quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

ENTENDA O "FIM DO MUNDO", ENTRE A LOUCURA E RAZÃO, TECNOLOGIA E MITO



Primeiramente aviso aos “inteligentes” especialistas acadêmicos que advogam pela “pré-concepção de plantão”, a qual derivam “pré-conceitos” definidos: o que escrevo não representa uma visão religiosa ou dogmática da realidade, são apenas reflexões despretensiosas no intuito de discutir uma questão do senso comum que remete não apenas a preocupações de padres, pastores ou videntes, mas a cientistas, defensores do meio ambiente e pesquisadores renomados como Stephen Hawking e artistas consagrados como Bono Vox.

Definitivamente é preciso coragem para discutir tabus referentes ao esgotamento das condições naturais de sobrevivência do globo. As pessoas costumam se esquivar ou criticar impacientemente quando o assunto é “o fim do mundo”. Paciência, cada qual lida com o tema de acordo com suas condições emocionais, história de vida e formação cultural, independente da religião.

DENTRO DO UNIVERSO – De minha parte, apenas não ignoro que nosso planeta faz parte de um universo que compõe infinitas possibilidades, astros e vidas. Isso seria delírio? Pode ser, mas muito mais delirante é imaginar uma circunferência suspensa pela lei gravitacional no espaço, sofrendo influências de planetas como a lua e o sol, contendo vida, nos termos do planeta Terra, em meio ao cosmos.

Me poupem os “cientistas da verdade absoluta” quando se escandalizam com ideias sobre aproximações de cometas ou asteroides contra a terra. Mas me resigno, pois isso pode ser explicado pelo fato de a astronomia ser uma ciência muito recente e não raras vezes ser confundida com a velha astrologia. Certo, são diferentes, mas, uma advém da outra, quem poderá negar?

O fato é que não precisamos recorrer a nenhuma religião para saber que a situação do planeta é grave. Se alguém quiser “fontes” sobre o assunto, basta navegar na internet alguns minutos para descobrir o quanto o assunto é atualmente debatido.

É PRECISO DISCUTIR – Encontra-se desde textos e vídeos apócrifos, sensacionalistas, teorias conspiratórias a pesquisas sérias que trazem informações nada otimistas para o futuro da humanidade. Há o risco de essas informações causarem pânico na população? Acredito que sim. Ainda assim defendo que isso seja discutido porque se desejamos um futuro melhor para gerações futuras e o planeta, é preciso romper com atitudes dogmáticas, pragmáticas e fascistas como de governantes importantes de países altamente desenvolvidos que ignoram completamente o mal que sua ganância provoca no mundo. Hoje, pela dimensão global, Trump representa esses governos de racionalidade totalitaristas, entretanto, anteriormente, Bush já descartou a agenda social mundial ambiental “em favor da industrialização e da economia dos EUA”, com frases do tipo “Não é a poluição que prejudica o meio ambiente. São as impurezas do nosso ar que estão fazendo isso.”

QUEM QUISER VER – Concluo com uma provocação: afirmo que o fim do mundo está aí para quem quiser ver ou não. Depende de nós enterrar ou não as condições de sobrevivência da humanidade. Basta olhar à nossa volta para perceber que tabus e lendas referentes ao fim do mundo são analogias concretas sobre métodos racionais elaborados pelo próprio ser humano para lidar com a vida.

A ciência não admite o senso comum, embora parta deste. Isso é racionalidade bíblica traduzida pelo desenvolvimento tecnológico. Entendam como quiserem, ou, continuemos jogando o papel da bala na rua e a lata de refrigerante pela janela do carro; defendendo a pena de morte e o armamento civil; ignorando a ética invertendo valores; votando em políticos corruptos; disseminando o ódio e o preconceito…


02 de fevereiro de 2017
Silvia Zanolla

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