terça-feira, 25 de julho de 2017

SIMÃO E BOECHAT LISTAM IGREJAS CURIOSAS DO RJ

LÍDER HINDUÍSTA PEDE QUE CERVEJA BRAHMA MUDE DE NOME

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Charge do Kacio (kacio.art.br)
O líder hindu Rajan Zed pediu que a AB InBev reconsiderasse o nome de uma marca icônica para os brasileiros, a cerveja Brahma. Brahma é o nome do deus criador do universo no hinduísmo, mas também é o nome da marca brasileira desde quando a cervejaria foi criada, em 1888, no Rio de Janeiro.
“O caráter sagrado de Brahma não fica bem em propagandas de cerveja. Símbolos de qualquer fé, maior ou menor, não devem ser desrespeitados”, afirma o religioso, que é presidente da Sociedade Universal do Hinduísmo, e diz falar em nome de vários hindus que se sentem ofendidos pelo nome.
ATIVISTA – Zed, que mora nos Estados Unidos, é conhecido por abraçar causas contra grandes marcas. Ele também luta para que uma tampa de privada com uma imagem do deus Ganesha seja retirada da loja virtual Etsy, por exemplo.
Em sua conta do Twitter, ele se queixa de vários ícones hindus apropriados pelo comércio, como leggings com estampas temáticas. Zed ficou conhecido por ser o primeiro a conduzir uma reza de acordo com os ritos hindus no Senado norte-americano, em 2007.
O pedido de que a Brahma mudasse de nome, que se dirigiu à direção belga da AB InBev, foi feito em um evento em Nevada, nos Estados Unidos, neste mês de julho. A empresa não se pronunciou a respeito do pleito dos religiosos.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Certos líderes religiosos precisam arranjar um trabalho que lhes preencha as horas. A cerveja Brahma já existe há décadas. Nunca ninguém quis mudar o nome. Agora, aparece esta novidade nos States. É claro não vai dar em nada. (C.N.)

25 de julho de 2017
Deu na Folha

QUE TEMPOS

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Ilustração reproduzida de geradormemes.com
Não frequento missas, exceto as de sétimo dia, mas ouvi dizer que alguns padres, perigosamente afinados com o profano, estavam servindo hóstias sem glúten a seus fiéis. Enxerguei nisso o ápice da corrente campanha de desmoralização do glúten, uma inocente proteína presente na preparação de certos cereais e promovida a “bête noire” dos alimentos – daí tantos produtos ostentarem hoje na embalagem a frase “Não contém glúten”, como se isso garantisse a saúde e a vida eterna. Alimentarmente incorreto e banido até do altar, o que seria do glúten?
Por sorte, a Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos – uma espécie de Comissão de Constituição e Justiça do Vaticano relativa à liturgia – chamou às falas esses padres mais afoitos. Para ela, o glúten está no trigo de que se fazem as hóstias desde os pródromos da Igreja e, por isso, é tão sagrado quanto a própria hóstia – que, afinal, representa o corpo de Cristo. E, que se saiba, Cristo não era intolerante ao glúten.
DEPRESSÃO ROBÓTICA – Que tempos. Eu me pergunto o que H. G. Wells e Aldous Huxley achariam se vivessem hoje e soubessem que a inteligência artificial está evoluindo tão depressa que, em breve, o ser humano não conseguirá programar os robôs na velocidade que eles exigirão. E que isso provocará uma depressão em massa – não nos humanos, mas nos robôs, que precisarão de terapia.
E o que estarão pensando aqueles para quem maconha era sinônimo de rebeldia, diante da atual oferta de produtos industriais derivados da cannabis? Espaguete, molho pesto, mostarda, brownie, barra de granola, chá para cólicas menstruais, sabonete, xampu, protetor solar, hidratante, creme antirrugas, remédio para calos, óculos, cachimbo, biquíni, tênis, chinelo de dedo – e tudo pelas grandes grifes.
Bob Marley, quem diria, acabou em Wall Street.

25 de julho de 2017
Ruy Castro
Folha

DESPERDÍCIO DE TEMPO E ENERGIAS...

Desperdício de Tempo e Energias...


25 de julho de 2017
postado por m.americo