro
Artigo para O Estado de S. Paulo

PAI EXTREMOSO

Gleisi acha a Polícia Federal mais assustadora que a ladroagem em que o marido se meteu


“Vieram coercitivamente buscá-lo em casa, na presença de nossos filhos menores. 
Um desrespeito humano sem tamanho, desnecessário. Não havia nada em nossa casa que podia ser levado. Mesmo assim levaram o computador do meu filho”. 

(Gleisi Hoffmann, senadora do PT do Paraná, sobre a prisão do marido Paulo Bernardo, garantindo que os filhos ficaram mais abalados com a entrada da Polícia Federal na casa onde moram do que ficarão quando entenderem que o pai foi para a cadeia por ter enfiado a mão no bolso de servidores públicos endividados)

27 de junho de 2016
in Augusto Nunes, VEJA

O ÊXITO DO BREXIT


INTERNACIONAL - EUROPA



A Inglaterra já havia logrado a integração econômica do mundo muito antes de monstros burocrático-políticos como a União Europeia terem sido imaginados. O Estado-nação é a perenidade da antiga pólis, sempre ameaçada por alguma forma de império mundial.

Não foi surpresa para mim a vitória espetacular do Brexit (contração das palavras Britain e exit) no referendo inglês, selando a saída do Reino Unido da União Europeia. As análises que li dos defensores da permanência antes e depois da derrota foram ridículas: o terrorismo econômico falsificado a uma acusação sempre recorrente de refeudalização da Europa, quando na verdade não foi nada disso. Os britânicos como sempre fizeram prevalecer a razão e evitaram o mergulho do mundo (sim, seu exemplo vai ser seguido) na aventura do governo mundial, controlado por uma burocracia fria e insensível e com vocação de ditadura permanente.

O argumento pela permanência ressoa à obra de Ortega y Gasset, que nos anos Trinta já propunha a tese. Ortega era um estóico e, como tal, via com bons olhos o projeto de governo mundial controlado por uma elite esclarecida, mas via mais ainda na união europeia a possibilidade de fortalecer seus povos diante do vigor norte-americano e das antigas colônias, que mais das vezes se tornaram sociedades e economias mais fortes e complexas do que seus antigos colonizadores. O filósofo espanhol identificava a civilização com a Europa, numa miopia típica de períodos de transição. No pós guerra pudemos ver as florescentes economias colonizadas prosperarem com grande velocidade, inclusive o Brasil, a Índia, a China e o caso único e hegemônico dos EUA. A Europa era apenas mais um conjunto de nações como as outras.

Desde o Clube de Roma, passando pelo Tratado de Maastricht e suas imitações mundo a fora, como o Mercosul, parecia que esse era o caminho lógico e inevitável. Parecia... A experiência da União Europeia se mostrou um projeto abstrato de engenharia social, criando uma burocracia centralizadora e distante da fonte real de legitimidade de qualquer governante, o consentimento de seus cidadão. O acúmulo das tensões evoluiu para a abertura franca das fronteiras para imigrantes, especialmente islamitas. A invasão civil da Europa pelo Islã terá sido o erro estratégico mais óbvio e insustentável do projeto europeu e é difícil imaginar como aqueles países vão se livrar dos quistos populacionais estranhos em seus territórios. Mas a invasão se deu também com povos de outra origem, inclusive dos brasileiros, que fizeram de Portugal e da Itália corredores de passagem para seu destino final, mais das vezes o Reino Unido.

Nunca é demais repetir que o Inglaterra é para os ingleses, como a Itália é para os italianos e a Alemanha é para os alemães. Esse é o genuíno sentimento das gentes. O pano de fundo desse embate é o cristianismo, que mesmo em crise e administrado por ateus ainda mantém seu liame civilizacional. O Ocidente é cristão, antes de ser ateu e nunca será islâmico. Religião é algo mais sério do que pensam os ateus.

Um dos argumentos favoritos dos integracionistas estava no campo econômico, quando se sabe que isso é mistificação. Os que querem a saída do bloco europeu não querem o isolamento econômico, querem a integração, mas sem a submissão política. Afinal, a consolidação da União Europeia significaria a renúncia à soberania e portanto, do fundamento último da liberdade individual. Um império mundial será sempre uma ditadura e um corpo estranho para as nações e suas gentes. Portanto, o terrorismo econômico alardeado não passa de retórica vazia de quem não tinha melhores argumentos para convencer os eleitores.

A Inglaterra já havia logrado a integração econômica do mundo muito antes de monstros burocrático-políticos como a União Europeia terem sido imaginados. O Estado-nação é a perenidade da antiga pólis, sempre ameaçada por alguma forma de império mundial.

Hoje o mundo amanheceu melhor e mais livre. Os britânicos ainda uma vez deram ao mundo um exemplo de altiva liberdade. Uma questão de tempo que outros países sigam o exemplo. É um dia histórico, a comemorar. A decisão afetará toda a humanidade no caminho do bem e no evitar do mal.


27 de junho de 2016
Nivaldo Cordeiro

BREXIT, O FILME! DEVASSA A UNIÃO EUROPÉIA E REVELA AO MUNDO O DIABÓLICO PLANO PARA ESCRAVIZAR TODA A POPULAÇÃO MUNDIAL


Um atento leitor deste blog providencialmente postou o link para o vídeo acima. É imperdível! Todo legendado em português e de altíssima qualidade de imagem, som e legendas. Mas o principal é o seu conteúdo. Jamais vocês verão este filme nas grandes redes de televisão e muito menos das redes de cinema. O filme mostra tudo sobre as razões do denominado Brexit, ou seja a saída do Reino Unido da União Europeia que foi decidido em referendum.

Mas não é só isso. O filme devassa tudo. Vocês vão ver que a despeito de não estar na Europa onde estive apenas duas vezes às vésperas da entrada em vigor da moeda única, o Euro, tudo o que tenho escrito sobre o Brexit bate com a realidade dos fatos. Mas neste filme vocês verão muito mais. É algo impressionante, aterrador, de fazer inveja a qualquer despotismo do passado. A única diferença talvez seja a forma asséptica, sofisticada e luxuosa daquele viveiro montado em Bruxelas, onde burocratas arrogantes e perversos decidem como devem viver as populações de 28 países europeus. Agora 27, com a saída do Reino Unido. Notem que a Suíça, país dos mais desenvolvidos do mundo não integra a União Europeia.

Nem Hitler e nem Stalin sonharam com tal façanha. A diferença entre o totalitarismo da União Européia e o nazismo e o comunismo de outrora, é que os tecnocratas de Bruxelas lhe conferem uma aparência asséptica e incruenta. Eles terceirizam a eliminação dos que reagem às milícias islâmicas. Tanto é que há pouco tempo foram publicadas em séries fotografias de terroristas islâmicos degolando brancos ocidentais. E isto se deu em profusão por meio da grande mídia internacional. Reparem que sempre que noticiaram as degolas em momento algum censuraram o ato horrendo e criminoso contra brancos ocidentais. Lembro por exemplo, que a Folha de S. Paulo, à época, publicou uma matéria de um hipster bundalelê que esse jornal mantém como correspondente na Europa, uma matéria que relativizava a degola dos ocidentais pelos jagunços islâmicos.

O que o povo inglês em sua maioria acaba de fazer nesse referendo haverá de entrar para a história, da mesma forma quando os súditos do rei inglês limitaram o seu poder fundando o constitucionalismo moderno.
Estamos portanto perante uma mudança geopolítica com pretensão de nível global. Os jornalistas a soldo do movimento comunista do século XXI podem espernear, podem mentir, podem tergiversar. Mas serão massacrados pelos fatos que estão sendo expostos por meio da internet, mormente pelas redes sociais, blogs e sites independentes. Mais adiante esses mentirosos contumazes da grande imprensa nacional e internacional serão execrados em praça pública. Esses imorais serão hostilizados nas ruas, nos bares, nos restaurantes como tem ocorrido com a bandalha do PT. Não poderão colocar nas ruas os seus focinhos sujos.

Portanto, não deixem de ver este filme. Usem as redes sociais para divulgá-lo. Vamos viralizar este vídeo, vamos mostrar para as pessoas a verdade que os jagunços comunistas da grande mídia escamoteiam. 

TOTALITARISMO DISSIMULADO 
A postagem do vídeo no Youtube e a tradução e colocação das legendas é de Matias Pasqualotto. Ele também acrescenta à postagem um texto em que chama a atenção do leitor/telespectador sobre o fato de que a União Europeia não é uma experiência restrita à Europa. Ela é um modelo, um paradigma, para ser aplicado em todo o planeta. Claro, o Mercosul e a Unasul são os embriões desse sistema totalitário aqui na América do Sul. Leiam:
BREXIT O FILME mostra o perigo de fazer parte da UE. É seguro dar a um governo remoto além do nosso controle o poder de fazer leis? É seguro para nos amarrar a países que estão perto de ruína financeira, à deriva para um extremismo político assustador, e que sofrem de longo prazo, o declínio econômico auto-infligido?
BREXIT O FILME mostra o lado da UE que não querem que a gente veja: a burocracia se auto-servindo, o cinismo político, a falta de prestação de contas, as regalias, o desperdício, o nepotismo, a corrupção.
BREXIT O FILME destaca o perigo de se tornar um prisioneiro em uma provinciana e retrógrada "Fortaleza Europa". E explora as oportunidades emocionantes que se abrem para nós quando olhamos para além dos estreitos limites da UE.
BREXIT O FILME olha para o futuro, argumentando com força e persuasão que é mais seguro e mais sábio viver em um país que é livre, independente, auto-governado, confiante e global.
Reflita e faça um paralelo com a situação vivida no Brasil. Faz parte dos objetivos do FORO DE SÃO PAULO juntamente com o PT criar a PÁTRIA GRANDE, representada oficialmente hoje pela a UNASUL e com respaldo das piores ditaduras e as democracias mais frágeis da América Latina (Venezuela, Bolívia, Equador, Uruguai). É discutido abertamente por representantes dessas organizações a intenção de criar um PARLAMENTO SUL-AMERICANO. Como seria para o Brasil receber ordens de um parlamento longe do nosso país e que não presta contas a nenhum eleitor?

27 de junho de 2016
in aluizio amorim

OS MEDICAMENTOS QUE MATAM


Dia desses, lendo o respeitado jornal britânico Telegraph, descobri uma interessante matéria sobre a quantidade de pacientes de câncer que morrem devido ao tratamento naquele país.

Segundo apurou-se, um a cada dez pacientes sucumbe não enquanto vítima do câncer, mas por conta dos medicamentos ministrados. O fato é que as drogas e radioterapias atualmente disponíveis acabam por fragilizar o sistema imunológico do doente, que fica vulnerável a infecções e molésticas outras.

Cumpre registrar que somente foram utilizados nesta pesquisa casos nos quais o óbito ocorreu por conta exclusiva de um único fator absolutamente independente - ou seja, que em nada se relacione com o câncer.

Este quadro - o do tratamento que mata o doente - me trouxe à memória o combate ao tráfico de tóxicos. Segundo um relatório divulgado pela ONU, 200 mil pessoas morreram durante o ano de 2007 em função do uso de drogas ilícitas - maconha, cocaína, heroína etc.

Eis aí, sem qualquer sombra de dúvida, uma doença social a merecer tratamento. Não podemos assistir passivamente a tamanho morticínio. Como não deveríamos nos omitir diante das cinco milhões de vidas que perdemos a cada ano só por conta do vício de fumar, e bem assim dos 2,5 milhões de óbitos decorrentes do álcool - são, afinal, 7,5 milhões de semelhantes nossos que morrem por conta de substâncias claramente indutoras de dependência química, a despeito de absolutamente legais.

Mas fiquemos com aquelas 200 mil que morreram por conta das drogas ilícitas. São elas, evidentemente, causa de preocupação. E por conta disso nossa geração tem testemunhado uma verdadeira guerra contra os traficantes - este tem sido o tratamento prescrito.

O México, por exemplo, disponibilizou nada menos que 80 mil agentes da lei para combater os traficantes. Pois bem: entre dezembro de 2006 e dezembro de 2011 nada menos que 50.285 mexicanos perderam a vida nesta guerra - quase o mesmo índice dos EUA, país no qual calcula-se que a cada ano sejam perdidas 16.425 vidas e US$ 52,3 bilhões em conflito similar (dados de 2007).

Na Colômbia, ao custo de US$ 7 bilhões, a intervenção norte-americana na guerra ao tráfico já acarretou alguma coisa em torno de 50 mil vidas humanas

Aqui mesmo, no Brasil, 56,12% dos assassinatos tem ligação direta com o tráfico. Os mortos, em sua maioria, são jovens pobres entre 15 e 25 anos de idade - uma perda triste para um país que busca o desenvolvimento.

Diante deste quadro, não é de se estranhar a ponderação recente do ex-ministro e parlamentar britânico Bob Ainsworth, no sentido de que “a guerra contra as drogas tem sido um verdadeiro desastre”, e que é chegada a hora de serem discutidas novas opções.

Sugerindo que “os políticos e a imprensa deveriam se empenhar em uma discussão séria e genuína”, ele recordou a tragédia dos 13 anos de proibição do consumo de bebidas alcoólicas nos EUA para concluir em seguida que “após 50 anos de proibição global é hora de os governos elevarem o debate” sobre a grave questão das drogas ilícitas.

A quem achar que esta seja a conclusão de um só, segue uma declaração formal da Comissão Global sobre Políticas de Drogas: “a guerra global às drogas falhou, com consequências devastadoras para as pessoas e sociedades ao redor do mundo”.

Talvez, afinal, com razão William S. Burroughs, segundo quem “fizeram da droga algo ilegal e, ao mesmo tempo, fizeram indústrias milionárias da droga em ambos os lados da lei”.


27 de junho de 2016
Pedro Valls Feu Rosa é desembargador do Tribunal de Justiça do Espírito Santo

NÃO VAI TER GOLPE

27 de junho de 2016
postado por m.americo

MÚSICO REÚNE MULTIDÃO NA RUA

Musico reúne multidão na rua (extraordinário) - Musician gathers a ...

https://www.youtube.com/watch?v=21Bywx0X-Cw
9 de set de 2013 - Vídeo enviado por blackbarba
Musico reúne multidão na rua (extraordinário) - Musician gathers a crowd of people(Amazing)

27 de junho de 2016
postado por m.americo

CONTEÚDO OU FORMA? DO HOLOCAUSTO AO SACRIFÍCIO EM SAMUEL OU A VOZ DO POVO NÃO É A VOZ DE DEUS

TRATA-SE DA DIFERENÇA FUNDAMENTAL ENTRE FORMA E CONTEÚDO DA RELIGIÃO, MAS QUE TEM PROFUNDAS CONSEQUÊNCIAS POLÍTICAS. A ESSÊNCIA DA RELIGIÃO NÃO É O CUMPRIMENTO DA FORMA DOS RITUAIS ESTABELECIDOS PELA TRADIÇÃO, MAS O ENTENDIMENTO E REALIZAÇÃO INCONTESTÁVEL DA VONTADE DIVINA.


Entre os inúmeros holocaustos ordenados por Deus das tribos não judaicas que ocupavam a terra de Israel, o descrito em Samuel 1, 15 é especial porque nele Deus ordena a completa destruição de todas as criaturas vivas da cidade de Amalek, não apenas dos homens, mulheres e crianças, mas também de todo o gado. Saul, o Rei dos Hebreus, deveria obedecer estritamente ao ordenamento divino, revelado a ele pelo visionário [profeta?] Samuel, que atuava como porta-voz de Deus e intermediário entre Deus e Saul. 

Mas Saul poupa o rei de Amalek, Agag, e o gado, evitando realizar o extermínio total que fora ordenado por Deus. 
Saul poupou as coisas boas e úteis para seu povo [o gado] e destruiu as coisas ruins e nocivas [os pecadores de Amalek]. 

Isso provoca a ira de Deus externada a Saul por Samuel. Saul se desculpa dizendo que poupou o gado para realizar os rituais religiosos na forma sacrifícios de novilhos e ovelhas a Deus [curiosamente o sacrifício pelo fogo é também chamado Holocausto]. 

O que importa é o conteúdo e não a forma. 

A lição política para o presente é importantíssima. O reflexo politico dessa estória está na raiz de toda teocracia e perfaz a essência do Islam politico: 
O governante Saul tentou satisfazer a vontade do povo e não a de Deus, portanto não merece governar.


27 de junho de 2016
in serlva brasilis