domingo, 7 de janeiro de 2018

COM 85 ANOS, ANTHONY QUINN DANÇA COMO EM "ZORBA, O GREGO"

Na festa de aniversário, em que completou 85 anos, Anthony Quiin dança com todo vigor a música do inesquecível filme de Michael Cacoyannis – “Zorba, o Grego”, que recebeu sete indicações do Oscar.  Ele faleceu um ano depois (2001). Emociona assistir este vídeo!

07 DE JANEIRO DE 2018

ZORBA, O GREGO 1964 - MÚSICA E DANÇA (ANTHONY QUINN E ALAN BATES)

ZORBA O GREGO 1964 - A música e dança - Legendado - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=5IbhgocxCVk
23 de dez de 2016 - Vídeo enviado por V Cestaro
Do filme "Zorba o Grego" (1964), com Anthony Quinn e Alan Bates, incluindo a famosa música e dança.
07 de janeiro de 2018

ZORBA EL GRIEGO



Zorba el griego

Alberto Abella
07 de janeiro de 2018

LAST OF THE MOHICANS - THE GAEL - ROYAL SCOTS DRAGOON GUARDS

COLONNA SONORA - L' ULTIMO DEI MOHICANI



Colonna sonora-L'ultimo dei mohicani

07 de janeiro de 2018

CORAÇÃO VALENTE TRILHA SONORA


Coraçao valente trilha sonora

Barba de Bode

ANA VIDOVIC



Ana Vidovic

07 de janeiro de 2018

BACHIANINHA No. 2 & BACHIANINHA No. 1

BACHIANINHA No. 1 - PAULINHO NOGUEIRA & TOQUINHO



Bachianinha n° 1 - Paulinho Nogueira & Toquinho

07 de janeiro de 2018

MEU AMIGO VIOLÃO (ÁLBUM COMPLETO) - DILERMANDO REIS

ODEON (ERNESTO NAZARETH) - PAULINHO NOGUEIRA & TOQUINHO



ODEON (Ernesto Nazareth) - Paulinho Nogueira & Toquinho

07 de janeiro de 2018

HEITOR VILLA-LOBOS - UIRAPURU



Heitor Villa-Lobos - Uirapuru

07 de janeiro de 2018

O VIOLÃO DE VILLA-LOBOS POR TURÍBIO SANTOS


O Violão de Villa-Lobos por Turíbio Santos

07 de janeiro de 2018

SUÍTE POPULAR BRASILEIRA (HEITOR VILLA-LOBOS)


Turíbio Santos - Suíte Popular Brasileira (Heitor Villa-Lobos)

07 de janeiro de 2018

O FUTURO DA TERRA NÃO CAIRÁ DO CÉU, MAS DAS DECISÕES QUE TOMARMOS.

Ilustração do Duke (O Tempo)

O que vou escrever aqui será de difícil aceitação pela maioria dos leitores. Embora o que diga seja fundado nas melhores cabeças científicas, a situação do planeta Terra e seu eventual colapso, ou um salto quântico para outro nível de realização, não penetraram, no entanto, na consciência coletiva nem nos grandes centros acadêmicos. 

Continua imperando o velho paradigma, surgido no século XVI com Newton, Francis Bacon e Kepler, atomístico, mecanicista e determinístico, como se não tivessem existido Einstein, Hubble, Planck, Swimme, Capra e outros que elaboraram a nova visão do universo e da Terra.

Para iniciar, cito as palavras do Prêmio Nobel de Biologia de 1974, Christian de Duve: 
“A evolução biológica marcha em ritmo acelerado para uma grave instabilidade. Nosso tempo lembra uma daquelas importantes rupturas na evolução, assinaladas por grandes extinções em massa”.

GEOCIDA – Desta vez ela não vem de algum meteoro rasante, mas do próprio ser humano, que pode ser não só suicida e homicida, mas também ecocida, biocida e, por fim, geocida. Ele pode pôr fim à vida em nosso planeta, deixando apenas os micro-organismos, que se contam em quatrilhões de quatrilhões de bactérias, fungos e vírus.

Em razão dessa ameaça da máquina de morte fabricada pela irracionalidade da modernidade, se introduziu a expressão “Antropoceno”, uma espécie de nova era geológica na qual a devastação deriva do próprio ser humano (antropos). Ele intervém de forma tão profunda nos ritmos da natureza e da Terra que está afetando as bases ecológicas que as sustenta. Segundo os biólogos Wilson e Ehrlich, desaparecem entre 70 mil e 100 mil espécies de seres vivos por ano devido à relação hostil que o ser humano mantém com a natureza. 
A consequência é clara: a Terra perdeu seu equilíbrio, e os eventos extremos o mostram irrefutavelmente. Só ignorantes como Trump negam as evidências empíricas.

ECOCENO – Em contrapartida, o cosmólogo Brian Swimme e uma dezena de cientistas que na Califórnia estudam a história do universo se esforçam para apresentar uma saída salvadora. Eles criaram a expressão “era Ecozoica” ou “Ecoceno”, uma quarta era Biológica, Sucedendo ao Paleozoico, ao Mesozoico e ao nosso Neozoico.

A era Ecozoica parte de uma visão do universo em cosmogênese. Sua característica é não a permanência, mas a evolução, a expansão e a autocriação de emergências cada vez mais complexas que permitem o surgimento de novas galáxias, estrelas e formas de vida na Terra. 
Essa era Ecozoica representa uma restauração do planeta mediante uma relação de cuidado, respeito e reverência. 
A economia é não a da acumulação, mas a do suficiente para todos, de modo que a Terra refaça seus nutrientes. O futuro da Terra não cairá do céu, mas das decisões que tomarmos.

BEM-ESTAR – Cito Swimme: “O futuro será determinado entre aqueles comprometidos com o Tecnozoico, um futuro de exploração crescente da Terra como recurso, tudo para o benefício dos humanos, e aqueles comprometidos com o Ecozoico, um novo modo de relação com a Terra; em que o bem-estar de toda a comunidade terrestre é o principal interesse”.

Se este não predominar, conheceremos possivelmente uma catástrofe, desta vez efetuada pela própria Terra, para se livrar de uma de suas criaturas, que ocupou todos os espaços de forma violenta e ameaçadora às demais espécies, que têm a mesma origem e o mesmo código genético e são seus irmãos e irmãs. 
Temos que merecer subsistir neste planeta. Mas isso depende de uma relação amigável com a natureza e a vida e uma profunda transformação nas formas de viver.

Esta é a encruzilhada de nosso tempo: ou mudar, ou desaparecer.


07 de janeiro de 2018
Leonardo Boff, O Tempo